Minissatélite Inovador e Mais Barato, Que Reduz Lixo Espacial, é Apresentado no Regional Leaders
Olá leitor!
Segue abaixo uma interessante matéria postada ontem
(19/07) no site do “defesanet,com” destacando
que um minisatélite inovador foi apresentado durante a realização do "8th Regional Leaders’ Summit", em Munique na Alemanha.
Duda Falcão
TECNOLOGIA
Minissatélite Inovador e Mais Barato,
Que Reduz Lixo Espacial, é Apresentado
no Regional
Leaders
Vice-governador
Márcio França sugere parceria entre a Universidade de Würzburg
e o INPE para
incentivar a inovação que incluirá regiões menos desenvolvidas.
Defesanet.com
19 de Julho,
2016 - 09:10 ( Brasília )
Foto: Investe São Paulo
“É uma
revolução que pode estar a serviço de empresas e
países a um custo muito
menor”, apontou Márcio França.
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Um
minissatélite com um quilo e 300 gramas e menor que uma caixa de sapato,
desenvolvido pela Universidade de Würzburg, na Alemanha, vai revolucionar
sistemas de pesquisas e transmissão de dados em todo o planeta Terra. Por ser
muito mais barato poderá ser utilizado tanto por empresas como países.
A inovação foi
apresentada pelo professor Klaus Shilling durante o 8th Regional
Leaders’ Summit, em Munique (Alemanha), às delegações de São Paulo
(Brasil); Baviera (Alemanha); Alta Áustria (Áustria); Georgia (EUA);
Shandong (China); Cabo Ocidental (África do Sul) e Quebec (Canadá).
O
minissatélite orbita a uma distância de 600 km da Terra, ao contrário dos
convencionais, que ficam a 35 km de altura. Pelo tamanho reduzido, o lançamento
do satélite tem um custo muito mais barato e, quando retorna a Terra, reduz o
lixo espacial e o risco de acidentes, explicou o professor José Sérgio Almeida,
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) de São José dos Campos, que
já testa tecnologia similar e tem interesse em participar do projeto.
O programa
prevê o lançamento de sete minissatélites, ao custo de 1 milhão de euros, que
cumprirão a tarefa de transmitir informações para todos os
continentes, permitindo que regiões menos desenvolvidas tenham acesso a
este tipo de tecnologia.
A inovação
empolgou os participantes do evento, entre eles, o vice-governador de São Paulo
e secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação,
Márcio França: “A inovação tem também o mérito de envolver estudantes de Ensino
Médio de vários países, como os jovens brasileiros Mariana Fonseca da Silva e
Lucas Felipe Santos Kroeff”, observou.
Márcio França,
que representou o governador Geraldo Alckmin no evento, manuseou o
minissatélite, capaz de dar uma volta ao redor do planeta em uma hora e
quarenta minutos. “É uma revolução que pode estar a serviço de empresas e
países a um custo muito menor”, apontou.
Enquanto um
satélite convencional permanece em órbita por dezenas e até centenas de anos
após perder a utilidade – e são mais de 4 mil nesta situação – o minissatélite
volta ao planeta em menos de 25 anos. Por ter componentes mais baratos, que
seguem a tendência mundial de miniaturização, o minissatélite pode ser
produzido até em ambientes acadêmicos. "Isso permite testar e qualificar
novas tecnologias a um custo muito mais baixo", disse o professor Sergio
Almeida, lembrando que o INPE opera um do gênero em uma pesquisa de avaliação
de um fenômeno chamado anomalia magnética do Atlântico Sul, que interfere nas
comunicações dos voos comerciais.
Outra vantagem
é poder ser utilizado para diversas finalidades, já que é muito versátil quanto
a adaptação às chamadas cargas úteis, explicou o professor do INPE, animado
pela possibilidade de testar a inovação nos laboratórios do instituto. Para
tanto, pleiteará apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(FAPESP).
O professor
Klaus Shilling, da Universidade de Wüzburg, veio ao encontro para pedir ajuda
dos estados subnacionais ali representados e à iniciativa privada para que seja
ampliado o financiamento ao projeto. O professor José Sérgio de Almeida, do INPE,
destacou que já foi colocado em órbita um minissatélite experimental com a
missão de investigar um fenômeno de turbulência que afeta a aviação no Hemisfério
Sul. “Hoje, o minissatélite tem capacidade de ficar de dois a três anos ao
redor da Terra. Mas, com as pesquisas, este tempo pode ser ampliado. E seu uso
pode ser o mais diverso possível”, afirmou.
Ao final da
apresentação, Márcio França conclamou os estados participantes a apoiarem a
inovação e conheceu o grupo de 20 estudantes dos países presentes ao encontro
que estão envolvidos no projeto.
O tema da
oitava edição da Regional Leaders’, que terminou nesta sexta-feira, 15 de
julho, é “Digitalização e Inovação”.
Atração de
Investimentos
Na abertura do
evento, Márcio França assinou protocolo de intenções por meio da Investe São
Paulo, agência de atração de investimentos a serviço da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, e a Invest
in Bavaria, congênere alemã.
O objetivo é
estreitar as relações econômicas entre os estados de São Paulo e da Baviera, a
fim de atrair investimentos e gerar empregos, beneficiando os dois povos.
O presidente
da Investe São Paulo, Juan Quirós, também signatário do documento, destacou que
Baviera e São Paulo têm enorme campo para estabelecer futuras parcerias nas
áreas de inovação e nos setores automotivos, de saúde, meio ambiente, entre
outros.
Fonte: Site www.defesanet.com.br
Comentário: Já disse por diversas vezes aqui no BLOG que
qualquer acordo entre países, seja ele espacial ou não, é muito bem vindo,
desde que haja pontos em comum entre os participantes e que seja elaborado por
gente séria que entenda do assunto. Meter político nesta história (especialmente
brasileiro) é começar muito mal qualquer acordo. A participação politica em
casos como este só deve existir para corrigir eventuais erros no acordo que venham
ferir a soberania do país e na ratificação do mesmo, ponto. Dito isto vamos a
notícia em si. Bom, primeiramente leitor é óbvio que o autor desta matéria
cometeu um erro grave de identificação, afinal o que o vice-governador de São Paulo, Márcio França,
segura na foto acima está bem longe de ser um minisatélite, ou seja, na
realidade é um cubesat. Entretanto parece-me que realmente existe interesse do
INPE no projeto desta universidade Alemã, e quem sabe daí possa surgir algo
realmente interessante para o Brasil. Sr. Marcio Braga, se limite a trabalhar
(quando chegar a hora) em prol da ratificação política do projeto, e deixe quem
entende do assunto elaborar o acordo, assim o senhor estará fazendo a sua
parte. Aproveitamos para agradecer ao nosso leitor Pe. Paulo Giovanni Pereira, pelo envio desta interessante matéria.
Existe algumas inconsistências nesta matéria.
ResponderExcluir1) 35km não é considerado espaço, logo não existe satélite nesta órbita.
2)qualquer satélite é obrigado a reentrar após 25 anos , se o país for signatário da ONU.
3)o decaimento do satélite ou cubesat está relacionado com sua área e massa. Neste caso , pode ser que um satélite de alguns kg reentrar antes que um cubesat de poucos kg.
Hummmm!
ExcluirFelizmente alguém notou, Parabéns Cleber.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)