Brasil e Estados Unidos Organizam Teste Operacional de Nanossatélite na Amazônia

Olá leitor!

Segue abaixo uma matéria publicada hoje (26/05) no site da Força Aérea Brasileira (FAB), destacando que a empresa Brasil e Estados Unidos organizam Teste Operacional de Nanossatélites na Amazônia.

Duda Falcão

ESPAÇO

Brasil e Estados Unidos Organizam Teste
Operacional de Nanossatélite na Amazônia

Recurso amplia comunicações e pode aumentar
capacidade de comando e controle

Publicado: 26/05/2015 - 08:11h

Fotos: Cabo V. Santos / Agência Força Aérea

A Força Aérea Brasileira (FAB) e o Comando Sul do Departamento de Defesa dos Estados Unidos promoveram, entre os dias 20 e 22 de maio, um workshop de avaliação operacional do SNaP-3 (Programa de Nanossatélites). A constelação formada por três nanossatélites de órbita baixa é destinada a prover enlace de comunicações em operações militares e também em ações civis, como busca e salvamento em casos de desastres naturais. O projeto norte-americano prevê testar, em conjunto com o Brasil, na Amazônia, se o equipamento provê comunicações (áudio e texto) em locais de difícil acesso.

O clima tropical, com rios e densa floresta amazônica, é um atrativo importante para testar as funcionalidades do programa. As grandes árvores da região formam uma barreira natural e filtram a radiação do satélite, dificultando a propagação das ondas eletromagnéticas. “Nós não temos esse tipo de terreno nos Estados Unidos, então, é vantajoso testarmos esses sistemas nesse ambiente. Algo que não poderíamos realizar no nosso próprio país”, relata Ricardo Arias, representante do projeto gerenciado pela Divisão de Ciência, Tecnologia e Experimentação do Comando Sul dos Estados Unidos.

Ao longo de três dias, seis americanos, incluindo representantes da Agência Espacial Americana, Força Aérea e Exército, trabalharam em conjunto com sete brasileiros, entre eles, engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O grupo discutiu conceitos operacionais e locais para efetuar os testes de utilização do equipamento. “Estamos seguros de que o Brasil está interessado nesse assunto, usando satélites pequenos [os quais ocupam menos espaço nos lançadores] e caminhos racionais. Penso que o Brasil é um parceiro importante pra nós. Sabemos que vocês são líderes na parte tecnológica da região, então, também temos a aprender”, explica Ricardo.

Os testes operacionais da pequena constelação de nanossatélites, a ser lançada em setembro a partir da Base Aérea de Vandenberg, na Califórnia, iniciam três meses depois, quando o equipamento já estiver em órbita. “Vamos observar como será a utilidade nas missões em que estamos interessados e se isso é adequado para o ambiente”, afirma.

Para o comandante do Núcleo do Centro de Operações Espaciais Principal (NUCOPE-P), Coronel Hélcio Vieira Junior, o interesse da FAB é com relação ao potencial uso desse tipo de comunicação por satélite para missões de busca e salvamento. “No acidente com a aeronave da Air France no meio do oceano, por exemplo, o comando e o controle das operações foram difíceis. Então, às vezes, as aeronaves [SC-105 Amazonas e C-130 Hercules] decolavam para fazer uma busca e tínhamos que engajar outra aeronave para estabelecer a comunicação com quem estava na área de busca. Se tivéssemos algum tipo de comunicação satelital, poderíamos mudar a área de busca e atualizar as missões em voo”, exemplifica.

Além do Brasil, os norte-americanos devem testar os satélites com a Colômbia e o Peru.

Ao longo de três dias, o grupo discutiu
como serão feitos os testes.
Engenheiros da NASA e do ITA participaram do Workshop.
U. S. Air Force / Michel Perterson
O conjunto de nanossatélites será lançado em
setembro nos Estados Unidos.


Fonte: Site da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br

Comentário: Olha leitor eu não sou um especialista da Área de Defesa, mas para que serve aos EUA uma tecnologia que só será usada em um tipo de terreno que não existe em território norte-americano? Fica a pergunta em cima do que disse o senhor Ricardo Arias, e espero que um de nossos leitores especialistas em Defesa possa responder a esta pergunta (por-favor colaborem). Será que nem mesmo a Escola Superior de Guerra (instituição altamente reconhecida internacionalmente pela sua visão política estratégica) teria algo a dizer quanto a esta notícia? Veja bem leitor, a Amazônia hoje em dia é altamente cobiçada pelas nações que enxergam nela um grande potencial, mas que está sob o controle (descontrole melhor dizendo) de uma sociedade e de um desgoverno corruptível. Diante disto, e do recente incidente com os EUA na área de espionagem (tão lembrados?), aliando esta situação aos interesses das Forças Militares Americanas (que sabem perfeitamente o que querem) e da postura discutível do desgoverno desta “Ogra” debiloide que está no poder, esta notícia é extremamente preocupante, tremendamente temerária, e precisa ser investigada por quem deveria, mas enfim... isto é Brasil, né verdade Sr. Braga Coelho? Neste momento recordo-me o que disse meses atrás um grande amigo meu: "Não fazem mais militares no Brasil como os de outrora".

