Centro Vocacional Tecnológico Incentiva a Formação de Futuros Cientistas e Astronautas no Brasil

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada dia (19/12) no site da Agência Espacial Brasileira (AEB), destacando que o Centro Vocacional Tecnológico (CVT-Espacial), está incentivando a formação de futuros cientistas e astronautas no Brasil.

Duda Falcão

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Centro Vocacional Tecnológico Incentiva
a Formação de Futuros Cientistas
e Astronautas no Brasil

Coordenação de Comunicação Social – CCS
Publicado em: 19/12/2018 - 19h57
Última modificação: 19/12/2018 - 20h26

Fotos: Equipe do CVT

O Centro Vocacional Tecnológico (CVT-Espacial), projeto idealizado pela Agência Espacial Brasileira (AEB-MCTIC), está transformando a vida de milhares de estudantes de vários municípios do Rio Grande do Norte. As atividades realizadas no CVT-Espacial contribuem com o conhecimento dos estudantes na área espacial e despertam neles o desejo de se tornarem futuros cientistas e astronautas.

Com apenas um ano de funcionamento, o CVT-Espacial atendeu mais de 1.500 estudantes da rede pública de ensino de Parnamirim, São José de Mipibu, Canguaretama e outros municípios. O coordenador da Unidade Regional da AEB, em Natal, Marco Antônio Rezende, afirmou que mais importante que ultrapassar a meta estipulada para o ano é garantir aos estudantes que o sonho não tem limite e que não é impossível trabalhar no setor espacial.

Instalado no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI-RN), o CVT é um espaço multidisciplinar voltado para atividades tecnológicas e educacionais, com foco na difusão, acesso científico e transferência de conhecimentos tecnológicos, onde é possível aprender, por meio de atividades interativas, a simular missões espaciais como também os princípios fundamentais da ciência.

“Percebemos que o CVT está provocando mudanças sociais na vida dos estudantes, pois muitos saem motivados e montam clubes de foguetes, além de desenvolverem projetos de minissatélites em suas escolas. Apesar dessas conquistas, o mais memorável é o aumento da contribuição na autoestima dos adolescentes, que, na maioria das vezes, vivem em bairros humildes onde tudo parece mais difícil e distante”, ressaltou Rezende.

Estudantes participam de atividades no laboratório do CVT.

Dia Espacial

O dia de atividade e aprendizado no CVT – ou Dia Espacial – são realizadas oficinas nos turnos matutino e vespertino, quando cerca de 30 estudantes se envolvem em atividades teóricas e práticas, como palestras, oficinas, lançamento de foguetes e satélites. O professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e coordenador técnico do CVT, José Batista Soares, explicou que todas as atividades são executadas com o intuito de que os estudantes assimilem o conteúdo e tenham maior interesse pelo setor espacial

“O Dia Espacial é um momento em que os alunos interessados pela área ficam apaixonados, e os que não conhecem ficam surpresos e entusiasmados com a quantidade de iniciativas e tecnologias desenvolvidas em prol do setor espacial”, ressaltou o professor José Soares.

No início do dia os alunos participam de uma palestra, momento em que o professor fala da importância do Programa Espacial Brasileiro, assim como do trabalho realizado pela AEB e pelas instituições envolvidas com a área espacial no Brasil. Após a apresentação os estudantes são inseridos na temática de foguetes.

A atividade é conduzida pelo professor do IFRN, João Maria do Nascimento, que apresenta os principais programas de veículos lançadores, assim como a estrutura básica de foguetes, modelagem, propelente, combustível, entre outros. Ele aproveita o momento e mostra também as atividades realizadas pelo CLBI e pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA-MA). Para entender a dinâmica dos veículos lançadores e princípios científicos envolvidos no lançamento de foguetes, os alunos desenvolvem e lançam um foguete feito de garrafa pet.

Turma de estudantes assiste lançamento de foguete
de garrafa pet na área externa do CVT.

Ainda no período da manhã, os jovens aprendem e controlam o Rover, veículo espacial projetado para se locomover em outros planetas ou em lugares remotos, sondas espaciais, assim como iniciativas e projetos brasileiros, como o Garatéa-ISS que levará experimentos científicos brasileiros à Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês). Para complementar a temática tecnológica espacial, os estudantes conhecem o trabalho de sensoriamento remoto – tecnologia que permite a obtenção de informações, via satélite, de detecção de desastres naturais, meteorologia, precipitação de chuva, agricultura, segurança, uso do Sistema de Posicionamento Global (GPS) e outros.

