Rapidinha 1

Olá leitor!

* Segundo o site do MCT, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) vão enviar aos Estados Unidos em março sete cientistas brasileiras de destaque para um intercâmbio técnico-científico.

As agraciadas são: Nelissa Peralta Bezerra, do Instituto Mamirauá; Anna Luiza Ilkiu Borges Benkendorff, do Museu Paraense Emilio Goeldi; Magda Bittencourt Fontes, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas; Giovanna Machado, do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste; Suely Druck, da Universidade Federal Fluminense e do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada; Maria Lucia Santana Braga, da Secretaria de Políticas para as Mulheres; e Isabel Tavares, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Porque sete e não dez? Porque não há ninguém ligado ao setor espacial especialmente na área de tecnologias críticas como subsistemas de satélites e propulsão líquida? O setor espacial é ou não é estratégico?

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* Segundo o jornal “O GLOBO” de 19/01 a “Marinha do Brasil” com apoio do governo federal irá investir um total de R$ 900 milhões que permitirão que a INB (Indústrias Nucleares do Brasil) tenha condições, a partir de 2016, de enriquecer e fazer a conversão no Brasil de todo o urânio para a segunda recarga da usina Angra 3. Hoje, para Angra 1 e 2, essas etapas são feitas no exterior. A economia para o país com a realização dos processos internamente será de US$30 milhões por ano, a partir de 2016.

Pra tanto irá investir R$200 milhões na construção de uma fábrica para ampliar a produção dos conjuntos de máquinas (cascatas) de enriquecimento do minério que ficará em Aramar (SP) e os outros R$ 700 milhões inicialmente numa usina-piloto para nacionalizar outra etapa do ciclo do combustível nuclear que ainda é feita no exterior (a conversão do urânio, da forma de uma pasta amarela (yellow cake) em gás, o UF6) e posteriormente após o piloto, começará a construir (2012) uma fábrica que se localizará em Resende.

O “Comando da Marinha” está de parabéns por ter se articulado melhor politicamente com o ex-presidente LULA e assim o “Programa Nuclear Brasileiro” vem colhendo os frutos dessa bem sucedida articulação desde 2008.

Infelizmente para o PEB não houve essa articulação política do “Comando da Aeronáutica” e nem dos Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Defesa, fazendo com que não houvesse qualquer avanço significativo no setor espacial do país durante o governo LULA e em alguns casos até perda de conhecimento.

Como o leitor mesmo pode notar pelas notas acima, o governo continua não dando qualquer atenção ao setor espacial, apesar de vendê-lo como estratégico.

Quem sabe se os burrocratas e políticos de Brasília consultassem com mais freqüência o dicionário "AURÉLIO", entenderiam melhor o significado da palavra estratégico, ou talvez não.

Duda Falcão

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