Programa de Lançadores Nacionais Enfrenta Dificuldades

Olá leitor!

Segue abaixo uma interessante nota postada hoje (27/05) no site da Agência Espacial Brasileira (AEB), destacando que o Programa de Lançadores Nacionais enfrenta dificuldades.

Duda Falcão

Programa de Lançadores Nacionais
Enfrenta Dificuldades

Agência Gestão CT&I

Foto: Divulgação/AEB
Maquete do VLS em exposição no CLA.

Brasília, 27 de maio de 2015 – Um dos mais emblemáticos programas de desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil, a construção do Veículo Lançador de Satélite (VLS), está em vias de um colapso.

Em audiência pública ontem (26) na Câmara dos Deputados, o vice-diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia da Aeronáutica (DCTA), Wander Golfetto, afirmou que o programa pode não ser completado por falta de verba, recursos humanos qualificados e dificuldades tecnológicas.

Números apresentados pelo DCTA apontam uma descontinuidade de recursos para o VLS, previstos no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), documento orientador de investimentos da área. No total, o programa deveria receber cerca de R$ 155 milhões. No entanto, até o momento, foram executados R$ 108 milhões.

A previsão inicial era de que o veículo estaria completamente finalizado este ano. Agora, no entanto, a expectativa mudou. Hoje, o planejamento é para testar parte do foguete no fim de 2016.

“Temos o veículo todo reprojetado. Estamos trabalhando em um lançamento de um voo tecnológico, que visa testar a parte baixa do VLS, onde tivemos algumas dificuldades no acendimento do segundo estágio e na separação dos estágios. A análise servirá também para avaliar o sistema de navegação inercial que foi desenvolvido dentro do DCTA. Ele é baseado em fibra óptica. Já foi testado em aviões, no solo, agora precisamos fazer um voo espacial para certificar este veículo”, explicou Golfetto.

O passo seguinte, que serviria para fazer com que o VLS colocasse um satélite em órbita está impossibilitado. Além da falta de recursos, existem dificuldades técnicas no desenvolvimento de componentes para completar o foguete. Há também um grave problema de escassez de mão de obra, que pode inclusive atrapalhar outros projetos mobilizadores.

“Se não houver reposição do quadro, em 2020, o DCTA terá uma redução de 44% da sua equipe em relação a 2011, em virtude do processo de aposentadoria. Há pouco tempo, foi autorizado concurso e pudemos contratar mais de 200 profissionais. No entanto, isto está aquém do necessário”, alertou o vice-diretor.

Mudança - As dificuldades para dar continuidade ao programa do VLS fizeram as autoridades mudar de planos no que se refere aos esforços para um lançador nacional. Em vez de mirar no mercado de satélites em órbita geoestacionária, a ordem agora é atacar o mercado de microssatélites, que também fatura alto.

“Chegamos à conclusão que não vale a pena desenvolvermos no país um veículo para satélites geoestacionários. Existem vários concorrentes no mercado e o Brasil não lançará muitos equipamentos deste porte. Nosso foco está mais voltado para o VLM [Veículo Lançador de Microssatélites]. É um foguete mais simples, para transportar satélites menores. Acreditamos que ele entra em um nicho de mercado onde não existem lançadores naquela categoria”, disse Golfetto.

No que se refere a dificuldade de desenvolvimento, há menos problemas porque o processo de construção do VLS se dá em cooperação com o Centro Aeroespacial Alemão (DLR). Porém, novamente a descontinuidade de recursos pode atrapalhar este projeto, que tinha previsão inicial de conclusão para este ano, e foi reprogramado para 2017. Estimado em R$ 126,9 milhões, até o momento o programa recebeu R$ 10 milhões.

Histórico – O sonho de se ter um foguete capaz de transportar satélites já é antigo. Desde os primórdios do Programa Espacial Brasileiro (PEB), a ideia era entrar no clube de países detentores da capacidade de realizar o transporte espacial. Os horizontes começaram a se clarear quando no fim da década de 1970 foi instituída a Missão Espacial Completa Brasileira (MECB), que tinha como meta lançar um satélite nacional, por meio de um lançador nacional a partir de uma base em nosso território.

Desde então, o país conseguiu implantar dois centros de lançamento, o de Alcântara (CLA), no Maranhão, e o da Barreira do Inferno (CLBI), no Rio Grande do Norte. Também foi capaz de desenvolver satélites de coleta de dados (SCDs) e de sensoriamento remoto, os CBERS, estes em cooperação com a China.