Comentários

  1. Eu também acho muito estranho essa história de testar comunicações americanas satelitais na Amazônia. E o mais engraçado é que os 3 países citados são justamente os que possuem a maior parte da Amazônia. Brasil, Peru e Colômbia. Mas, o que eu acho mais estranho é o envolvimento das próprias forças armadas brasileiras nesse projeto.... Muito estranho. Pode ser somente jogo de cena também.. Lembrando que o Exército tem um projeto chamado Amazônia Conectada.

    www.amazoniaconectada.eb.mil.br/

    Felipe Dias

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  2. Para cá eles mandam seus agentes disfarçados de igrejas,ONGs e outros como aqueles que criam dificuldades para nosso programa espacial usando os quilombolas.

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  3. Srs.

    Sendo realista os EUA tem forças armadas preparadas de forma ofensiva, isto é o tempo todo os EUA tem 9 forças armadas independentes montadas o tempo todo, o Comando Sul ou USSOUTHCOM, é apenas uma delas. O Brasil só monta forças assim em tempo de guerra.
    Mas temos que lembrar que os EUA são uma nação amiga e que nossas forças armadas não consideram conflitos entre si, pelo menos não como ameça provável.
    Essa parceria é importante sim, não é revolucionária mas é importante, e se recusarmos não é como se os EUA não pudessem fazer isso na Colômbia ou em Porto Rico

    Anônimo

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  4. EUA já negaram cooperação com o Brasil, no caso do CBERS mandaram conversores defeituosos, já espionaram e aprontaram todo tipo de coisa que na minha visão, não é coisa de nação amiga.

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  5. " ERA UMA VEZ UM PAÍS CHAMADO BRASIL!...COGITADO PARA SER ABOCANHADO PELOS ESTRANGEIROS....SÓ É UMA QUESTÃO DE TEMPO!!!!!!!"

    Num mundo cada vez mais globalizado e tecnológico, caracterizado pelo fortalecimento de novas economias, no intuito de resolver questões de subsistência populacional em crises, determina-se como item estratégico para todos os países emergentes do futuro, tais como a falta de: Água potável, o poder do Nióbio, o Pré-Sal, jazidas de minério encrustadas no solo amazônico, e tantas outras riquezas inexploradas, aguardando para serem resgatadas. Esse é o cenário de atritos futuros com o nosso Brasil, rico por natureza e, por excelência natural, mais mal administrado pelos seus governantes, a maioria levada pelas corredeiras da corrupção, abduzidos pelos próprios filhos da mãe terra, que aqui nasceram. Eu sempre digo: - " O Tio Sam não é besta e nem otário, eles querem que o circo peguem fogo, para poder aproveitar o rescaldo da sobra". O que é de se notar!!! que muitos brasileiros, que se dizem "bonzinhos", esbanjam um sorriso estridente para mostrar gentileza para os que ditam as regras tecnológicas com sua batuta de imperadores e donos da razão. Só porque, estudaram mais, e não se preocuparam com tamanho investimento, menos culturais, tais como: Carnavais, Samba, Estádios de Futebol, Realityshows, novelas, escândalos de enriquecimentos Ilícitos, e tantos outras atitudes ocupantes, não condizentes, ao contrários do progresso . Olha pessoal!! em uma certa parte, ele estão com a razão. É óbvio que tais acordos como este, atuando como "Sapatinho de lã", assinaturas de protocolos de intenções, workshop, coffee breaks, abraços, nada mais é, ações paliativas para embalsamar o verdadeiro objetivo da missão, que é monitorar cada pointer significativo, esquadrinhar ( Latitude x Longitude) de cada metro quadrado de rios e afluentes de água doce, etc. Hoje o Brasil esta jogado aos CAOS, A DESORDEM, casa de mãe Joana, E todos estão se aproveitando para abocanhar um pedacinho de sua desgraça!!!
    E nisso, é possível já ter aberto brechas na sua integridade nacional de FRONTEIRAS, que pena, nos patriotas, só assistimos os lobos dos poderes, cravar um PUNHAL pelas costas, como traidores, em nossa própria NAÇÃO.
    Como palavra de ordem, a saída é o gerenciamento eficaz e contundente de tais acordos, sei que tornar-se um desafio complexo, diante de tais acontecimentos, trazidos as tonas nos jornais da manhã, sejam elas: escritas, ouvidas ou televisivas, de 90 % das reportagens, 10% se tiram proveito, o resto só é tragédia e corrupção mundial, com uma vasta gama de implicações, que ficam difícil de serem resolvidas em primeira instância. A QUEM COFIAR TAL GERENCIAMENTO?
    A principio não vejo uma saída!!! Que se dane as RETALIAÇÕES, EMBARGOS e, as REPRESÁLIAS do TIO SAM ( E.U.A.). Já se estar na hora de fechar os dentes para os oportunistas, sabe eles, que após sairmos dessa lama, SEREMOS UM PAÍS RICO E PRÓSPERO.
    A EMANCIPAÇÃO é uma consequência diretamente proporcional ás ameaças e necessidades emergentes.
    O que se busca é uma resposta colaborativa de todos, em que as gestões do uso de nossa orografia para observações, sejam elas quais forem, sejam estudadas,coordenadas e monitoradas exclusivamente pelo INPE, instituto esse, de tamanha envergadura nacional.

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