Brasileiros Estão Entusiasmados com Nova Bactéria
Olá leitor!
Como prometido pelo blog em comentário anterior está aí a notícia esclarecendo o alvoroço criado pela NASA com a descoberta de uma bactéria que antes do anuncio se pensava ser alienígena, coisa que se fosse verdade seria a maior descoberta de toda história da humanidade. A notícia foi publicada ontem (03/12) no site “G1” do globo.com e contou com explicações do Astrobiólogo brasileiro Douglas Galante, do Laboratório de Astrobiologia da USP.
Duda Falcão
Ciência e Saúde
Cientistas Brasileiros Estão
Entusiasmados com Nova Bactéria
Pesquisador da USP diz que descoberta é
'novo mundo para a biologia'. Micro-organismo possui
elemento químico venenoso em sua composição
Do G1
Com Informações do Jornal Nacional
03-12-2010 - 21h31
Cientistas brasileiros receberam com entusiasmo a pesquisa da NASA que revelou a existência de uma bactéria com um metabolismo diferente dos organismos vivos conhecidos até agora. A descoberta, anunciada na quinta (2), tem uma dose de ficção científica, mas, segundo a NASA, é bem real. Existe aqui na Terra vida de forma diferente da que se conhecia até hoje: é a bactéria gfaj-1.
A descoberta mexeu com a comunidade científica do mundo todo. E aqui no Brasil também causou euforia. Para pesquisadores da Universidade de São Paulo, ela abre um campo para a possível descoberta de novos organismos.
“Está em aberto uma porta de um novo mundo para a biologia”, disse o cientista Douglas Galante, do laboratório de astrobiologia da USP.
Até agora, os cientistas acreditavam que todo ser vivo, do mais simples parasita ao homem, precisava ter, no mínimo, seis elementos químicos básicos: oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, enxofre e fósforo. Mas, segundo a NASA, a bactéria encontrada nesse lago da Califórnia é uma exceção.
Os pesquisadores cultivaram a bactéria com uma dieta que substituiu gradualmente o fósforo por arsênio, um elemento venenoso para a maioria dos seres vivos. A bactéria conseguiu se multiplicar e ainda modificou seu próprio DNA – trocando parte do fósforo pelo arsênio.
“Toda essa biodiversidade que tem um metabolismo diferente não seria detectada. É possível que exista toda uma série de micro-organismos vivendo junto com a gente, dividindo o planeta junto com a gente e uma proporção tão grande quanto os organismos ‘normais’, mas que a gente não consegue detectar”, explica Galante.
“Em princípio, a descoberta desse tipo de ciência não traz um impacto imediato para sociedade em termos na possibilidade de cura ou coisas desse tipo. O que traz é para a ciência básica um avanço muito grande, na medida em que, com um dado novo, podemos ir atrás de outras questões relacionadas -- não só a questão de origem da vida, origem do material genético, mas também a preocupação da NASA: a origem da vida fora da Terra”, afirma o professor de biologia evolutiva da USP, Eduardo Gorab.
“Os próprios autores da pesquisa americana admitem que esse foi só o primeiro passo e que há ainda muito a se investigar. Em ciência é sempre assim, a gente responde uma e aparecem ‘n’ outras perguntas para serem respondidas”, diz Gorab.
Reportagem do Jornal Nacional
Rede Globo - 03/12/2010
Entrevista com o Astrobiólogo Brasileiro Douglas Galante
Jornal Bom Dia Brasil - 03/12/2010
Fonte: Site G1 do globo.com
Comentário: Não resta dúvida leitor que é uma grande descoberta (caso realmente seja confirmado pela ciência) e acaba de vez com aquela história de jerico que só pode haver vida no universo semelhante à vida baseada nos elementos químicos citados e encontrados nos seres vivos de nosso planeta. Vale lembrar leitor que o jovem Astrobiólogo brasileiro Douglas Galante que aparece na reportagem e na entrevista, é pesquisador do Laboratório de Astrobiologia da Universidade de São Paulo (USP), um dos participantes do grupo ASTROBIO BRAZIL também da USP, e um dos maiores especialista em Astrobiologia no país.
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