Olimpíada Brasileira de Matemática é Porta de Entrada Para Conquistas Internacionais
Olá leitor!
Segue agora uma interessante nota postada dia (22/07) no site
do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) destacando
que a Olimpíada Brasileira de Matemática é porta de entrada para Conquistas Internacionais.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Olimpíada Brasileira de Matemática é Porta
de Entrada
Para Conquistas Internacionais
Criada em 1979, competição tem revelado talentos no país,
como Artur Avila,
vencedor da Medalha Fields em 2014, e a equipe nacional
que garantiu o
melhor resultado do Brasil na Olimpíada Internacional, em
Hong Kong.
Por Ascom do MCTIC
Publicação: 22/07/2016 | 17:29
Última modificação: 22/07/2016 | 17:41
Crédito: Divulgação
Brasileiros que participaram da Olimpíada Internacional
de Matemática, em Hong Kong, tiveram o melhor resultado
com seis medalhas.
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O Brasil conquistou este mês seu melhor resultado em 75
edições da Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), realizada em Hong Kong.
A equipe brasileira trouxe para casa cinco medalhas de prata e uma de bronze e
garantiu o 15º lugar na colocação geral, a frente de países tradicionais como
Alemanha, França e Romênia. Em comum entre os estudantes, além do interesse
pela matemática, está o início da trajetória de sucesso nas competições pela
Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM).
Criada em 1979 por iniciativa da Sociedade Brasileira de
Matemática, a OBM tem o objetivo de estimular o estudo da disciplina nas
escolas, aperfeiçoar a capacidade dos professores e descobrir novos talentos. A
partir do 6º ano do ensino fundamental já possível a qualquer estudante de
escola pública ou privada participar da competição. Os alunos que se destacam
são escolhidos para representar o país em competições internacionais.
"Boa parte dos jovens matemáticos brasileiros de
talento foi descoberta pelas Olimpíadas, como o Artur Avila, que em 2014 ganhou
a Medalha Fields, o prêmio de maior prestígio da matemática internacional,
comparado ao Nobel", afirma o coordenador da OBM e pesquisador Carlos
Gustavo Moreira, do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), ligado ao
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Ele acrescenta que as competições têm sido decisivas na
escolha dos jovens por uma carreira científica.
Alunos
Andrey Shan Chen, 16 anos, de Campinas (SP), foi
medalhista de prata nesta edição da IMO. Ele participou da OBM pela primeira
vez em 2010 e afirma que as competições abriram para ele a chance de novas
perspectivas. "A matemática é um mundo à parte. Entrar nesse mundo te dá
uma rede de relações e oportunidades que podem te ajudar pelo resto da
vida", diz.
Gabriel Toneatti Vercelli, 18, de Osasco (SP), não foi
muito bem na sua primeira participação na OBM, mas não se deixou abater.
"Utilizei esse pequeno fracasso como força propulsora para estudar mais,
porque foi a primeira vez que senti o quanto ainda tinha a aprender mesmo na
área que mais dominava", ressalta o medalhista de prata.
Já Pedro Henrique Sacramento, 17, de Vinhedo (SP), que
também ganhou a medalha de prata, relata que um mundo novo se abriu para ele
graças às competições. "Conheci lugares que nunca sonhei como Romênia,
Porto Rico, Tailândia, Hong Kong. Fiz amigos, conheci outras culturas e tenho
oportunidades com as quais nem ousava sonhar. As olimpíadas me abriram portas,
e sei que abrirão muitas outras", conclui.
Em 2017, a Olimpíada Internacional de Matemática vai ser
sediada pela primeira vez no Brasil. O calendário da OBM e das competições
internacionais podem ser vistos no site www.obm.org.br.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações (MCTIC)
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