NanosatC-Br1 Completa Três Meses em Órbita
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (19/09) no site do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que o NanosatC-Br1 completou três meses em órbita.
Duda Falcão
NanosatC-Br1 Completa Três Meses
em Órbita
Sexta-feira, 19 de Setembro de
2014
Lançado de uma base russa em 19 de junho, o NanosatC-Br1 -
primeiro cubesat brasileiro - está operacional e transmitindo dados para
estações localizadas em Santa Maria (RS) e São José dos Campos (SP).
Desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e
Universidade de Santa Maria (UFSM), o NanosatC-Br1 leva a bordo
instrumentos para o estudo de distúrbios na magnetosfera, principalmente na
região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul, e do setor brasileiro do Eletrojato
Equatorial Ionosférico.
“Já temos uma quantidade de dados razoável das cargas úteis e da
plataforma. Muitos ensinamentos estão sendo extraídos através da operação do
NanosatC-Br1, do seu comportamento e performance que serão utilizados em
futuros satélites desta classe”, diz Otávio Durão, pesquisador do INPE.
Além de testar circuitos integrados resistentes à radiação projetados
no Brasil, para utilização em futuras missões de satélites nacionais, a
capacitação de recursos humanos para a área espacial é um dos principais objetivos
do projeto do cubesat.
O desenvolvimento do NanosatC-Br1 permitiu que estudantes
tivessem a supervisão de especialistas do INPE e atuassem diretamente em todas
as fases para construir e colocar um satélite em órbita - desde a especificação
e desenvolvimento do cubesat, até a montagem, integração, testes, lançamento,
operação e recepção dos seus dados.
O cubesat possui três cargas úteis: um magnetômetropara utilização dos
seus dados pela comunidade científica; um circuito integrado projetado pela
Santa Maria Design House da UFSM; e o hardware FPGA, que deve suportar as
radiações no espaço em função de um software desenvolvido pelo Instituto de
Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Participa ainda do projeto o Instituto Tecnológico de Aeronáutica
(ITA), que possui em São José dos Campos (SP) uma estação terrena que recebe
dados do NanosatC-BR1.
Mais informações: www.inpe.br/crs/nanosat
Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
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