Experiências Astronômicas

O período da tarde do Dia Espacial é marcado por atividades relacionadas à Astronomia e satélites. O professor Soares inicia as atividades explicando o ramo da ciência que estuda o universo sideral e corpos celestes, além de apresentar as principais descobertas astronômicas dos últimos anos. Após essa viagem, o professor enfatiza o trabalho da Estação Espacial Internacional, viagens espaciais e experiências de humanos no espaço, como a Missão Centenário, que levou o astronauta Marcos Pontes para realizar experiências científicas.

Para facilitar o entendimento dos estudantes no que se refere às funções e utilidades dos satélites, o professor João faz uma breve explanação sobre a classificação de satélites, história dos satélites brasileiros, além de destacar a importância do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS) e do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), acrescentando projetos de satélites mais simples, como os nanossatélites brasileiros e o picosatélite Tancredo 1, do projeto UbatubaSat, desenvolvido por alunos do ensino fundamental de Ubatuba (SP).

“Sempre que menciono o projeto UbatubaSat procuro mostrar aos alunos que as atividades espaciais estão ao nosso alcance e todos podem trabalhar nessa área. Procuro motivar os estudantes, mas deixo bem claro que para ser um bom profissional é preciso estudar muito”, destacou o professor João.

Para exemplificar as atividades teóricas sobre satélites, os estudantes montam um CanSat, pequeno satélite científico com dimensões similares a uma lata de refrigerante. Depois da montagem o pequeno satélite passa por testes iguais aos realizados em satélites convencionais. Após os testes o CanSat é acoplado a um drone e lançado ao espaço.

A professora de Geografia do IFRN, Eva Melo, teve a oportunidade de levar três turmas para participar das atividades no CVT, e afirmou que os alunos saem transformados e tomados pelo entusiasmo. “O CVT já contribui com a expansão da ciência no Brasil, pois representa a preocupação com o futuro do setor espacial brasileiro. O CVT é um laboratório de aprendizado que estimula a criatividade, um verdadeiro impulsionador de jovens talentos que irão trabalhar para desenvolver a ciência brasileira”, declarou a professora.

Na última atividade do dia, alunos acompanham
lançamento do CanSat.

Atividades em 2019

Para aumentar o conhecimento dos estudantes, o CVT pretende, em 2019, incluir nas atividades do Dia Espacial, a projeção de filmes interativos no planetário inflável e ampliar o número de dias de atividades no Centro Espacial. Hoje, as atividades são realizadas todas as segundas e terças, com a expansão passará a operar também nas quartas e quintas, totalizando quatro dias de atividades.

Outra expectativa para o próximo ano é abrir espaços para as escolas particulares de Parnamirim e outros municípios, além de oferecer atividades para alunos de graduação, disponibilizar atividades de observação noturna com a participação de astrônomos profissionais, e workshops com especialistas da área espacial.

Instalações e Equipe

Dividido em dez instalações, o CVT-Espacial conta com laboratórios para atividades de propulsão, satélite, integração e teste, auditório, espaço Marte e Lua, sala de capacitação, refeitório e vestiários, além de espaços abertos para lançamentos de foguetes e outras atividades.

A equipe técnica é formada por dois professores e dez monitores do IFRN, do campus Parnamirim. Os professores são os responsáveis pelas atividades teóricas e práticas de foguetes e satélites, enquanto os monitores são estudantes de diversos cursos técnicos do Instituto que auxiliam os professores durante as atividades realizadas no CVT.


Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)

Comentário: Pois é leitor, ao mesmo tempo em que defendemos este fantástico projeto e a sua expansão para pelo menos cinco novos locais no Brasil, defendemos também uma séria investigação de todo o projeto desde o seu inicio, bem como a punição exemplar caso sejam descobertas irregularidades (não ficamos em cima do muro) como acreditamos existam. O CVT Espacial é realmente uma grande iniciativa e precisa ser gerido por pessoas realmente preparadas e comprometidas exclusivamente com esta missão educacional e não movidas por interesses outros que venham colocar em risco a sua função. Talvez assim leitor nos próximos anos poderemos está realmente comemorando a formação de cidadãos Cientistas e Astronautas através desses CVT’s espaciais, e não profissionais egocêntricos e corruptos, como ocorre hoje pelos quatro cantos do país. Existe leitor uma guerra deflagrada entre aqueles que defendem a construção de um verdadeiro país, e aqueles que querem se beneficiar com a baderna, fora os estúpidos alienados que não enxergam um palmo diante do nariz servindo de peça de manipulação na mãos desses marginais. Sendo assim, a questão hoje gira em torno de quem vencerá está Guerra, a verdadeira cidadania ou a pirataria disfarçada de cidadania.

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