MCTI e Equatorial Assinam Contrato do Amazonia-1

Olá leitor!

O Diário Oficial da União (DOU) de hoje (05/09) publicou um "Extrato de Contrato" de um contrato assinado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a empresa “Equatorial Sistemas S/A” para o fornecimento de um subsistema do Satélite Amazônia-1. Segue abaixo o extrato como publicado no DOU.

Duda Falcão

INSTITUTO NACIONAL
DE PESQUISAS ESPACIAIS

EXTRATO DE CONTRATO: Nº 430/2011 - UASG 240106;
Nº PROCESSO: 01340000579201001;
CONCORRÊNCIA SISPP: Nº 987/2010;
CONTRATANTE: Ministério da Ciência e Tecnologia;
CNPJ CONTRATADO: 01111976000102;
CONTRATADO: Equatorial Sistemas S/A;
OBJETO: Fornecimento do Subsistema Gravador Digital de Dados do Satélite Amazônia-1 ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, conforme as condições previstas neste Instrumento e seus Anexos. (R.D. Nº-01.14.043.0/2011);
FUNDAMENTO LEGAL: Lei No- 8.666/93;
VIGÊNCIA: 05/09/2011 a 05/09/2013;
VALOR TOTAL: R$8.865.200,00;
FONTE: 100000000 - 2011NE801243;
DATA DE ASSINATURA: 01/09/2011.

(SICON - 02/09/2011) 240106-00001-2011NE800001


Fonte: Diário Oficial da União (DOU) - pág. 15 - 05/09/2011

Comentário: Pois é leitor, chamo a sua atenção para a vigência do contrato que no mínimo transfere o lançamento do satélite Amazônia-1 agora para 2014 (antes era 2013), isto é, se não houver mais atrasos. É vergonhoso e desestimulante essa falta de comprometimento com prazos pré-estabelecidos das instituições envolvidas com o “Programa Espacial Brasileiro” em grande parte causada pela demência e falta de seriedade para com os projetos do programa de governos subseqüentes desde que o programa foi lançado no inicio da década de 60 do século passado. Dessa forma torna-se inviável se realizar um programa espacial que dê resultados práticos, que justifique o seu investimento e possibilite o desenvolvimento da ciência e tecnologia nacional como um todo. Esse satélite é fruto de um projeto que vem desde a antiga Missão Espacial Completa Brasileira (MECB) lançada em 1980 pelo governo, quando então era chamado de Satélite de Sensoriamento Remoto (SSR-1), ou seja, há 31 anos atrás. É vergonhoso, é decepcionante, é triste, é um grande exemplo do descaso governamental com o programa e pior, certamente um recorde mundial altamente negativo para o programa espacial do País. E para piorar as coisas, ainda temos de conviver com um mercador que carrega seu banjo para onde vai, sempre lançando novas músicas, e travestido de paletó tipo italiano. Uma vergonha, mas esse é o Brasil, fazer o que?

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