Mostra em Brasília Reúne Soluções e Inovações nas Áreas Aeronáutica, Espacial e de Defesa
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota publicada ontem (03/09) no site da
Força Aérea Brasileira (FAB), destacando que mostra em Brasília irá reunir até
o dia 06/09 soluções e inovações nas áreas Aeronáutica, Espacial e de Defesa.
Duda Falcão
APARELHAMENTO
Mostra Reúne Soluções e Inovações
na Área de Defesa em Brasília
FAB participa da exposição
BID Brasil com mísseis e maquetes de foguetes
Publicado:
03/09/2014 - 11:15h
Em um área de 36
metros quadrados, a Força Aérea Brasileira (FAB) apresenta, na 3ª Edição da
Mostra da Base Industrial de Defesa (BID Brasil), equipamentos e maquetes das
áreas de defesa, aeronáutica e espaço. O evento, realizado no Centro de
Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília, vai até o próximo sábado (6/9),
quando será aberto ao público em geral no período das 9h às 17 horas. (área
externa). Quem visitar o estande da FAB poderá ver maquetes de foguetes
lançadores de satélites, como VS 30, VSB 30 e VLS. Também estão expostos
mísseis MAR-1 e MAA-1B e bombas BEX 11, utilizadas em treinamento.
Nesta edição
participam da feira 84 empresas, um aumento de 20% em relação ao ano passado. A
abertura oficial do evento, na terça-feira (2/9), contou com a participação do
ministro da Defesa, Celso Amorim, e dos comandantes do Exército, General de
Exército Enzo Martins Peri; da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de
Moura Neto; e da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito.
O ministro da
Defesa ressaltou a importância da indústria de defesa e destacou o aumento de
investimentos na área. “Quando
nós olhamos para trás e vemos como se comportou o investimento em defesa nos
últimos dez anos, vimos que ele saiu de 900 milhões de reais para mais de 9 bilhões
de reais, o que significa um crescimento considerável desse setor. Isso não
quer dizer que não tenhamos dificuldades, mas temos sistematicamente conseguido
obter das autoridades econômicas aquele essencial para que os principais
projetos, ou pelo menos a maioria esmagadora deles, não tenham sido
interrompidos”, analisou Celso Amorim.
O principal
objetivo da BID Brasil é apresentar a qualidade e tecnologia presente nos
produtos ao público, incluindo potenciais compradores internacionais e adidos
militares de países no Brasil. A feira reúne as principais soluções e
equipamentos tecnológicos produzidos pela indústria de defesa nacional como
radares, munições, Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT), veículos blindados,
novos processos de produção e preparo de alimentos desidratados, sistemas de
rastreabilidade, entre outras inovações.
“Queremos
destacar a tecnologia dual, ou seja, aquela que tem uso tanto militar quanto
civil. O setor de defesa investe fortemente em tecnologia e acaba sendo ponta
de lança para o desenvolvimento de outros segmentos”, avalia Ricardo Santana,
diretor de Negócios da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil), que em parceria com a Associação Brasileira das
Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), promove a BID Brasil.
Mercado
De acordo com a
ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Defesa e Segurança), as
companhias que atuam no mercado de defesa geram, juntas, cerca de 25 mil
empregos diretos e 100 mil indiretos, movimentando mais de US$ 3,7 bilhões/ano,
sendo US$ 1,7 bilhão em exportação, e US$ 2 bilhões em importação.
“Para cada
emprego na indústria de defesa são gerados outros quatro empregos de alto nível
na cadeia de produção. Isso é um ganho social e industrial extraordinário”,
explicou Sami Youssef Hassuani, presidente da ABIMDE.
Segundo pesquisa
realizada pela entidade, esses números podem mais que dobrar nos próximos 20
anos devido aos grandes projetos anunciados pelo governo. A expectativa é de
que os investimentos girem na ordem de US$ 120 bilhões a longo prazo, sendo US$
40 bilhões já anunciados para programas voltados para vigilância das fronteiras
marítimas, aéreas e terrestres do país.
Até 2020, o
Brasil tem a possibilidade concreta de praticamente dobrar o número de postos
de trabalho altamente especializados. A estimativa é de que o setor gere cerca
de 48 mil novos empregos diretos e 190 mil indiretos. Já para 2030, a
expectativa é ainda melhor, passando para 60 mil novas vagas diretas e 240 mil
indiretas.
Fonte: Site da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br
Comentário: Bom, bom, muito bom mesmo, mas espero que a Área Espacial não seja um 'patinho feio' nesta mostra, e tenha realmente seu espaço garantido nas negociações que possam
acontecer.
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