Agência Espacial e UFMA assinam Termo de Execução para desenvolver projeto de nanossatélite

Olá, leitor!

Segue abaixo a notícia publicada no site da AEB (sem data e hora de publicação) sobre um Termo de Execução para desenvolver projeto de nanossatélite assinado pela Autarquia com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Essa é uma excelente notícia, pois os cursos de Engenharia Aeroespacial de todas as universidades precisam desse tipo de suporte para o desenvolvimento das pesquisas e práticas nessa área, desde que o projeto SERPENS foi desestruturado.

Rui Botelho
(Brazilian Space)

Agência Espacial e UFMA assinam Termo de Execução para desenvolver projeto de nanossatélite


Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), assinou, no mês de agosto, um Termo de Execução Descentralizada (TED) com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), que estabelece a capacitação técnica e desenvolvimento de um projeto de nanossatélite, da categoria de cubsats. O projeto tem o objetivo de estudar os efeitos da ionosfera na comunicação entre o cubesat e a estação de solo.

Imagem: AEB em https://www.gov.br/aeb/pt-br/assuntos/noticias/agencia-espacial-e-ufma-assinam-termo-de-execucao-para-desenvolver-projeto-de-nanossatelite

O projeto, que se enquadra nas tendências mundiais do chamado new space, entre elas o emprego de artefatos menores e com ciclo de vida mais curto, tem o objetivo de capacitar estudantes do curso de Engenharia Aeroespacial da UFMA, além de estimular conhecimentos e habilidades para estudantes atuarem no setor espacial e empreenderem por meio da inovação. Os estudantes e professores da UFMA irão desenvolver a missão, o projeto, a execução e a operação de um cubesat, que é uma categoria de nanossatélites baseada em módulos padronizados de 10x10x10 centímetros.

O cubesat da UFMA também será utilizado como retransmissor de sinal para auxiliar na busca de embarcações perdidas no município de Raposa-MA. Alia-se, assim, o desenvolvimento de competências tecnológicas com a possível prestação de serviços à sociedade, que são duas das razões de ser da AEB.

A Agência também está em negociação com outras universidades públicas, com curso de Engenharia Aeroespacial, que ainda não foram beneficiadas com recursos da AEB para o desenvolvimento de nanossatélites. Em 2020, além da UFMA, também serão beneficiadas a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal do ABC (UFABC).

 Sobre a AEB

A Agência Espacial Brasileira é uma autarquia vinculada ao MCTI, responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira. Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial

Coordenação de Comunicação Social – CCS

Comentários

  1. Olá Prof. Rui Botelho!

    Endosso as suas palavras, realmente o apoio da AEB a projetos acadêmicos como esse ajuda e muito não só no desenvolvimento científico e tecnológico espacial nas universidades do país, bem como numa melhor formação de novos profissionais. Entretanto como já disse em comentários anteriores, o PEB completará no ano que vem 60 anos e já passou da hora de sermos mais ousados com os nossos projetos. Sendo neste caso a academia um player importante para voos mais altos. Vale aqui lembrar que já existe um projeto que envolve 13 instituições do país (universidades e institutos de pesquisas) que está parado e poderia perfeitamente ser o projeto mobilizador nesta área (o outro seria o do veículo lançador) que o país precisa, não só para o avanço científico e tecnológico brasileiro, como também o avanço geopolítico, tão importante quanto. Trata-se da 'Missão ASTER', um verdadeiro desafio para toda comunidade cientifica espacial do país. Outra missão tão significativa que poderia também obter o apoio da AEB se não fosse a estupidez é a inveja de certas pessoas que militam nos bastidores de Brasília e dessa agência de brinquedo, é certamente a Missão Lunar Garatea-L coordenador pela startup espacial Airvantis com outras instituições do pais, entre elas a USP São Carlos, o INPE e o ITA, mas hoje se nada mudou, infelizmente acho difícil um entendimento nesse sentido, pois o jogo de ego entre as partes não permitiria.

    Abs

    Duda Falcão

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