AEB Divulga Relatório Sobre Comercialização de Lançamentos de Satélites em Alcântara (MA)
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (30/11) no site da
Agência Espacial Brasileira (AEB), divulgando um relatoria feito pela mesma
sobre a comercialização de lançamentos de satélites da Base de Alcântara (MA).
Duda Falcão
NOTÍCIAS
AEB Divulga Relatório Sobre Comercialização
de
Lançamentos de Satélites em Alcântara (MA)
Publicado em: 30/11/2018 18h3
Última modificação: 30/11/2018 18h48
O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA/MA), possui,
graças aos investimentos realizados prioritariamente pela Agência Espacial
Brasileira (AEB), uma estrutura moderna para a realização de lançamentos de
satélites e de veículos suborbitais.
Atualmente, muito se tem discutido sobre a utilização
comercial desse Centro para lançamento de satélites por veículos nacionais ou
estrangeiros. Dada a complexidade do assunto, a AEB produziu um Relatório com
um histórico da implantação desse Centro de Lançamento.
No documento o leitor terá acesso a uma análise
comparativa sobre a governança e modo de atuação do setor espacial em outros
países e também em relação a outros setores no Brasil, o mercado de satélites,
lançadores e centros de lançamentos, além de uma discussão sobre os arranjos
institucionais possíveis para viabilizar a utilização comercial do Centro de
Alcântara e, por fim, um estudo sobre os custos dos serviços que o Centro pode
fornecer. O principal ponto a ser discutido é o arranjo institucional que
garantirá ao Centro de Alcântara funcionamento de forma eficiente, e que seja
competitivo em nível internacional. É evidente que diversos centros privados
estão sendo construídos em volta do globo, com destaque para aqueles
localizados nos Estados Unidos. Também é notória a reorientação estratégica da
Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) quanto à gestão de seus
ativos, isto é, a Agência americana tem cedido sua infraestrutura (launchpads)
por valores extremamente baixos, como forma de reduzir seus custos de
manutenção e investir em outros desenvolvimentos.
O modelo que se entende mais adequado é a separação das
atividades de gestão do Centro e a de comercialização de lançamentos. Pela
análise, a primeira deverá ser realizada por uma instituição similar a uma
Organização Social, a qual detém a flexibilidade necessária para gerir ativos
tecnológicos ao mesmo tempo em que lhe é permitido receber recursos públicos. A
importância de receber recursos públicos se deve ao fato de nos primeiros anos
a operação do centro não gere recursos suficientes para sua manutenção, sendo
necessário o aporte de recursos da União. As atividades de comercialização
devem ser realizadas por empresas privadas, por conta das características
inerentes ao processo de negociação e venda de serviços.
Assim, o retorno para o governo brasileiro da entrada em
operação comercial do Centro de Lançamento de Alcântara deve ser encarado como
geração de emprego, renda e desenvolvimento regional, e não apenas como
recursos financeiros que o Estado possa vir a arrecadar.
O Relatório pode ser acessado aqui
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: Pois é leitor, está ai para debate esse tal
relatório dessa Agencia de Brinquedo. Fico aqui no aguardo da opinião embasada
de nossos leitores que entendem e estão diretamente envolvidos com o setor.
Comentem!
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