Na área de foguetes, no entanto, não decolamos para além das zonas suborbitais. Neste segmento, é verdade, há êxitos com o advento da família Sonda, e dos veículos de sondagem VSB-30, VS-30 e VS-40, capazes de lançar cargas-úteis compostas por experimentos científicos e tecnológicos. O VSB-30, por exemplo, abastece o programa europeu de microgravidade.


Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)

Comentário: Começa a cair a máscara entre outras coisas. Alguém viu o fantoche do Sr. Braga Coelho?

Comentários

  1. O que eles estão dizendo é basicamente: "Adeus VLS. Adeus desenvolvimento nacional espacial. o Brasil é um pais sem capacidade e nunca será grande no sentido tecnológico. E se contentem SE tivermos capacidade de ter um VLM." Lamentável essa notícia. Para quem é dessa área, eu só tenho uma coisa para dizer: BOA SORTE, vocês vão precisar de muita. E quanto ao Brasil... eterna colônia...

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    1. Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE): programa de ficção cientifica e livro de ficção avançada!

      Auditoria e responsabilidade em todos que defenderam esta ilusão, gastaram muita grana e não conseguiram nada, apenas viagens, diárias e auto-promoção politica

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    2. Concordo plenamente.

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  2. Aproveitando o tema, que nos leva à incompetência e safadezas, pergunto-lhe se você sabe algo sobre o CBERS 4. Afinal, o tão aclamado maior projeto de colaboração internacional do hemisfério sul anda meio em silêncio! O que está acontecendo? Gsatou-se os tubos para fazer o lançamento e agora tem-se um silêncio profundo! Onde estão as imagens? Qual a situação do satélite e das cargas úteis brasileiras?

    Também aproveitando: nossos ministros foram até à Thales para fazere o quê?
    a) conhecer Cannes
    b) conhecer Cote d'azur
    c) acumular milhagens
    d) comer queijos
    e) tomar vinhos
    f) todas as anteriores

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    1. pelo visto, mais um satélite que não deu certo

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  3. As duas posições extremadas continuam sendo assumidas no Brasil. Uns dizendo que falta dinheiro e outros, radicalizando no extremo oposto, falando, alto e bom som, que o problema único ou maior, é a falta de gestão (entenda-se incompetência gerencial das pessoas do governo e outros revés já citados constantemente neste blog) . Neste texto quero apenas demonstrar a falta de recursos, mas reafirmando que existe realmente má gestão que deve ser corrigida concomitantemente. Sou adepto e defendo a união dos cientistas , pesquisadores, reitores, presidente da sbpc e dos institutos para se realizar uma maratona científica, para se tomar uma atitude política conservadora , junto ao congresso nacional para expor rapidamente o real problema, antes que o PEB se afunde ainda mais, já se foi solicitado!! só estamos esperando que o pessoal, saía da zona de conforto : falta de dinheiro, falta de responsabilidade e transparência, falta do novo modelo administrativo , falta de gestão, falta de honestidade, em fim FALTA TUDO!!!!.Em primeiro lugar antes de defender a busca de mais dinheiro para o PEB, precisamos conhecer quais são as intenções e a posição da AEB ,pronunciada pelo seu diretor quanto ao quadro caótico do Programa Espacial e do conglomerado dos institutos e empresas que esperam uma decisão unanime. Onde pretendemos chegar!! Defendo que o papel, de toda a sociedade e dos serviços que atuam nesta área, é ajudar a encontrar uma possível SOLUÇÃO IMEDIATA. Portanto, é um engano pensar que nosso PEB só depende inicialmente deste governo desastroso, NÃO!!!depende inicialmente, de tomarmos uma INICIATIVA CÍVICA, de cada um. Temos que pensar na multicausalidade da área científica que passa pelos seus condicionantes e determinantes: salário baixo dos pesquisadores , a ociosidade das empresas de ponta para tocarem suas pesquisas, a falta de incentivos fiscais , a falta de pessoal capacitados para suprir seus quadros , decorrentes das aposentadorias de seus técnicos e engenheiros, a migração de pessoal capacitados para outros países. Sei que é difícil, mas não é o fim, tenho esperança para que tudo termine em paz.

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    1. Ótimo texto.

      Tenho tido a chance de estudar e participar de projetos no exterior em países com alto grau tecnológico. O que eu mais aprendo é que tecnologia é feita com muito trabalho (como você falou, distante da zona de conforto) e o máximo de ajuda a que se pode recorrer. Ajuda dos colegas da própria empresa ou instituição, da universidade, de outras empresas e do governo. Realmente é preciso conversa, envolvimento e determinação de todos os lados.

