Ex-Aluno de Escola de Fortaleza Hoje é Uma das Mentes Brilhantes da NASA
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria publicada ontem (27/07) no site
do jornal “Tribuna do Ceará”, destacando que um ex-aluno de escola de Fortaleza
é hoje uma das mentes brilhantes da Agência Espacial Americana (NASA).
Duda Falcão
EDUCAÇÃO – TALENTO DE CASA
Ex-Aluno de Escola de Fortaleza Hoje é
Uma das Mentes Brilhantes da NASA
Gabriel Militão Vinhas Lopes, jovem com várias medalhas
em olimpíadas
no tempo do colégio Ari de Sá, desenvolve na NASA uma forma
de
prever o acontecimento de terremotos
Por Ana Clara Jovino
27 de julho de 2016 às 07:00
(FOTOS: Arquivo Pessoal)
Participando do Ciências Sem Fronteiras nos Estados
Unidos,
foi possível Gabriel se inscrever no Estágio de Verão 2016 NASA I-2.
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O ex-aluno do colégio Ari de Sá cursa Engenharia da
Computação, está fazendo intercâmbio pelo Ciências Sem Fronteiras e foi uma dos
dois brasileiros selecionados para participar de um estágio na Agência
Espacial Norte-Americana (NASA), em parceria com a Agência Espacial
Brasileira (AEB), desde junho.
Gabriel Militão Vinhas Lopes nasceu em Rio Claro, no
estado de São Paulo, aos 8 anos se mudou com a família para Fortaleza. Aos 11
anos, Gabriel decidiu participar da Olimpíada Brasileira de Matemática. Foi
quando, como ele diz, tomou gosto pela matéria.
Nos próximos seis anos, ele continuou participando de
diversas olimpíadas, de matemática e de informática, algumas ganhando medalhas
de ouro, outras de bronze e prata. Ao todo, foram 19. “Fiz grandes amigos
nas viagens das olimpíadas, era sempre bom reencontrá-los”, afirma o estudante.
Quando concluiu o ensino médio, foi aprovado no curso de
Engenharia da Computação na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São
Paulo. Mais tarde, ingressou no programa Ciências Sem Fronteiras e
foi aprovado na Universidade de Cornell, em Nova York (EUA).
Mesmo estudando fora, Gabriel tem boas lembranças de
Fortaleza. “Lembro das amizades que levo até hoje e da educação de excelência,
marca registrada da cidade”.
Participando dos Ciências Sem Fronteiras nos Estados
Unidos, foi possível Gabriel se inscrever no Estágio de Verão 2016 NASA I-2. Em
fevereiro, todos os alunos do programa receberam um email do edital de até 5
vagas para o estágio. Na primeira etapa, seriam selecionados 5 alunos para a próxima
fase.
O estudante de Engenharia da Computação se inscreveu sem
esperança, pois segundo ele a concorrência era grande e com pessoas muito
qualificadas. Então, para a surpresa dele, no dia 26 de fevereiro, saiu o
resultado com 15 alunos pré-selecionados para a segunda fase.
Gabriel está em um projeto que busca criar
um aplicativo
sobre terremotos.
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Ele conta que decidiram selecionar três vezes
mais candidatos pelo alto nível dos concorrentes. Gabriel acredita que o
que determinou sua seleção foi seu trabalho de iniciação científica que
realizou na faculdade e por seus resultados nas olimpíadas.
Na segunda etapa, os candidatos tinham que mandar uma
série de documentos, como histórico da universidade, currículo, carta de
recomendação e uma carta de motivação. Ele disse que foi bem corrido conseguir
tudo em pouco tempo, mas não é difícil achar motivação para um estágio na NASA.
No dia 20 de abril, o resultado foi divulgado.
Gabriel relata que, quando soube que foi aprovado, foi
uma situação curiosa, pois estava na aula e não pode comemorar, ficou muito
feliz, mas teve que se conter. “Só dei um abraço nos meus amigos e tentei me
concentrar”.
O principal desafio do estudante nos Estados Unidos
foi cultural, pois as pessoas são muito educadas e receptivas, mas muito
mais fechadas que no Brasil. Depois teve que se adaptar ao sistema da
universidade americana, que as matérias possuem menos aulas, mas é preciso uma
dedicação maior fora da sala de aula.
Já na NASA, o maior desafio foi a burocracia e a
adaptação a rotina de trabalho em um projeto completamente multidisciplinar e
com colegas de trabalho de diversos lugares.
Gabriel está em um projeto que busca criar um aplicativo
para terremotos. Ele está trabalhando com uma teoria de um cientista da NASA,
de que eventos que antecedem terremotos podem ser detectados na superfície para
prever terremotos. O jovem analisa dados do campo magnético da terra para criar
um algoritmo que possa determinar com horas de antecedência se um terremoto vai
acontecer ou não.
“A experiência de trabalhar em um projeto cientificamente
complexo e ao mesmo tempo com um gigantesco potencial de impacto na vida das
pessoas certamente irá me ajudar a resolver outros problemas no futuro”.
Gabriel volta para o Brasil em agosto para terminar sua graduação
e deseja ficar para contribuir com o desenvolvimento tecnológico e científico
do país.
Fonte: Site do Jornal Tribuna do Ceará - 27/07/2016
Comentário: Bom, bom, muito bom mesmo Gabriel, e daqui da
Bahia lhe desejo sorte e fico feliz em saber que retornará para contribuir com
o desenvolvimento tecnológico e científico de nosso país, mas tenha em mente
que não será nada fácil fazer isto. O país precisa de gente como você,
comprometida com o que faz, para que assim possa contagiar outros e quem sabe
realizar a mudança cultural que este pais precisa para se tornar uma grande
nação. Sucesso jovem.
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