Brasileiros Fazem Parte de Programa Que Estuda "Megaestrutura Alienígena"
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada no site da revista “GALILEU”
no dia de ontem (04/12) destacando que Pesquisadores Brasileiros fazem parte de programa que
estuda suposta "Megaestrutura Alienígena".
Duda Falcão
CIÊNCIA – ESPAÇO - ASTRONOMIA
Brasileiros Fazem Parte de Programa
Que Estuda "Megaestrutura
Alienígena"
A variação no brilho de uma estrela despertou a
curiosidade de
cientistas e levantou diferentes possibilidades; entenda
Por Carol Sassatelli*
04/12/2018 – 10h12
Atualizado 10h1212
(Foto: NASA/JPL-CALTECH)
A nova estrela é muito parecida com o caso da estrela de TABB.
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Há alguns meses, cientistas publicaram no periódico Monthly
Notices da Royal Astronomical Society uma pesquisa a respeito da
VVV-WIT-07, uma antiga estrela detectada com a ajuda do telescópio VISTA, no
Chile. O curioso da descoberta é que os pesquisadores notaram que algo estava
bloqueando sua luz em até 80%. Entre eles, três brasileiros – inclusive Roberto
Saito, responsável pela observação do fenômeno.
O físico é mestre e doutor na ciência com ênfase em
astrofísica pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e, desde 2010,
participa do programa VISTA Variables in the Via Láctea (VVV), que tem como
objetivo elaborar o mapa da parte interior de nossa galáxia. Nas pesquisas do
programa também é utilizado o SOAR (South observatory for astroficial
research), um telescópio brasileiro para auxiliar os cientistas.
O principal trabalho de Saito é procurar por estrelas
variáveis, aquelas cuja a luminosidade varia em uma escala de tempo menor que
100 anos. “Normalmente essas estrelas têm um episódio de luz muito fraca e
depois mostram o brilho que deveriam ter. Isso pode acontecer por um planeta
estar passando em frente à estrela, por exemplo”, explica ele em entrevista à
GALILEU.
De acordo com Saito, a VVV-WIT-07 é curiosa por não
apresentar essas variações com mesma periodicidade. “A maneira como ela varia
não é periódico e o formato — sua curva de luz — não é simétrico. Além disso, a
esfera chegou a ficar com um brilho imperceptível por até 48 dias.”
O que é isso?
O novo objeto recebeu o apelido de WIT (“What is this?”
ou, em português, “O que é isso?”). Isso porque os pesquisadores não chegaram a
uma conclusão sobre o que pode estar interferindo na luminosidade da estrela,
apesar de terem certeza de que se trata de algo bem grande. Por isso, alguns
estudiosos levantaram a hipótese de ser uma megaestrutura alienígena
artificial.
Apesar das suposições, Saito não acredita que haja
intervenção extraterrestre bloqueando a luz da estrela. Ele ainda relembra que
outros dois casos semelhantes já foram registrados antes. O primeiro é a Mamajek,
descoberta por Erik Mamajek, que chega a ter 95% de seu brilho ocultado pela
passagem de um exoplaneta com anéis 200 vezes maior do que de Saturno. Já o outro caso diz respeito à Estrela
de Tabby, que tem 20% da sua luz bloqueada quando qualquer material
passa em sua frente.
Assim, a VVV-WIT-07 representa um caso intermediário
entre os que já são conhecidos hoje. “Quando as outras estrelas foram
observadas, também especularam que poderia ser que a diminuição de seus brilhos
fosse em razão de uma megaestrutura artificial. Mas também existem outras
explicações, como a de materiais passando em frente à luz, discos de gás ou de
poeira, ou exoplaneta ou mesmo ‘meteoritos’ que tamparam a estrela”, diz
Saito. “Temos que seguir observando e colher mais dados.”
* Com supervisão de Isabela Moreira.
Fonte: Site da Revista Galileu - 04/12/2018 - http://revistagalileu.globo.com
Comentário: Pois é, não é nada surpreendente, pois me
parece que a ‘Comunidade Astronômica Brasileira’ já entendeu há muito tempo que
não se faz nada sozinho e que a cooperação é de estrema importância para que se
obtenha cada vez mais resultados. Enquanto isso na ‘Comunidade Espacial’ o jogo de ‘egos’
é algo a mais que atrapalha o já destrambelhado setor espacial do país. Pois é
ministro Marcos Pontes, este vai ser um dos grandes problemas que o senhor e o
presidente Bolsonaro certamente terão de enfrentar e talvez não só no setor
espacial. Há muito coisa por se fazer e trabalho não vai faltar. Quanto a tal megaestrutura alienígena, apesar de ser um dos que acreditam que não precisa ir tão longe para se encontrar alienígenas, na verdade tudo isso não passa de pura especulação.
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