      Abç

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  4. “ Quando o último foguete for lançado neste planeta e ter deixado os incompetentes, omissos e corruptos para trás, quando o último planeta a ser conquistado e povoado, quando a última estrela for alcançada e orbitada, nos brasileiros aqui na terra, vamos entender tardiamente e, se arrepender, da importância de não se ter investido estrategicamente no PEB, onde os preceitos estão diretamente ligados ao conhecimento, evolução e a sobrevivência da nossa espécie".
    Autor: Um torcedor fiel do PEB, um pesquisador, um fanático pelos foguetes e do espaço sideral: CARLOS CÁSSIO OLIVEIRA.

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  5. Só há um pensamento na minha cabeça agora: decepção. A partir da leitura desse texto perdi totalmente a fé no PEB. Não acredito mais nem no VLM-1. O certo seria escancarar isso para o país todo e mostrar que esforços e recursos foram gastos por décadas para absolutamente nada. O Brasil será sempre o país das commodities, nunca será um país com tecnologia de ponta. Resta agradecer aos cientistas que conseguiram pelo menos sucesso no campo suborbital. Só não consigo entender algumas coisa. Por que ser sempre submisso? Por que sempre acatar as ordens que vem de fora? Por que sempre abaixar a cabeça? Será que as migalhas, que eles recebem em troca de tamanha submissão e falta de capacidade gerencial, são melhores que fazer parte de uma nação rica e desenvolvida? Admiro a coragem de países pobres, que enfrentam todos os tidos de impedimentos impostas pelo mundo em gera, como a Coreia do Norte, o Irã, que conseguem desenvolver seus projetos tecnológicos. (Obs: não admiro ditaduras) Enfim, meu Brasil, brasileiro, eterna colônia, sem um futuro brilhante pela frente.

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    1. Sinceramente, depois da fala do vice-diretor do DCTA: “Chegamos à conclusão que não vale a pena desenvolvermos no país um veículo para satélites geoestacionários. Existem vários concorrentes no mercado e o Brasil não lançará muitos equipamentos deste porte. Nosso foco está mais voltado para o VLM [Veículo Lançador de Microssatélites]. É um foguete mais simples, para transportar satélites menores. Acreditamos que ele entra em um nicho de mercado onde não existem lançadores naquela categoria”, disse Golfetto." Você ainda acredita que eles estão preocupados em fazer alguma coisa para mudar o que está ocorrendo hoje no PEB? Eles já jogaram a toalha faz tempo. Agora só rezando para acontecer algum milagre. Eles já disseram que não tem pessoal e nem orçamento e nem tecnologia para completar o VLS e ficou explicito que eles não querem ter. Então é melhor esquecer e se contentar que somos um país pequeno e sempre seremos. Se quem deveria estar preocupado com isso não tá, não sou eu que vou ficar também.

      Flw,
      Felipe Dias

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    2. Essa minha resposta era pro Carlos Cássio de Oliveira. rs...
      Não sei porque foi parar pra você Jorge. Até porque nós temos a mesma opinião.

      flw

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    3. Caro amigo, sr. Felipe Dias! Boa......! Não podemos saber, nem especular, nem prever o que espera no futuro, para o PEB, mas podemos escolher ( se deixar-mos de pessimismos, gerados pela emoção exacerbada ), mas podemos escolher o comando ( atitude coletiva) para fazê-lo sem lamentações. O Duda já iniciou a campanha, só falta nós se juntarmos para esborçar-mos uma solução. As crises não afastam os amigos fieis do PEB e do Blog, apenas selecionam. É necessário sair da ilha da zona de conforto de casa, para ver a extensão de toda ela, não nos vemos como guerreiros e críticos ferrenhos em prol de uma causa, se não levantarmos e saímos de nossa posição. Eu em especial sou bastante otimista, saber esperar uma mudança, após esse governo nefasto e desastroso é uma virtude, você vai ser testemunha do que estou comentando. Aceito sua crítica, afinal de conta, tentamos tampar o sol com a peneira. Aceito questionando sem negatividade, que cada coisa tem um tempo certo para acontecer...quem sabe!!!!!é gerar a fé, baseado no impossível!!!! está minha fé no PEB, faz aparecer, o inevitável. De repente quando se passar a tempestade corruptiva, creio que alguma coisa de boa vai se realizar, de alguma forma ou de outra.

