Nanosatélite SERPENS Reentra na Atmosfera Até o Fim Deste Mês
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota da postada hoje (21/03) no site da
Agência Espacial Brasileira (AEB), destacando que o Nanosatélite SERPENS 1 reentrará
na atmosfera até o final deste mês.
Duda Falcão
Nanossatélite SERPENS Reentra
na Atmosfera Até o Fim
Deste Mês
Coordenação de
Comunicação Social - CCS
Brasília, 21 de
março de 2016 – O satélite nacional de pequeno porte SERPENS, sigla para
Sistema Espacial para Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites,
reentrará na atmosfera terrestre até o fim deste mês. O SERPENS foi lançado ao
espaço em 17 de setembro de 2015, pela Estação Espacial Internacional (ISS na
sigla em inglês), e neste período completa com sucesso sua missão no espaço.
Desenvolvido por um consórcio acadêmico coordenado pela
professora Chantal Cappelletti da Universidade de Brasília (UnB), o SERPENS foi
criado para coletar, armazenar e retransmitir dados ambientais, usando bandas
de frequência de radioamadorismo. O projeto, apoiado pela Agência Espacial
Brasileira (AEB), tem como propósito a capacitação de estudantes de cursos de
engenharia aeroespacial no Brasil.
Desenvolvido em 18 meses, o CubeSat nacional realizou
coleta de dados ambientais em diversas partes do planeta, como por exemplo, no
continente Americano, Antártida e Europa. A cada 90 minutos aproximadamente, o SERPENS
dá uma volta ao redor da Terra. Desde o começo de sua missão, o satélite forneceu
mais de 150 mil pacotes de telemetria e mais de 700 acessos de comunicação.
Os sinais do nanossatélite foram captados por vários
radioamadores do país e do mundo, sendo a maior parte das operações em órbita
coordenadas pela estação de solo da Universidade de Vigo na Espanha, parceira
internacional do projeto.
O engenheiro mecatrônico e bolsista da AEB, Gabriel
Figueiró, que participou da construção do SERPENS, explica que o pequeno
satélite cumpriu sua missão. “O SERPENS vem cumprindo seus objetivos, que
começam com a concepção da missão, os estudos de viabilidade, projeto dos
sistemas, construção, testes, lançamento e operação”, ressaltou.
Figueiró afirmou ainda que nos primeiros meses em órbita,
foi possível experimentar a coleta de dados ambientais com uma plataforma no
espaço construída com a participação de estudantes e jovens engenheiros do
Brasil.
A primeira missão do programa foi coordenada pela UnB,
com a participação das universidades federais do ABC (UFABC), Santa Catarina
(UFSC), Minas Gerais (UFMG) e o Instituto Federal Fluminense (IFF).
Do exterior, a principal parceira é a Universidade de
Vigo, na Espanha. Além da Sapienza Università di Roma (Itália) e as
norte-americanas Morehead State University e California State Polytechnic
University.
A proposta é que as instituições se revezem na
coordenação do projeto. Pelo cronograma, a UFSC será responsável pelo
desenvolvimento do SERPENS 2.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
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