Nano Satélites Vão Fazer Coleta de Dados Ambientais
Olá leitor!
Segue abaixo uma pequena matéria publicada hoje (05/09)
pelo site do jornal “Tribuna do Norte” tendo como destaque os nanossatélites do
Projeto CONASAT que irão fazer Coleta de Dados Ambientais.
Duda Falcão
Nano Satélites Vão Fazer
Coleta de Dados Ambientais
Publicação:
2014-09-05 - 00:00:00
Responsável
pelo sistema brasileiro de coleta de dados ambientais, o Centro Regional do
Nordeste (CRN) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) trabalha, em
Natal, no Projeto CONASAT, constituído por seis nano satélites para coletar
esse tipo de informação no país. Ainda em fase de definição detalhada do
projeto, os primeiros testes estão previstos ainda para este ano, sendo o
primeiro, funcional, aqui em Natal no mês de outubro e o segundo, ambiental, no
mês seguinte em São José dos Campos, no interior de São Paulo. A previsão é que
o lançamento do primeiro nano satélite da constelação seja em 2016.
O
engenheiro, coordenador do projeto e do CRN, Manoel Mafra de Carvalho, explica
que esses satélites são necessários devido à maior precisão das informações e à
idade avançada dos atuais em órbita. “Hoje, os satélites SCD1 e SCD2 fazem esse
tipo de monitoramento cobrindo o país, mas foram projetados nos anos 80 e lançados
em 1993 e 1998 [respectivamente]. Estão velhos e o SCD1 já não funciona mais à
noite. A nova tecnologia que vamos usar permitirá maiores informações e de
forma mais rápida”, explica.
O
projeto foi todo desenvolvido pelo INPE/RN, com participação de engenheiros e
estudantes potiguares, além de colaborações de outros estados e dos Estados
Unidos, Holanda e África do Sul. “A iniciativa é pioneira porque normalmente se
usa satélite de grande porte para coleta de dados ou os nano satélites são
anexos a outros satélites e têm finalidade diferente”, explica Manoel Carvalho.
Os
satélites atuais, a 750 km de altitude, costumam passar
oito vezes sobre o território nacional, com intervalos de aproximadamente 103
minutos, seguidos de outras 10 horas sem cobertura (o equivalente a seis
viagens). Quando em órbita, a constelação ficará a 650 km e terá informações a
cada uma hora. Outra vantagem dos novos equipamentos em desenvolvimento está
nas suas dimensões. Os SCD têm formato cilíndrico, 1 metro de altura por 1,5 m
de diâmetro e costumam pesar mais de 100 quilos. Já os nano satélites serão no
formato “cubesats” (junção das palavras cubo e satélite, em inglês), com
arestas entre 20 e 30 cm e peso de oito quilos.
Fonte: Site do Jornal Tribuna do Norte - 05/09/2014
Comentário: Bom, bom, muito bom mesmo e o Blog também tem
acompanhando o desenrolar do desenvolvimento do Projeto CONASAT, apresentando
sempre notícias e mais recentemente em julho, realizamos uma entrevista com o Coordenador
do Projeto, o Eng. Manoel J. Mafra
de Carvalho, que pode ser revista pelo leitor clicando aqui.
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