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    4. Carlos, eu entendo que a esperança de um amanhã melhor sempre tem que existir, mas depois de tanto tempo fica difícil ser otimista com qualquer coisa relacionada ao PEB. Ainda mais quando vem vice-diretores com falas como aquela e mostram que a realidade é bem pior do que nós achamos. Se eles próprios já parecem ter desistido, como é que vou ser otimista e negar a realidade?

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    5. " Caro Honrado amigo Sr. Felipe Dias. Fracasso para mim não é ausência de sucesso, no caso, o progresso do PEB, a que tanto desejamos e almejamos. Fracasso é DESISTIR DE TENTAR. Foi uma luta para mim, com 57 anos, conseguir se aposentar e realizar um sonho profissional, fui piloto da Ex-VASP, pilotando os Boeings 737200, olhe!! eu nunca tive condições para pagar um curso se quer, foi tudo no AUTO-DATA. É por isso que a fé transforma até os átomos de nosso corpo, querer é PODER. Eu nuca quis á vitória, sempre me interessei pela luta justa e democrática. O que falta realmente é a CORAGEM e UNIÃO de TODOS para defender o PEB. Essa coragem é a primeira das qualidades humanas, porque é essa característica que garante todas as vitórias, ACREDITE!!!!! A UNIÃO FAZ A FORÇA.

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  6. O programa espacial governamental deve ser científico somente pesquisa, um programa espacial comercial deve ficar na mão da iniciativa privada o lançamento de satélites, como nos EUA.
    Minha opinião.

    Miraglia
    www.edgeofspace.org

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    1. Endosso a suas palavras Eng. Miraglia.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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    2. Concordo totalmente com sua perspectiva. No meu comentário estou criticando única e exclusivamente a classe política, justamente por não ter condições de gerir (criar um programa sólido com metas objetivas num cronograma seguido a risca) e de criar condições para que a iniciativa privada também participe (desenvolver tecnologia, agregar valor, gerar empregos, dividir os custos de projetos, etc). Lembrando que todos os programas espaciais surgiram da iniciativa governamental e só alguns anos depois percebeu-se que era melhor ter a participação das empresas privadas. Mas o ponto central da minha indignação é o fato das nossas lideranças não terem o interesse de conduzir nossa nação ao patamar tecnológico que eu acredito que ela merece. Eu acredito que um país continental que nem o Brasil, tem que ter condições próprias de desenvolver tecnologias para a defesa de seus territórios, estão incluídos aí mísseis, foguetes, bomba atômica, satélites, radares, etc. Todos sabemos que tecnologia gera produtos muito mais valiosos e cobiçados, que também geram respeito na comunidade internacional.

      Valeu a atenção de todos.

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  7. Petrobrás, CBF (FIFA), BNDES, PEB, .... tudo igual!
    A gente somos inútil.

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  8. O reconhecimento da doença é o primeiro passo para a cura. Infelizmente, quando alguém tem a coragem de admitir o fracasso, não assume a sua parte de responsabilidade nele. Em algum momento o Brig. Wander CTA admitiu alguma responsabilidade do CTA no fracasso do programa VLS ? A culpa é sempre de outrem. De preferência de algo intangível, tipo: o governo, a crise econômica, a classe política ou o principal deles O SISTEMA !
    O que é necessário agora é discutir-se o PEB como um programa de Estado e não de governo e como deveria ser implementado. Do jeito que está hoje não serve.

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  9. Quanto a ideia da iniciativa privada:

    É o mesmo que eu penso, como melhor, para o país. É a nossa tradição histórica. Bem ou mal, é a iniciativa privada, espero que nacional, que deve tocar esse programa.
    Ademais vi a muito tempo uma discussão em um fórum, acho que era o defesabrasil, não existe mais, em que uma forista, aparentemente bem informada, falava do projeto do VLS, que fora adquirido pela Aeronáutica, na déc. 70, da Bristol Canadense, e que a própria empresa, depois, teria considerado o projeto como complexo demais: vide o 1o. estágio com 4 foguetes a combustível sólido...Como leigo sempre achei uma configuração complicada. Isso me parece aquelas mesmas falácias que nos contavam em aulas de História e tidas como verdades supremas, só a descobrem, como falácias, quem muito estuda. Acho que tá na hora de deixar que instituições (privadas) competentes assumam esse programa. Chega desse "me engana que eu gosto"!

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  10. Gostaria de saber o que pensam os familiares dos 21 técnicos mortos no acidente de 2003 quando entre lágrimas o ladrão de nove dedos, o chefe da gangue, disse que a morte deles não seria em vão. Triste Brasil...

