Brasil e França Estreitam Parceria Técnico-Gerencial na Área Espacial
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (27/05) no site do
Ministério da Defesa (MD) destacando que Brasil e França estreitam parceria
técnico-gerencial na Área Espacial.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Brasil e França Estreitam Parceria
Técnico-Gerencial na
Área Espacial
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
61 3312-4071
Brasília, 27/05/2015 – Militares brasileiros apresentaram
ficha de cooperação para apoio técnico-gerencial da França no Programa
Estratégico de Sistemas Espaciais (Pese). O documento estabelece a parceria
entre o Ministério da Defesa (MD) e a Direção Geral de Armamento (DGA) – órgão
da nação europeia. O material será objeto de estudo da comitiva francesa.
A iniciativa aconteceu durante a reunião do Grupo de
Trabalho Conjunto Brasil-França, realizada em Paris, na semana passada. Na
ocasião, a equipe brasileira foi coordenada pelo vice-chefe de Assuntos
Estratégicos do MD, almirante José Carlos Mathias, que enfatizou a já longínqua
parceria entre os dois países.
Foto: Comitiva brasileira
Reunião Brasil-França debateu sobre programa espacial,
criado para
atender necessidades das Forças Armadas e da sociedade brasileira.
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“Dividimos
ideias e progresso tecnológico há muito tempo. Não por acaso, Alberto Santos
Dumont, pai da aviação e inventor do avião, triunfantemente subiu aos céus no
Campo de Bagatelle, nessa bela ‘Cidade-Luz’. Hoje, passados mais de cem anos
deste feito, vemos Brasil e França a desenvolver parcerias, agora, na conquista
do espaço”, disse Mathias.
A delegação
francesa ficou a cargo do subdiretor da Europa Central e Oriental e América do
Sul da DGA, general Hubert L’ebraly. De acordo com ele, o principal objetivo do
grupo de trabalho foi definir o futuro da cooperação franco-brasileira em
defesa. O general mencionou que o Brasil ocupa um lugar de destaque, dentre
vários países com os quais a França atua.
Programa Espacial
O Pese foi
criado para atender necessidades estratégicas das Forças Armadas e da sociedade
brasileira. A responsabilidade pelo projeto é da Defesa, por meio da Comissão
de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE).
Uma das missões
do programa é prover infraestrutura espacial para ser usada no Sistema de
Gerenciamento da Amazônia Azul (SISGAAZ), no Sistema Integrado de Monitoramento
de Fronteiras (SISFRON), no Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA),
no Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), entre outros.
Reunião
Durante o encontro, foram debatidos, também, assuntos
como a elaboração de acordo entre os dois governos no âmbito de pesquisa e
tecnologia em defesa, que tramita via diplomática. Sobre isso, houve o
desenvolvimento de roteiro para cooperação dos institutos e centros de pesquisa
e tecnologia brasileiros e franceses.
Foto: Comitiva brasileira
General francês lembrou que o Brasil é
destaque em
parcerias com seu país.
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Ainda
fez parte da pauta a intenção da nação europeia de realizar treinamentos de
enlace com as estações terrestres do Syracuse (equipamento de telecomunicações
militares da França), utilizando o Sistema Brasileiro de Comunicação Militar
por Satélite (SISCOMIS). A equipe do Brasil disse estar disponível e vai
aguardar a confirmação do estabelecimento dessas estações na Guiana Francesa e
posterior solicitação para conduzir o teste.
Outro tema levantado foi
a possível aquisição do blindado Guarani, no modelo 4x4, já em processo
licitatório conduzido pela Diretoria de Material do Exército Brasileiro. A
França participa do certame com a versão do Sherpa, da Renault Trucks Defense.
Estiveram presentes na
reunião, o encarregado de Negócios da embaixada do Brasil na França, ministro
Achiles Zaluar Neto, e oficiais das três Forças Armadas que integram
subcomissões de cooperação de defesa, naval, terrestre e aeronáutica.
Fonte: Site do Ministério da Defesa (MD)
Comentário: Bom leitor, todo e qualquer acordo tecnológico
entre nações para ser realmente benéfico tem de partir de alguns princípios básicos.
São eles:
* Ser motivado por questões de interesse tecnológico e
não de interesse político de governos.
* Ser estabelecido em pé de igualdade entre os partes integrantes do acordo.
* Ser discutido, elaborado, assinado e estabelecido por
profissionais do setor mediante as necessidades de cada nação e não por
políticos e seus servidores de merda geralmente motivados por interesses políticos
ou outros de cunho não tão nobres.
Partindo destes princípios básicos pode-se sim ser
estabelecido acordos entre nações que venham realmente beneficiar as partes
envolvidas, beneficiando ambas em pé de igualdade e não como ocorreu com o
acordo que gerou a ACS, este um tremendo desatino motivado unicamente por
questões políticas de interesse do PT/PSB, e que só beneficiava a Ucrânia.
Quanto à notícia acima da possível cooperação para apoio
técnico-gerencial da França no Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE),
devo dizer que se for conduzido com competência dentro dos princípios básicos
aqui apresentados e obtendo os recursos necessários dentro dos prazos que
venham ser estabelecidos para as atividades ligadas ao Programa, este acordo poderá
realmente trazer benefícios, mas o problema é que dificilmente isto acontecerá
sob a influência dos PETRALHAS ou de qualquer outra corrente política que venha
assumir o governo nos próximos anos. Não há interesse para isto, há não ser que
os militares deixem de lado as suas atitudes passivas, omissas e coniventes. Só
assim haverá a possibilidade de uma mudança de mentalidade, de atitude governamental
e do nosso vergonhoso Congresso perante as atividades espaciais do país.
Vale lembrar que o estabelecimento do PESE é uma clara
tentativa de integrantes ligados as Forças Armadas de criar uma alternativa ao
Programa Espacial Civil/Militar em curso há anos sem apresentar resultados
significativos. Creio que na realidade apesar da boa intenção desses militares,
esta iniciativa fragmenta ainda mais as possibilidades de êxito de um dia realmente
fazermos parte do fechadíssimo clube das nações que dominam o ciclo completo
das atividades espaciais. Afinal, apesar da iniciativa, até o momento não houve
uma real cobrança desses grupos militares em prol do PESE junto ao desgoverno da
“Ogra”, permanecendo a mesma mentalidade de submissão e omissão em relação aos
desmandos desta debiloide. Em outras palavras, se antes tínhamos um PEB que não
andava, hoje para completar temos também um PESE. Enfim... nada promissor.
Toda hora aparece uma notícia de algum acordo internacional. Mas não aparece nenhum compromisso real que envolva recursos financeiros. Fiquei sabendo que a Telebras ainda não repassou à Visiona os recursos necessários para pagar o contrato com a Talles. O que eles esperam que aconteça ? Empurrar com a barriga dizendo que não há recursos ? Isso vai acabar em multa contratual isso sim. Esse governo é um desastre total...
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