Política Espacial Deverá Receber R$ 2,2 Bilhões Até 2015
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria publicada ontem (29/03) no site
do jornal “O Estado de São Paulo” destacando que a Política Espacial deverá
receber R$ 2,2 bilhões até 2015.
Duda Falcão
Notícias
Política Espacial
Deverá
Receber R$ 2,2 Bi Até 2015
AE - Agência Estado
29 de março de 2012 | 20h35
A Política Espacial deverá receber até 2015 R$ 2,2
bilhões. Os recursos, previstos no plano plurianual, serão usados para colocar
em prática três ações prioritárias: a construção do centro de lançamento, de
veículos lançadores e de satélites, principalmente aqueles que atendam as
demandas concretas dos ministérios, afirmou o diretor em exercício da Agência
Espacial Brasileira (AEB), Thyrso Villela.
De acordo com o site Contas Abertas, somente para este
ano a política terá R$ 422,3 milhões. Do orçamento destinado à AEB, 6% foram
empenhados, disse Villela. A maior fatia do orçamento vai para a implantação do
complexo espacial de Alcântara. Pelo levantamento feito por Contas Abertas, R$
112.011.455 - dos quais R$ 14.576 foram empenhados.
Além da construção da Base de Lançamentos, outro ponto
considerado prioritário é terminar o projeto Cybers 3, um projeto que vem sendo
feito em cooperação com governo chinês. Villela explica que o cronograma do
projeto está em dia e o lançamento deverá ocorrer no fim do ano. "Equipes
tanto da AEB quanto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais já estão na
China, para completar o desenvolvimento".
No fim do ano passado, ganhou força dentro do governo a
criação do Conselho Nacional de Política Espacial, vinculada à Presidência da
República. Villela afirma, no entanto, que discussões sobre o assunto ainda
estão em fase inicial. O tema deverá ser debatido na próxima reunião do Conselho
Superior da Agência Espacial Brasileira, marcada para abril.
A ideia é que o conselho nacional seja formado por
ministros, ao contrário do que ocorre atualmente com o conselho superior, que
tem entre em seus quadros integrantes de ministérios de diferentes hierarquias.
"O Conselho Superior vai definir políticas, prioridades", definiu. A
expectativa é que o projeto do novo conselho esteja formatado no próximo
semestre. Uma das preocupações é de fazer com que a política espacial atenda às
demandas dos diferentes ministérios. "As necessidades são várias.
Satélites para agricultura, para forças armadas, para meio ambiente e defesa
civil, por exemplo".
Fonte: Site do jornal O Estado de São Paulo - 29/03/2012
Comentário: Fala sério, mesmo que esse discurso do
governo DILMA venha combinar com o que realmente será feito, o valor de R$ 2,2
bilhões até 2015 significaria um investimento de algo em torno de R$ 550
milhões por ano (incluindo ai o ano de 2012), o que na realidade está bem aquém
das necessidades do Programa Espacial Brasileiro, principalmente se levarmos em
conta que grande parte dessa verba será torrada no projeto da mal engenhada empresa
binacional Alcântara Cyclone Space (ACS). Aproveitamos para agradecer publicamente
ao leitor André C. Castro pelo envio dessa matéria.
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