Voo Suborbital da Virgin Galactic é Marco do Turismo Espacial
Olá leitor!
Segue abaixo um artigo postado hoje (17/12) no Blog
Mensageiro Sideral do site do Jornal Folha de São Paulo, destacando que voo
suborbital da empresa 'Virgin Galactic' torna-se um marco para o turismo espacial.
Duda Falcão
BLOG MENSAGEIRO SIDERAL
Voo Suborbital da Virgin Galactic
é Marco do Turismo Espacial
POR SALVADOR NOGUEIRA
17 de dez de 2018 às 2h00
Crédito: Vigem Galatic
Cenário registrado pela VSS Unity em seu primeiro
voo à borda
do espaço, em 13 de dezembro de 2018.
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O primeiro voo até a borda do espaço realizado pela VSS
Unity, espaçonave da empresa Virgin Galactic, realizado na última quinta-feira
(13), é um marco indiscutível na história do turismo espacial.
Ao se elevar a 82,7 km com piloto e copiloto, o veículo
qualificou seus ocupantes a ganharem “asas de astronauta”, distinção concedida
por agências do governo americano a quem vai a pelo menos 80 km de distância do
solo, e abre caminho para a conclusão dos voos de teste e o início das
operações comerciais da companhia em 2019 — uma década e um acidente fatal mais
tarde do que o originalmente planejado.
Há quem vá se apegar à discussão se 80 km é suficiente
para se declarar “no espaço” ou se o mais razoável é 100 km, o número
internacionalmente reconhecido para tanto. Mas o exercício mais útil é
investigar o potencial da nova indústria que se abre.
A Virgin Galactic passou vários anos comercializando
assentos em seus voos, e já conta com cerca de 700 reservas, a um custo de US$
200 mil a US$ 250 mil por passageiro, para uma viagem rápida até a borda do
espaço, em modo suborbital. No total, temos aí pouco menos US$ 150 milhões em
vendas. Nada mau. Mas é um troco, diante do custo da empreitada.
As iniciativas espaciais da Virgin, que incluem também o
desenvolvimento de um foguete para lançamento de satélites de pequeno porte,
custaram entre US$ 1,3 bilhão e US$ 1,5 bilhão, dos quais cerca de US$ 1 bilhão
saíram da fortuna pessoal de seu proprietário, o magnata Richard Branson. Ele
reiterou que pretende estar no primeiro voo comercial da empresa, no ano que
vem — algo que só vai acontecer após a conclusão dos voos de teste.
A partir dali, a Virgin Galactic começará a recuperar o
investimento. Mas terá concorrência. A Blue Origin, empreendimento espacial do
dono da Amazon, Jeff Bezos, já demonstrou em voo — sem tripulação — um sistema
de foguete e cápsula projetado para levar turistas até a borda do espaço.
Diferentemente de sua concorrente, ela ainda não iniciou a venda de ingressos,
mas espera fazer isso já no ano que vem.
Quem vai ganhar essa guerra comercial? Os futuros
viajantes espaciais, claro, que terão poder de escolha e (ao menos) duas
empresas disputando para ver quem lança mais gente à borda do espaço. Nos
últimos 67 anos, entre 1961 e 2018, pouco mais de 560 pessoas no mundo todo
tiveram o raro privilégio de ir ao espaço. Não será surpresa se, em apenas
cinco anos, este número dobrar. Para isso, bastarão cerca dez voos anuais da
Virgin Galactic e da Blue Origin a partir de 2019.
Fonte: Blog “Mensageiro Sideral“ – http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br
Comentário: Pois é galera, começa a corrida para o
turismo espacial e nesse momento de pioneirismo dificilmente não ocorrerão acidentes
e plagiando os religiosos de plantão, que o Deus desses turistas não resolva
tirar férias. Aproveitamos para agradecer ao nosso amigo e leitor Rui Botelho
pelo envio desta notícia.
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