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  11. Em todos os comentários, nota-se um desvio de pensamento que não tenta colocar a culpa em este e aquele, acredito que a explosão não tenha sido culpa do Lula, esse tipo de pensamento tendencioso não é legal.

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    1. Não entendi nada do seu comentário. A única coisa que sei é que todos os presidentes que nada fizeram pelo PEB até hoje, passando por todos os envolvidos pelos respectivos projetos do PEB são culpados por essa inércia e por estarmos atrasados. É só ver o próprio pensamento colonial do vice-diretor.. "Chegamos à conclusão que não vale a pena desenvolvermos no país um veículo para satélites geoestacionários. Existem vários concorrentes no mercado e o Brasil não lançará muitos equipamentos deste porte." Pergunta pros japoneses, indianos, chineses ou israelenses se eles estão mais preocupados com "não lançará muitos equipamentos deste porte" ou com sua soberania. Dentro do governo brasileiro só tem um brasileiro que consigo identificar que consegue enxergar a importância de um programa espacial completo que é o atual ministro da secretaria de assuntos estatégicos, Mangabeira Unger. Ele foi o único até agora que disse alguma coisa: "No setor espacial, diz o ministro, há uma preocupação estratégica do governo em relação à dependência do Brasil ao GPS americano (sistema de posicionamento global). Por não ter um sistema nacional próprio, ele considera a dependência grave para o sistema de defesa e autonomia nacional. "Se os americanos interrompessem ou baixassem o GPS, ficaríamos literalmente às escuras. Teríamos, por exemplo, que conduzir nossos navios de guerra por navegação astronômica". Enfim, espero que ele consiga mudar a mentalidade dentro do governo, mas vai ser difícil.

      Felipe Dias

      Fonte: http://www.defesanet.com.br/defesa/noticia/19268/END---Restricao-fiscal-impoe-limites-a-programas-do-setor--diz-ministro/

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    2. Também não entendi! Todos os comentários? Que generalização é essa? Seja mais claro, por favor!

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    3. "Acredito que tudo vem no seu tempo certo, é questão individual de pensamento de cada um. Exceto dinheiro fácil para os corretos, dor de barriga, no interior de um ônibus cheio de passageiros, fome exacerbada no meio do deserto, e realização instantânea profissional, como todos os políticos eleitos. A mente de todos os críticos deste blog, abre-se um novo precedente de novas ideias, jamais voltará a seu tamanho original se usa-se realmente a razão lógica dos acontecimento e não especulações. Há sempre um limite em cada crítica, além do qual deixa de ser virtude e tolerância devida. Caros amigos leitores do blog, O PROBLEMA NÃO É A BOMBA ATÔMICA DESTE GOVERNO IRRESPONSÁVEL QUE PLANTOU O CAOS NO PEB E NO NOSSO QUERIDO BRASIL, É O CORAÇÃO DOS HOMENS MONSTROS QUE SÃO CONSTITUÍDOS DE ÓDIO, RANCOR E UMA CERTA QUEDA AMÁVEL POR KARL MAX, CHE GUEVARA E FIDEL CASTRO. A união e responsabilidade de todos, é o único caminho para a sobrevivência do PEB, democracia e do Brasil. Numa causa justa ( A LIBERDADE), o fraco abate o forte. A ciência espacial, a qual tantos discutimos, nuca se resolverá um problema sem criar pelo menos outros dez, está é uma consequência da reação em cadeia dos seres humanos, quando se discute um proposito. As nossas discussões tem que ser amistosas e democráticas, quanto mais aumentam nosso conhecimento da causa, mais evidente fica nossa ignorância, sem se ter notada sua presença. A nossa imaginação estão afloradas, ociosas na busca de SOLUÇÕES, e estão mais importantes do que a ciência da sobrevivência do PEB, a ciência exposta é limitada, não reclama, ao passo que a imaginação de cada um abrange o mundo inteiro." .

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  12. kkk calma pessoal, apenas disse que não se pode colocar a culpa exclusivamente em um ou outro como o Carlos esta tentando fazer.

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  13. pergunto ao gustavo, ao Anônimo e ao Duda , como foi que a Aeronáutica do Brasil , permitiu que uma Rede de TV, Globo , dando acesso a Áreas militares e possibilitando a entrada no Sítio da ACS , em Alcântara , no Maranhão ?
    .
    isso está me cheirando a Máfia, Sabotagem ! , forças obscuras em torno de qualquer iniciativa de desenvolvimento tecnológico brasileiro, principalmente no que se trata de Lançadores do porte do Cyclone 4, da família do Temível Cyclone I , fabricado nos anos 60 e que aterrorizava os EUA.

