MCTIC Vai Firmar Parcerias Com Universidades Para Apoiar Jovens Pesquisadores
Olá leitor!
Segue agora uma interessante nota postada ontem (19/07) no
site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) destacando
que o ministério vai firmar parcerias com universidades para apoiar jovens
pesquisadores.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
MCTIC Vai Firmar Parcerias Com Universidades
Para Apoiar Jovens Pesquisadores
Cientistas com até cinco anos de doutorado serão beneficiados
por programa
Piloto com novos recursos para pesquisa, especialmente em
áreas estratégicas
da ENCTI 2016-2019, afirma o secretário Jailson de
Andrade.
Por Ascom do MCTIC
Publicação: 19/07/2016 | 11:06
Última modificação: 19/07/2016 | 11:45
Crédito: Ascom/MCTIC
Jailson de Andrade está à frente da SEPED desde março de
2015.
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O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações (MCTIC) pretende apoiar jovens pesquisadores por meio de parcerias
com as universidades. A proposta é oferecer recursos e infraestrutura adequada
para cientistas com até cinco anos de doutorado. A informação é do secretário
de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento, Jailson de Andrade. No
cargo desde fevereiro de 2015, ele afirma que a parceria com as universidades
vai melhorar a formação dos professores e motivá-los para as atividades de
pesquisa.
"A ideia é que esse jovem doutor consiga, por meio
desta parceria da universidade com o ministério, um apoio que permita que ele
inicie atividades de pesquisa. E que esse sistema permita a fixação desses
doutores com atividades de pesquisa relevantes onde quer que ele esteja",
afirmou Jailson ao Portal MCTIC. "Imaginamos que este será um
programa de grande capilaridade quando atingir a plenitude."
Químico e professor da Universidade Federal da Bahia com
40 anos de atuação, Jailson de Andrade trabalha com pesquisas relacionadas à
energia, desde a preparação de combustíveis até o desenvolvimento de novas
misturas. Também coordena o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT)
Energia e Ambiente e é membro da Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência (SBPC).
MCTIC: Qual é a missão da SEPED?
Jailson de Andrade: A missão da SEPED é
planejar de forma extremamente ampla e prospectar políticas de ciência,
tecnologia e inovação, além de interagir dentro do ministério e com outros
órgãos e instituições. É um trabalho extremamente gratificante, porque você tem
uma secretaria que realmente precisa de um olhar transversal. Ela não se prende
a um tema ou a um aspecto específico da ciência e da tecnologia. Ela acaba
enxergando todo o sistema, ajudando outras secretarias e o ministro no
planejamento das ações da pasta.
MCTIC: Algumas das prioridades da SEPED são educação e
pesquisa básica. Quais iniciativas estão sendo desenvolvidas para apoiar a
formação de jovens pesquisadores?
Jailson: O Brasil contratou, nos últimos oito
anos, entre 50 e 60 mil novos professores, sendo que cerca de 40 mil deles são
jovens doutores. Mas muitos deles estão em locais sem infraestrutura de
pesquisa adequada ou não têm um hábito já consolidado de pesquisa. Há um
projeto-piloto de atuar junto a universidades para desenvolver e apoiar
projetos, na parte de custeio e capital, que envolvam pesquisadores com até
cinco anos de doutorado. A ideia é que esse jovem doutor consiga, por meio
desta parceria da universidade com o ministério, um apoio que permita que ele
inicie atividades de pesquisa. E que esse sistema permita a fixação desses
doutores com atividades de pesquisa relevantes onde quer que ele esteja.
Um segundo movimento, que ainda não está em ação, é
voltado para os mestres. Com o tempo, eles precisarão avançar na carreira e
fazer o doutorado. A ideia é que esses mestres integrem sistemas de pesquisa
existentes e ganhem mobilidade pelo país, sem que seja preciso longos períodos
de afastamento das suas instituições. Isso vai permitir que eles façam o
doutorado em condições idênticas a qualquer outro estudante que tenha se
afastado.
MCTIC: Qual o impacto disso para a formação de
recursos humanos no Brasil?
Jailson: Isso certamente trará benefícios. Os
estudantes terão professores mais capacitados e preparados, mais motivados
para as atividades de pesquisa e prontos para trabalhar com isso. Imaginamos
que este será um programa de grande capilaridade quando atingir a plenitude.
MCTIC: Qual a importância da Estratégia Nacional de
Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) 2016-2019?
Jailson: Nesta estratégia, o ministério
funciona como a cabeça do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia do país.
Porque o MCTIC não é o único responsável pela atividade de pesquisa. Outros
ministérios, como Saúde, Defesa, Minas e Energia, e Agricultura também fazem
pesquisa, mas a cabeça do sistema é o MCTIC.
O lema da ENCTi é Ciência, Tecnologia e Inovação para o
Desenvolvimento Nacional. Na construção da Estratégia, fica clara a importância
das ações que usam intensivamente ciência e tecnologia para mitigar as
diferenças regionais e sociais.
MCTIC: Mas como alcançar os objetivos do documento?
Jailson: Um dos pontos focais é que educação,
em todos os níveis, e pesquisa básica são os pilares da ENCTI. Sem uma educação
de muito boa qualidade em todos os níveis e o uso intensivo da pesquisa básica,
nós não atingiremos esse objetivo de desenvolver o país.
Outro ponto é que a abordagem precisa ser feita em pelo
menos três dimensões: científica e tecnológica, social e econômica. Ela não
pode ser vista só como fator de ciência e tecnologia. Ela tem que gerar
riquezas para o país e, ao mesmo tempo, gerar bem-estar e satisfação para a
população.
Precisamos ampliar a infraestrutura de pesquisa do país,
que é muito bem qualificada, mas é pequena para os desafios e para o tamanho do
Brasil. E inteligência também é infraestrutura. Não são só prédios,
equipamentos, coisas tangíveis. Cérebros fazem parte da infraestrutura.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações (MCTIC)
Comentário: Bom leitor, levando-se em consideração que
esta iniciativa seja realmente séria, chamo a atenção dos pesquisadores
brasileiros da área Aeroespacial, já que a mesma esta ligada a tal Estratégia
Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI), onde um de seu pilares é o
apoio ao Setor aeroespacial do país. Gente, verifiquem como esta nova
iniciativa do MCTIC podem ajudar vocês em seus projetos.
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