IAA e UnB Realizam em Dezembro Workshop Sobre Cubesats na América Latina
Olá leitor!
A Academia Internacional de Astronáutica (IAA na sigla em
inglês) em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) realizará entre os
dias 08 e 11 de dezembro em nossa capital federal o “1º Workshop da IAA Sobre Cubesats
na América Latina (1st IAA Latin
America Cubesat Workshop)”.
Segundo a organização do evento, esta iniciativa surgiu
devido ao crescente interesse na região pelas atividades espaciais com
cubesats, pelos bem sucedidos lançamentos recentes dessas cargas úteis na
América Latina e tendo como objetivo reunir os principais players da região num
fórum de discussão de oportunidades e compartilhamento de novas ideias e
resultados.
Para mais informações, visite http://cubesatbrasilia.akamido.com/
Duda Falcão
Fonte: Nota formulada com informações do Blog Panorama
Espacial.
Comentário: Bom, bom, muito bom mesmo leitor. Entretanto,
como ponto negativo desta iniciativa temos a participação da ACS que
infelizmente é uma das patrocinadoras do evento. Uma clara demonstração de que
seus idealizadores tentam de todas as formas sobreviver caminhando em direção
ao mercado de lançamento de pequenos satélites no Brasil e na América Latina.
Tendo como carro chefe um foguete com tecnologia ultrapassada, altamente tóxica
e que não atende ao mercado (Geoestacionário) para o qual foi mal projetado (isto
devido a sua baixa capacidade de carga), fora o fato de também não poderem
atuar no mercado geoestacionário sem que o Brasil estabeleça primeiro um Acordo
de Salvaguardas Tecnológicas com os EUA, esses energúmenos agora naturalmente
tentam encontrar um novo ‘nicho de mercado’ (pequenos satélites geralmente usam
equipamentos e peças que não sofrem restrições tecnológicas) onde possam atuar
com este trambolho tóxico, constituindo assim também uma nova ameaça aos
projetos de nossos veículos lançadores de satélites projetados para atender
este mercado, e pasmem, dentro de nosso próprio quintal e com a anuência de um
presidente de agência incompetente que deveria estar lutando pelos interesses
do Brasil na área. Vale lembrar de que
quando o Sr. Roberto Amaral (o banana responsável por toda esta história) começou
a defender a assinatura deste desastroso acordo, o discurso era que o Cyclone-4
não atrapalharia o orçamento dos projetos dos veículos brasileiros que estavam
em desenvolvimento e não atuaria em hipótese nenhuma nos mercados desses
veículos. Pois é, tá aí o resultado. Lamentável.
Duda,
ResponderExcluirEu só complementaria dizendo que a anuência não é só da cúpula.
A anuência é GERAL !!!
Afinal, quem cala consente, e se os que estão dentro do PEB não fazem nada, não tomam nenhuma medida de manifestação drástica CONTRA tudo isso, estão dando apoio tácito.
Para mim, já deu. Já passou (e muito), de qualquer limite.
São TODOS culpados !!!
E começo a acreditar que os "energúmenos", estão em TODOS os níveis.
Caro Marcos!
ExcluirEu também concordo que sem um movimento conjunto de toda Comunidade em prol do PEB esta situação irá mudar algum dia. Entretanto, o Sr. José Raimundo é o presidente da instituição que coordena as atividades espacias do país, e como tal, deveria dar o exemplo liderando esta mesma comunidade e resolver toda esta situação. O Sr. José Raimundo deveria entender que como presidente da AEB a sua lealdade para com esse desastroso governo deveria se encerrar no momento que os interesses do PEB e do Brasil entrarem em choque com os interesses desse governo (quase sempre), mesmo que isto representasse a sua demissão. Afinal se o mesmo é competente, como alguns acreditam que seja, não ficaria desempregado, mas teria dado a sua contribuição a nação brasileira trazendo a tona a verdade e estimulando outros profissionais a fazerem o mesmo.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Pois é, eu queria saber o que um político, que não entende bulhufas dessa área, estava fazendo na direção geral dessa empresa até 2011.
ResponderExcluirVamos perguntar pra ele onde foi parar o dinheiro que o governo socou nessa empresa pra construir o centro de lançamento em Alcântara. Sim, porque dinheiro teve de sobra mas as instalações que é bom nada.
Politicagem maldita.
Só pra deixar claro e evitar mal entendidos, me refiro ao Sr. Roberto Amaral (ramaral.org), político pernambucano que foi o Diretor Geral brasileiro da ACS desde a fundação até 2011. Em 2011 assumiu o brigadeiro Reginaldo dos Santos, ex-Reitor do ITA.
ExcluirRegistre-se ainda que a AEB declinou em participar do projeto QB-50 que poderia alavancar o desenvolvimento do VLM.
ResponderExcluirNem se a AEB participasse do QB-5000 o VLM teria o orçamento necessário kkk
ResponderExcluirPara quem não sabe do que se trata, ou para aqueles que sabem mas não entenderam o que poderia acontecer, o projeto QB-50, trata do lançamento em um mesmo "pacote" de uma rede de 50 CubeSats.
ResponderExcluirO projeto, originalmente previa o uso desse famigerado trambolho tóxico da ACS, o Cyclone-4. Se por um descuido do destino essa hipótese fosse bem sucedida, isso provavelmente decretaria o encerramento dos projetos do VLS e do VLM, isso sim.
Mas como dizem, as coisas certas acabam ocorrendo por caminhos surpreendentes, a situação geopolítica na qual a Ucrânia foi envolvida, provavelmente decretou a falência da ACS, o que é ótimo para nós, pois evitaria a continuação desse projeto infeliz, e ai sim, talvez sem outra alternativa, o projeto do VLM finalmente receba a prioridade e os recursos que merece.
Vamos aguardar o que acontece na Ucrânia, as consequências do que vier a acontecer por lá na ACS, e o que acontece nesse projeto QB-50. Talvez nesse simpósio de outubro eles decidam por uma outra alternativa de lançador. Vamos acompanhar isso também.