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    1. Desculpe-me Stone Vox, mas você realmente pensou sobre o que está perguntando e na sua suposta teoria de sabotagem?

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  14. Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)
    .
    eu pensei como é que pode , áreas militares serem abertas ao uso de reportagens críticas e mostradas na Tv aberta em horário nobre com o intuito de diminuir o projeto da Bi-Nacional ACS, estando esse Sítio da base de Lançamento em uma base Militar da Aeronáutica ?
    .
    eu pergunto mais um vez , isso é permitido assim tão facilmente com um pedido de uma Rede de Tv famoso e poderosa como é a Globo do Brasil , que muitos sabem que é controlada pelos EUA e administrada pelos irmãos Marinho, com US$ 17.OOO.OOO.OOO,oo cada de Fortuna no Brasil.

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    1. Caro Stone Vox!

      Primeiramente o sitio de lançamento da ACS não pertence a Aeronáutica e sim a uma empresa Bi-Nacional estatal criada para este fim Sendo assim, a mídia tem acesso, bastando pedir autorização para isto. Vale dizer que o terreno em que o sitio estava sendo construído pertence a Aeronáutica, mas está alugado a empresa e sob o seu controle, não sendo assim área de segurança nacional como é a Base de Alcântara. E mesmo a Base de Alcântara a mídia como um todo tem acesso quando assim vai fazer alguma reportagem, não sendo privilegio algum da Globo. Sugiro que pare de encontrar explicações para justificar o injustificável, que foi a assinatura desse acordo desastroso da ACS.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  15. Ok!, Duda Falcão, o CLA é uma área protegida pela entrada principal pela Aeronáutica, e para chegar primeiro ao ACS , precisa entrar na Base da Aeronáutica , depois passar pelo CLA e prosseguir por uma rodagem de asfalto em direção a base de lançamento do VLS , sendo antes pega-se um desvio por uma estrada de barro em direção ao ACS , então precisa-se passar primeiro a Aeronáutica , e depois pela CLA , só assim chegando ao ACS, então a Globo precisou da Autorização dos três órgão.

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    1. Caro Stone Vox!

      Sim, a fiscalização da área interna é feita pela Aeronáutica até a entrada do sitio, mas e daí ? A reportagem feita pela Globo apresentou os fatos, foi um furo de reportagem da emissora que podia ter sido realizado por qualquer uma delas, mas a GLOBO saiu na frente e felizmente fez isto, pois este desatino não podia continuar, apesar de achar que ainda não é o fim deste desastre de um bilhão de reais, já que com os PETRALHAS tudo é possível, sendo a cortina de fumaça a especialidade deles.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  16. 1°) - Duda Falcão, vamos por na Balança , o VLS já gastou quantos Bilhões de Dóllares ao Governo Federal ? __US$ __________________________________
    .
    .
    -----> o VLS gastou ___US$____________________________, e nunca conseguiu lançar 1 Satélite, em 2 lançamentos e 1 acidentes a 3 dias antes do lançamento.
    .
    .
    .
    2° ) então vamos comparar com o ACS , já gastou quantos Bilhões de Dóllares ao Governo Federal ? __US$ __________________________________
    .
    .
    ----> ainda não podemos comparar o ACS com o VLS , porque o CYCLONE 4 ainda não foi lançado, previsão última para o segundo semestre de 2015.
    .
    .
    pela Lógica da Balança o ACS está ganhando VLS , gastou ainda menos com nenhum desastre ou defeitos em laçamento, então eu acho que vale apenas esperar o término desse Foguete, ele promete mais que o VLS 1 e o VLS 2.

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    1. Caro Stone Vox!

