AEB Firma Programa de Cooperação em Educação Espacial
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (11/05) no site da Agência
Espacial Brasileira (AEB) destacando que a agência firmou um Programa de Cooperação em Educação Espacial com instituições francesas.
Duda Falcão
AEB Firma Programa de Cooperação
em Educação Espacial
Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)
Fotos: Valdivino Jr/AEB
Solenidade de assinatura de programa educacional entre instituições da França e Brasil. |
Brasília, 11 de junho de 2014 – Com a finalidade de criar
e implementar um projeto de educação espacial sob a forma de cooperação a
Agência Espacial Brasileira (AEB) firmou nesta quarta-feira (11) um programa de
cooperação em educação espacial com três instituições francesas e duas
nacionais.
Pela França participam a ASTRIUM SAS – BU Space
Transportation, a SAFRAN S.A. e o Instituto Superior de Aeronáutica e do Espaço
(ISAE) e pelo Brasil o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Fundação
Universidade de Brasília (FUB).
O principal objetivo do programa é estabelecer missões de
ensino e tutoria, com cursos de treinamento e workshops para estudantes
brasileiros do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) no âmbito do Projeto de
Veiculo Lançador da ASTRIUM e SAFRAN para Estudantes Brasileiros.
O programa será coordenado e implementado por um comitê
composto por representantes das seis entidades envolvidas.
A ASTRIUM e a SAFRAN pretendem promover o incremento de
cooperações em pesquisa com o ITA, FUB e o ISAE e desenvolver projetos de
Pesquisa e Desenvolvimento envolvendo seus alunos. Tais projetos devem ser
discutidos em base bilateral entre os parceiros e ser implementados com acordos
de cooperação específicos.
Para o presidente da AEB, José Raimundo Braga Coelho,
essa parceria tem um significado especial porque reúne duas questões
fundamentais para que um empreendimento tenha sucesso que é a soma de objetivos
comuns e o trabalho conjunto.
Em sua opinião, o programa firmado é de fundamental
importância, pois “responde ao esforço nacional de formar recursos humanos para
enfrentar os desafios tecnológicos impostos pelos avanços do mundo moderno”.
O reitor do ITA, Carlos Américo Pacheco, lembrou que
França e Brasil têm uma longa trajetória de cooperação na área educacional e o
acordo assinado vem ampliar a qualidade e o intercâmbio entre os dois países.
Segundo ele, o programa também permite aumentar as oportunidades de intercâmbio
para estudantes das duas nações.
O representante da Astrium, Jean Noel Hardy, disse que
hoje é fundamental para todos os países o investimento na capacitação de
recursos humanos, “dai a grande importância da parceria que estamos firmando”.
Na mesma direção se posiciona Michel Provost,
representante da SAFRAN, que considera esse acordo como um reforço no interesse
que Brasil e França têm na área educacional ao mesmo tempo em que “convida
dirigentes de outras instituições de ensino e pesquisa a se integrarem a essa
iniciativa”.
O reitor da Universidade de Brasília (UnB), Ivan Marques
de Camargo, foi representado na solenidade pela professora Ana Flávia Granja e
Barros. Participaram ainda do evento os diretores da AEB, Carlos Gurgel, de
Satélites, Aplicações e Desenvolvimento; Petrônio Noronha de Souza, de Política
Espacial e Investimentos Estratégicos; Marco Antônio Vieira de Rezende, de
Transporte Espacial e Licenciamento; o chefe da Assessoria de Cooperação
Internacional, José Monserrat Filho, e o Coordenador de Pesquisa,
Desenvolvimento e Inovação, Jean Robert Batana
Diretores da AEB, representantes de instituições francesas e da UnB. |
Fonte: Agência Espacial Brasileira
(AEB)
Comentário: Caro leitor, se vivêssemos
num país sério, estaríamos agora comemorando essa iniciativa. Entretanto, não
vivemos. Apesar de ainda ser muito cedo para se afirmar alguma coisa e de pessoas que me parecem sérias e preparadas estarem envolvidas nessa iniciativa (com uma única exceção e talvez a mais perigosa delas) é sabido
que os franceses são mestres na arte da negociação e os brasileiros são mestres
na arte da incompetência e dos negócios escusos quando assim surjem
oportunidades. Assim sendo, até que se prove o contrário, infelizmente não temos nada a
comemorar. Espero dessa vez estar enganado,
mas sinceramente não acredito.
" PORQUE NÃO FAZER PARCERIAS COM: CEFEC (Bra); ACRUX (Bra.); ESTES (U.S.A.) ; NAR (U.S.A.) e TRIPOLI (U.S.A.) ? "
ResponderExcluirA evolução da Tecnologia Espacial, traz a tona desafios e problemas relacionados a formação e preparação urgente dos alunos e principalmente dos Professores, para o exercício desta atividade fantástica, vibrante e promissora, no intuito de descobrir os verdadeiros talentos adormecidos nas escolas. Portanto, tal tecnologia educativa, devem ser utilizadas em consonância com os propósitos educacionais da escola, levando em conta o uso de estratégias, parcerias com empresas de Know-How confiáveis, para propiciar aos alunos, a aprendizagem com segurança devida, fornecendo os Kits-Motores, para serem introduzidos nos tubos motores de seus mini-foguetes.
O advento dessa atividade na escola ainda é algo restrito por estados, para algumas capitais o incentivo é maior, pois é possível notar que a maioria dos professores não estão devidamente capacitados para lidar com todos os recursos que a pesquisa espacial educativa oferece.
Antes de analisar a utilização da teoria e prática com os Mini-Foguetes á propulsão de água pressurizada direcionada para o ensino fundamental, e da propulsão dos pequenos envelopes motores á sólidos, para o ensino pós-fundamental, é necessário entender que os seus usos não é um atributo inerente a ele, deve estar claro a maneira como se será repassado e utilizados dentro das normas exigidas por lei. Em outras palavras, os programas educativos utilizando o fornecimento desses kit´s, tem que ser aprovados, ao passarem pela análise crucial do Exercito, em bancos de provas. Por si só , não é suficiente, é preciso ainda, a legalização deste exercício."