Rede CLIMA Divulga Novo Relatório de Atividades
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (11/04) no site do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando
que a “Rede
Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede CLIMA)”
divulgou o novo Relatório de
Atividades 2011-2012.
Duda Falcão
Rede CLIMA Divulga Novo
Relatório de Atividades
Quinta-feira, 11
de Abril de 2013
A Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas
Globais (Rede CLIMA), sediada no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE), acaba de disponibilizar na Internet o seu Relatório de Atividades
2011-2012. O documento encerra a etapa de estruturação da Rede e apresenta os
destaques científicos de julho de 2011 a agosto de 2012, além de registrar o
esforço conjunto em formação de recursos humanos.
Nesse período foram submetidos os resultados e um artigo
científico de validação do Modelo Brasileiro do Sistema Terrestre (BESM, na
sigla em inglês) ao Projeto CMIP5, tornando o Brasil uma nação contribuinte
para os cenários globais de mudanças climáticas do IPCC (Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas).
Com base nos resultados alcançados e visando consolidar a
forma de pesquisa em rede durante os próximos anos, a Rede CLIMA inicia em 2013
uma nova fase, baseada em atividades transversais de pesquisa em projetos
temáticos, a saber: 1) A dimensão humana das Mudanças Climáticas; 2) As
dimensões energética, alimentar e da biodiversidade nas Mudanças Climáticas e
3) A modelagem das dimensões físico-químico-ecológicas das Mudanças Climáticas.
Também em 2013 será realizada a 1ª Conferência Nacional
Rede CLIMA, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas
e Programa FAPESP de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais, quando serão
apresentados os principais resultados obtidos até o momento por esses projetos
e programas.
A partir de agora, o trabalho da Rede CLIMA será voltado
para incentivar a pesquisa científica que produza estudos de maior densidade na
área de adaptação e impactos das mudanças climáticas, visando um rápido avanço
nessas frentes. Isso permitirá oferecer subsídios a políticas públicas locais
adequadas às mudanças climáticas globais e locais em curso, com previsão de
aumento médio da temperatura da ordem de 3°C a 4°C até o final do século, com
fortes assimetrias regionais.
“É preciso saber medir o impacto de um evento em função
da sua magnitude e localização, pois é a intensidade do impacto que irá
desenhar a forma de adaptação” afirma o pesquisador Paulo Nobre, coordenador
geral da Rede CLIMA. “O desafio está em disponibilizar o conhecimento gerado
pela Rede de forma a ‘sistematizar o processo de adaptação’, criando assim um
conjunto de ferramentas para a geração de opções de adaptação conformes às
culturas, valores e características ambientais das regiões e seus povos. Por
exemplo, como o processo de adaptação desenvolvido para as barrancas do rio São
Francisco se aplica às barrancas dos rios Amazonas e Solimões? O segredo, na
nossa visão, é interconectar o conhecimento e valores locais, utilizando-os
para o desenvolvimento dessa ‘fábrica de adaptação’”.
Fonte:
Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
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