      Tentar comparar um projeto nacional mobilizador como o Projeto VLS-1, responsável pela formação de varias gerações de profissionais brasileiros e do conhecimento desenvolvido no Brasil na área de foguetes e tecnologias associadas, que desde o governo Fernando Collor vem sendo boicotado por governos subsequentes, com um projeto reconhecidamente desastroso, irresponsavelmente motivado por questões políticas, extremamente tóxico, comercialmente inviável, sem transferência de tecnologia e que só serviu até agora para torrar dinheiro e para manter a indústria ucraniana ativa, chega até ser uma heresia. Se quiseres defender este desatino é problema seu, mas aqui no Blog BRAZILIAN SPACE você não encontrará espaço para isto. Sugiro que monte seu Blog ou site e siga o que você acredita, pois como lhe disse em nosso Blog você não encontrará espaço para fazer sua campanha. Assunto encerrado.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  17. Eu acho que esse Golfetto é um quinta coluna como tantos outros que tentaram acabar com nossas pesquisas com veículos lançadores. Da mesma forma que outros da mesma estirpe denunciaram nosso campo de provas com artefato nuclear na Serra do Cachimbo. O Brasil está cheio de inimigos internos, a começar pelo próprio governo. E outros, seguramente pagos por governos estrangeiros, diga-se EUA.
    Vejam: se não temos condições técnicas para o lançamento de um veículo espacial, HOJE, como é que lançaram o VLS quando explodiu com nosso satélite a bordo, anos atrás? Se hoje não temos tecnologia, teríamos naquela oportunidade?? Se não, porque houve aquele lançamento? Alguém está mentindo feio nessa declaração!!!
    E o Brasil, graças aos quinta colunas, mais uma vez está prejudicado!

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  18. Todavia, parece que esse Golfetto não entende nada mesmo, pois vejam: ele alega que existem outros países mais desenvolvidos para lançamento de satélites e que o Brasil não teria sucesso financeiro nessa empreitada. Ora, o custo de lançamento de um satélite (vejam o quanto o Brasil pagou para a China lançar o nosso há alguns meses atrás) é alto, assim, qualquer país poderia reduzir seus custos, pagando ao Brasil para lançar um satélite do CLA, localizado junto à linha do equador. Definitivamente, esse cara não entende nada, ou é corrupto quinta coluna que está sendo pago para arrasar nosso programa espacial.

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  19. Amigo Stone Vox: Você não está atualizado nas notícias refere ntes ao ACS. Esse projeto foi denunciado (EXTINTO) há poucos dias, devido às interferências dos EUA na Ucrânia e em virtude da guerra entre Rússia e Ucrânia. Portanto esse ACS não existe mais.E essa verba poderia ser destinada ao VLS. No entanto, o governo bolivariano necessita de dinheiro disponível para que os petralhas se corrompam com ele.

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  20. AURIO, você me fez lembrar de um Ex. militar aposentado que tinha feito uma previsão de um ano antes, que o lançamento do VLS seria Sabotado, ele fez até um vídeo sobre o assunto , meses antes e não deu outra.

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    1. Eu acompanhei essa notícia. Infelizmente o Brasil está cheio de canalhas traiçoeiros

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    2. Eu gostaria de ver esse vídeo - está na internet ?

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    3. Olá Sr. Heisenberg!

      O vídeo em questão pode ser acessado pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=tChKvcvaWDE.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  21. Sim, o Governo Federal atual não faz muita importância ao VLS e também se mostrou o mesmo pelo ACS, querem exemplos antigos , a Ferrovia Norte-Sul , a Trans-Nordestina , a FIOL , a Transposição do Rio São Francisco, a Ferro-Norte , são projetos Gigantes que fariam o Brasil Acordar e dar o passo que precisa para ser uma potência mundial.

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    1. acontece que sob a ótica comunista bolivariana que governa o Brasil, um país desenvolvido não é terreno fértil para a instalação de um governo socialista comunista.

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  22. Existe uma grande possibilidade do Brasil ficar sem o seu programa espacial - via VLS- Tenham certeza de que a Base do CLA será cedida aos americanos, pois já existe projeto em tramitação no Congresso. Muitos brasileiros quinta coluna, corruptos, já foram comprados há muitos anos atrás, para enterrar o nosso projeto espacial.
    Por outro lado, não há conformidade de atitudes entre a FAB, a AEB e o INPE, cada um com seus objetivos particulares. Isto faz o governo brasileiro molhar a calçola de tanto rir.
    Esses argumentos estão registrados por aí no conteúdo da internet, basta procurar.

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  23. Para quem duvida da canalhice dos americanos, leia isto:

    9matéria retirada da internet)

