Proj. Alcântara é Apresentado às Comunidades Quilombolas

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada dia (29/02) no site da mal engenhada Alcântara Cyclone Space (ACS) destacando que a Agência Espacial Brasileira (AEB) apresentou dia 01/02 o "Projeto Alcântara- Cidade Sustentável" durante reunião realizada com lideranças de comunidades quilombolas do município.

Duda Falcão

Projeto Alcântara - Cidade Sustentável
é Apresentado à Comunidade

Fundação Palmares
29/02/2012

A Agência Espacial Brasileira (AEB), órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, apresentou na última quarta-feira (1), o projeto Alcântara- Cidade Sustentável durante reunião realizada com lideranças de comunidades quilombolas do município. O encontro aconteceu no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), localizado a 408 quilômetros da capital São Luis, no Maranhão, com a participação da Fundação Cultural Palmares (FCP) e a Secretaria de Estado de Igualdade Racial.

O projeto elaborado pela AEB, em parceria com a Alcântara Cyclone Space, o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável e o Instituto de Cidadania Empresarial do Maranhão (ICE_MA), visa o desenvolvimento do município de Alcântara, formado por aproximadamente 3500 famílias quilombolas. A proposta é atender as comunidades da região com geração de trabalho e renda, por meio de ações de reaproveitamento de resíduos, uso racional da floresta, habitação, saneamento, agricultura de alimentos e energia.

O projeto também contempla a criação de um espaço multifuncional para atendimento de saúde, cozinha comunitária, realização de oficinas comunitárias e atividades culturais; uma estação de triagem, para separação do lixo; além da cidade digital, cooperativas, escolas e hotéis.  Um novo atracadouro de cargas deve ser construído, ainda este ano, próximo às agrovilas Espera e Cajueiro.

De acordo com o diretor de Transporte Espacial e Licenciamento da AEB, coronel Nilo Andrade, o projeto vai levar benefícios concretos às famílias quilombolas, contribuindo para a autonomia da população. “A proposta vai garantir que tenhamos um feedback da comunidade para que possamos saber o que ela quer e pensa e, assim, oferecer uma qualidade de vida aos moradores da região”, destacou.

Nilo Andrade disse ainda que a implementação de cada fase dos programas deve ter a participação dos representantes das comunidades quilombolas de Alcântara. Para aprender a lidar com a nova realidade que foi apresentada, eles terão o treinamento e a capacitação necessários. “Eles terão todo apoio da AEB e de nossos parceiros. No caso das cooperativas, a finalidade é assinar um acordo de parceria pública-privada, com o qual os quilombolas tenham toda assistência necessária por 35 anos renováveis por mais 35”, explica.

Para o presidente da Fundação Cultural Palmares, Eloi Ferreira de Araujo, a comunidade que durante muitos anos ficou isolada agora vai ter o direito de acessar aos bens culturais e econômicos. “O desafio é assegurar a inserção social. O governo brasileiro quer buscar as soluções para as comunidades quilombolas por meio do diálogo. É um processo. E isso é o que estamos fazendo aqui”, enfatizou.

Comunidade Quilombola - Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Samuel Araujo Moraes, a reunião cumpriu sua finalidade que era a de apresentar o projeto, agora, é preciso ver a viabilidade da implementação das propostas. “Vejo benefício no projeto, mas vamos nos reunir e discutir as propostas apresentadas e só assim poderemos ter uma opinião certa sobre os benefícios do projeto para a região. Uma nova reunião foi marcada para a primeira quinzena de março”, comentou.

Uma das preocupações colocadas durante a reunião foi com relação à titulação das terras.  Certificada pela FCP, em 2004, a comunidade quilombola de Alcântara aguarda agora a titulação pelo  Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A presidente da Associação da Comunidade Mamona, Militina Garcia, acredita que o projeto Alcântara Cidade Sustentável garantirá o desenvolvimento das comunidades, mas a titulação dará o direito a terra. “Sabemos que o desenvolvimento é necessário, mas a titulação é o que vai assegurar a permanência, a posse à terra e o desenvolvimento”, esclareceu.

Clique aqui (http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2012/02/usina-ibrades.pdf) e conheça o Projeto Alcântara.


Fonte: Site da Alcântara Cyclone Space (ACS)

Comentário: No papel tudo é bonito e viável, mas será que depois que o governo conseguir o que quer cumprirá o que está prometendo? Chamo atenção das comunidades quilombolas de que promessas já foram feitas antes e não cumpridas, e justamente por isso que foi gerado o impasse. O irônico nisso tudo leitor é que essa movimentação toda do governo é para atender a um acordo altamente desastroso para o país onde os maiores prejudicados serão as comunidades quilombolas e o meio ambiente da região. As ingênuas lideranças quilombolas da região de Alcântara não tem a mínima idéia do risco que estarão correndo quando esse trambolho tóxico ucraniano acender seus grandes motores sobre suas cabeças. É preciso dizer que nos primórdios do programa espacial soviético, quando então se utilizava motores movidos a hidrazina, esses lançamentos eram realizados em regiões isoladas desprovidas de população, diferentemente da região de Alcântara e muito menos tão próximo de uma cidade populosa como São Luís, capital do estado. A irresponsabilidade desses políticos chega às raias da loucura e deus ajude essa gente evitando assim que algo de grande proporção venha ocorrer no estado do Maranhão. Estão brincando com fogo e não demorará muito para aparecer o resultado dessa atitude irresponsável, pena que não será com a presidente DILMA ou com os seus energúmenos políticos assessores e colaboradores.

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