Avançam as Obras da Nova Fonte de Luz Síncrotron Brasileira, o Sirius, Que Fica em Campinas
Olá leitor!
Segue agora uma nota postada ontem (06/07) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) destacando que avançam
as obras da nova Fonte de Luz Síncrotron Brasileira, o acelerador Sirius.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Avançam as Obras da Nova Fonte de
Luz Síncrotron Brasileira,
o Sirius,
Que Fica em Campinas
Segundo o LNLS, as obras estão entre as mais sofisticadas
do país,
com exigências de estabilidade mecânica e térmica sem precedentes
para
não comprometer a trajetória dos elétrons.
Por Ascom do MCTI
Publicação: 06/07/2016 | 18:54
Última modificação: 07/07/2016 | 18:42
Crédito: Ascom/MCTIC
Obras do Sirius no CNPEM, em Campinas (SP),
estão 28%
concluídas.
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As obras de cobertura do edifício de 68 mil metros
quadrados que abrigará a nova fonte de luz síncrotron brasileira, o Sirius, já
começaram, informou o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS). O Sirius
será uma ferramenta científica de última geração, usada na análise estrutural
dos mais diversos materiais. A luz síncrotron é a responsável por atravessar as
amostras e revelar as informações a respeito dos materiais investigados.
Planejada para ser uma das mais avançadas do mundo, a
fonte de luz Sirius será composta por um conjunto de aceleradores de elétrons
de última geração e estações experimentais chamadas "linhas de luz".
Todo esse complexo científico ficará abrigado dentro de um edifício construído
em uma área de 150 mil metros quadrados próxima ao campus do Centro Nacional de
Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). As obras, que
começaram em dezembro de 2014, estão 28% concluídas.
Segundo o LNLS, o prédio está entre as obras civis mais
sofisticadas já construídas no país, com exigências de estabilidade mecânica e
térmica sem precedentes.
Blindagem do Acelerador
Paralelamente à finalização da cobertura do prédio, será
iniciada a escavação do solo na região dos aceleradores, com objetivo de
preparar a fundação do piso especial que será instalado na área. A estabilidade
do piso onde serão instalados os aceleradores é essencial para evitar que
eventuais vibrações, internas ou externas, atrapalhem a trajetória dos
elétrons. Como o feixe de elétrons do Sirius deverá ter dimensões micrométricas
(ou seja, cerca de mil vezes menor que um milímetro), a estabilidade nesta
região é considerada um parâmetro crítico do processo construtivo.
Assim, o chamado "piso crítico" na região dos
aceleradores do Sirius será instalado sobre um solo modificado e implantado de
forma independente ao restante da edificação para mitigar vibrações. Além
disso, todo o piso deverá constituir um bloco único, confeccionado em concreto
armado e com 90 centímetros de espessura, o que evitará fissuras e deformações.
Estes cuidados são importantes porque, quanto mais concentrado for o feixe de
elétrons, melhor e mais brilhante será a luz síncrotron produzida e entregue
para os pesquisadores. A qualidade da luz gerada a partir da aceleração dos
elétrons é determinante para a qualidade dos resultados das pesquisas.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações (MCTIC)
Comentário: Caro leitor, se tudo que diz nesta nota do
MCTIC for verdadeiro, está ai uma daquelas situações em que comemoramos o fato
de estamos errados (pelo menos por enquanto). Diante disto, e caso o projeto do
Reator Multiproposito também estiver avançando, isto nos leva a fazer as seguintes
perguntas: Por que será então que a Classe Política demonstra ter uma tremenda má vontade pelas atividades espaciais do país? Será realmente que conhecemos todos
os problemas que emperram o desenvolvimento espacial brasileiro, ou há algo
mais ai ??? Leitor, será que tem boi na linha ??? É um caso a se pensar e muito
serio, pois se assim for, envolve descaso e sabe-se mais lá o que com a soberania
nacional. Veja o caso do Projeto Nuclear da Marinha, que mesmo afetado pelos
cortes continua avançado tanto em Aramar, como também no PROSUB. O que dizer da
área de Astronomia que, encabeçada pelo Instituto da USP e pelo Laboratório
Nacional de Astrofísica (LNA), entres outros, vem realizando um tremendo
desenvolvimento do setor nos últimos dez anos e temos ainda os outros projetos
de Defesa como o KC 390, e o tal carro de combate que substituiu o Urutu, todos
em fase avançadas de desenvolvimento. Pois é, porque será que só o Programa
Espacial do país, programa este que deveria ser o carro chefe da ciência no país é o
único que não merece a atenção devida? Principalmente quando se fala de
veículos lançadores de satélites, mola mestra necessária para o desenvolvimento
de todas as atividades deste setor no Brasil. Não é só um caso a se pensar, é
também um caso a se investigar, e como cidadão brasileiro exijo que algum órgão
governamental idôneo desta joça (será
que existe algum?), seja a ABIN, o MP, a PF, ou qualquer outro, investigue se
tem boi na linha interferindo no desenvolvimento espacial do país, e caso sim,
bote na cadeia os responsáveis. Por mim, mandaria todos para o ”Paredão de Fuzilamento”
como traidores da pátria, mas pra sorte deles não sou eu quem decide.
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