    Por Gelio Fregapani

    “Os foguetes Sonda foram a base para a construção do VLS. No começo, importávamos dos EUA quase todos os insumos. Então, por ordem do Pentágono, foi cortada a venda. Primeiro, da borracha líquida para a fabricação do combustível sólido. Depois, o perclorato da amônia, para a queima do combustível sólido na ausência do oxigênio atmosférico; o aço para os vasos dos motores; computadores; plataformas inerciais; e, por último, a prestação de serviços. Na década de 90, chegaram a confiscar quatro vasos dos motores do VLS enviados aos EUA para serem lá temperados.
    Nossos cientistas passaram a produzí-los aqui mesmo, exceto as plataformas inerciais e o material carbono-carbono que foram adquiridos dos russos [foi também desenvolvido no CTA/FAB]; e os computadores de bordo, verdadeiros "cavalos de tróia", comprados dos ingleses [o CTA desenvolve modelo avançado, a laser].
    Os EUA passaram a agir indiretamente usando a quinta-coluna cooptada nas fileiras dos governos Collor e FHC [o governo FHC/PSDB/DEM cortou quase todos os recursos financeiros e humanos para o projeto]. Com a conivência desses governantes, criou-se a ‘Agência Espacial Brasileira’ (AEB), através da qual a NASA passou a controlar e esterilizar os já parcos recursos destinados ao nosso programa espacial próprio.
    Em 1997, usando a AEB e o INPE, nos enfiaram goela abaixo a "compra" de uma cota do consórcio da ‘Estação Espacial Internacional’ e ainda nos convenceram a pagar o treinamento de um piloto militar, escolhido entre aqueles simpáticos a Washington, para transformá-lo em "astronauta", visando nos fazer desperdiçar esforços e recursos em atividades estéreis. Para treinar o tenente coronel aviador Marcos Pontes em "gerente de carga", pagamos três milhões e novecentos mil euros (o custo de um VLS completo).
    Nada disso se compara às suspeitas explosões em Alcântara, inclusive a última, que nos ceifou a nata dos cientistas e atrasou por dez anos nosso desenvolvimento [a Comissão de Inquérito da Câmara, presidida pelo próprio PSDB, reconheceu que foram os cortes de recursos a principal causa da tragédia].”

    FONTE: escrito por Gelio Fregapani e publicado no site “DefesaNet” (http://www.defesanet.com.br/defesa/noticia/3167/Comentario-Gelio-Fregapani---VLS--Corrupcao--BRICS-e-Lideranca) [imagem do google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].

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  24. AURIO , gostei dessa matéria, os EUA falam mau da Coreia do Norte, mas eles , os Estadunidenses são piores que os Coreanos, lembrem-se o que os EUA fizeram com o Iraque, os só ataca os países fracos , pequenos e corruptos como o Brasil, mas fica com o rabo entre as pernas com a Rússia.

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  25. o Governo Dilma do PT, foi obrigada a abaixar a cabeça aos Estadunidenses em novembro de 2014, observem que os protestos diminuíram, a jogada foi , a união da Oposição junto com os EUA, fizeram acordos para derrubar o 1° Governo da Dilma - PT , os EUA querem o Brasil Colônia deles, o Dólar subiu , a SELIC subiu , os Combustíveis subiram, os impostos Subiram, o Ministro da Fazenda do Brasil fala Inglês melhor que o Português, quando o Brasil começou a melhorar sua economia em 2008 , aumentando sua renda, não foi bom para os EUA, eles entraram em recessão, a equação é a seguinte, o que é Bom para o Brasil , não é Bom para os EUA.

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  26. a CORRUPÇÃO está em todo os lugares, nas Forças Armadas , tem Rabo preso com os EUA, Comprados e Espiões Estadunidenses aqui no Brasil , impedindo a Nação de crescer e se tornar mais uma POTÊNCIA ECONÔMICA e MILITAR no PLANETA, os EUA não querem outra SUPER POTÊNCIA como a RÚSSIA e a CHINA.

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    1. Infelizmente quem poderia ter olhos para ver, são políticos corruptos que se venderam para os senhores da guerra, por uns dólares sujos de sangue de tantas guerras, e ou, contaminados pelo mau cheiro dos cadáveres putrefatos de seus pretensos inimigos. Os demais são analfabetos petralhas que foram enganados pelas mentiras do PT.
      Infelizmente este país, às vésperas de se tornar um satélite cubano/bolivariano sucumbe pela falta de caráter, moral e ética de seus degenerados governantes.Mas o que esperar dum país que escolhe um bêbado analfabeto para ser seu presidente? Ou uma terrorista guerrilheira?
      O nosso maior inimigo está dentro do Brasil; nós dormimos com o inimigo e isto dificulta qualquer atitude de liberdade, a menos que as Forças Armadas, mais uma vez, tomem a iniciativa de depor essa camarilha comunista corrupta que nos governa.
      Se nosso futuro é negro, o que falar então, do futuro de nossos netos?
      A esperança está nas FAs que nos salvem mais uma vez, mas que desta vez, mandem esses canalhas para o paredão para serem fuzilados.

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