AEB Publica Termo de Referência da ETEC do Sistema Inercial

Olá leitor!

No dia de ontem (31/07) finalmente a nossa pífia Agencia Espacial divulgou em seu novo Portal o ‘Termo de Referência’ relativo à Encomenda Tecnológica (ETEC) do Sistema Inercial que o leitor pode acessar clicando aqui.

Pois então, após a publicação um especialista que leu o tal documento me enviou a seguinte avaliação:

“Muito triste – querem cruzar o burro com uma zebra e esperar que fale chinês e moicano”.

Pois é leitor, a coisa tá feia, realmente esse documento é mais um que comprova a ‘incompetência dirigida’ dessa gente, um verdadeiro jogo de ‘Cartas Marcadas’ que nos levará a mais um saque do erário público.

Muito triste leitor como bem disse o especialista acima, mas essa briga agora será de um outro blogueiro, pra mim chega, fui banda mel.

Duda Falcão

Comentários

  1. Duda você poderia colher uma posição oficial da CLC..
    Seria interessante o Dr Waldemar comentar tecnicamente sobre este termo.

    Pelo que eu entendi, eles querem o sistema que tenha girometros e acelerômetros nacionais,o problema que os acelerômetros do IEAV atingiram um grau industrial faltando ainda um longo caminho pra servirem em um projeto espacial
    Em relação ao girometros eles querem um mais preciso do que o desenvolvido para o Sisnav....

    "Prazo para está Etec de 36 a 72 meses". Hummmmmm

    ResponderExcluir
  2. Lendo o texto, como leigo, portanto passível de dizer asneiras. Mas o propósito é de um SNI top de linha para ser usado inicialmente no VSB30, que tem características próprias (4.2.6 do TR) que já serão suficientes para VS 50 (4.2.10 O SNI validado em voo no VSB-30 será adaptado a taxas de rolamento superiores
    às projetadas para o voo do VS-50.). Estão fazendo ao contrário? Do mais custoso para o menos custoso em esforço técnico?
    Não seria o caso de desenvolver SNIs mais simples, em um menor período de tempo e irem ganhando experiência? Esse não é o método do desenvolvimento ágil, que é utilizado por empresas líderes, inclusive espaciais? 36 meses podendo se expandir por mais 36 meses. Não é tempu dimais nãum?
    As startups não podiam adquirir foguetes menores de sondagem até chegar a um VSB 30 e usar tal abordagem, desenvolvimento ágil? Porque a AEB não adota uma parceria de riscos, com tais empresas? Porque esse período tão longo (3 a 6 anos)?
    É um bom tema para o podcast PEB, do spotify.

    ResponderExcluir
  3. Gustavo você tem razão no que se refere ao caminho do mais simples para o mais complexo. Entretanto, há um detalhe que lhe passou desapercebido. O VSB30 não possui sistema de controle, portanto não necessita de SNI. Ele seria usado apenas para teste ambiental do SNI - que seria uma carga útil do voo. O objetivo desta ETEC é um SNI para o VLM e VS-50

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Heisenberg, foi isso que deduzi. Por que desenvolver algo mais complexo para um veículo menor? Três anos depois, o que virá?...

      Excluir
    2. A especificação do SNI é para o VLM e não um veículo menor. O VS 50 será o precursor do VLM (sendo seus estágios)

      Excluir
    3. Pois é, Heisenberg, pelo que entendi, item 4.2.10, eles vão validar no VSB30. E vai ter um alto desempenho por uma característica exclusiva do VSB30. Porque não adaptar um veículo menor com as características desse veículos maiores, que serão os lançadores? A minha dúvida é: vão gastar um tempo monstruoso (mínimo 3 anos, podendo chegar a 6), sem necessidade, para ser possível de ser aplicado em um veículo menor, quando com requisitos menos onerosos conseguiriam no VS-50 ou VLM?
      O objeto da ETEC não seria melhor descrita com a entrega de uma solução suficiente para os veículos maiores? Deixa os proponentes acharem a solução.

      Excluir
    4. O alto desempenho mencionado diz respeito à dinâmica do foguete e não da plataforma. Entretanto vc tem razão no q se refere à colocar condições para a solução. Deviam se ater a definir o problema. Não seria porque a solução já existe e não quer ser adotada ?

      Excluir
  4. O SISNAV nao serviria nao?

    ResponderExcluir

Postar um comentário