Demanda Nacional Por Satélites Desperta Interesse de Empresas Estrangeiras

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (05/09) no site da Agência Espacial Brasileira (AEB) destacando que a demanda nacional por satélites desperta interesse de empresas estrangeiras.

Duda Falcão

Demanda Nacional Por Satélites
Desperta Interesse de Empresas

Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)


Brasília, 5 de setembro de 2014 O Brasil é hoje alvo da atenção dos grandes operadores e fabricantes internacionais de equipamentos, tanto satélites como equipamentos de terra, além de fornecedores de diversas modalidades de serviços, segundo Rubens Glasberg, presidente do 14º Congresso Latino-Americano de Satélites, evento que termina hoje (5) no Rio de Janeiro.

O empresário destaca que os investimentos na área de satélites são de longo prazo. “Não são investimentos para um ou dois anos. Um satélite dura 15 anos. Para projetar e construir são cinco. Então, é um negócio de 15 anos”. Segundo Glasberg, o investidor da área de satélite não pensa o Brasil em termos conjunturais, considerando a atual redução do crescimento econômico, mas projeta o país à frente, e vê muitas oportunidades.

Pela manhã o vice-presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Jarbas Valente, fez um balanço da licitação de satélite feita neste ano, que conferiu direito de exploração de satélite brasileiro para transporte de sinais de telecomunicação, além de abordar a nova configuração do mercado e como ficarão as licitações no futuro.

Glasberg observou que no Brasil, tal como ocorre em todo o mundo, é crescente o uso de satélites para televisão. “Temos a alta definição, que exige cada vez mais bandas de satélite. Logo mais teremos a ultra-alta definição 4K, que exigirá mais banda ainda; tem o crescimento do acesso à banda larga, e só se consegue chegar a regiões remotas via satélite”, acrescentou.

Aplicações – A tecnologia ultra high definition (UHDTV) 4K, usada em televisão e cinema digital, contém quatro vezes mais pontos na tela do que o padrão Full HD, mais recente.

O executivo lembrou outras aplicações para os satélites, tanto militares, de governo, como sociais, e salientou o desenvolvimento, em curso, de um satélite geoestacionário de comunicação e defesa, em parceria do Brasil com outros países. O SGDC, segundo ele, deve estar pronto em 2016.

O congresso reuniu representantes das principais operadoras do mercado nacional e latino-americano de comunicações via satélite para falar sobre estratégias, oportunidades e futuros lançamentos.


Fonte: Agência Espacial Brasileira (AEB)

Comentário: E nas entrelinhas, isto não vai acabar nada bem para o Brasil.

Comentários

  1. É obvio que as empresas estrangeiras se interessam, ainda mais sabendo que os nossos "governos" recentes não têm dado a mínima para o nosso programa espacial, é o que eles mais querem, um mercado cheio de necessidades e sem condições de se auto suprir.

    E a AEB ainda publica isso como sendo uma "coisa boa", o que no atual contexto, obviamente, não é.

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