DETER Indica 268 km² de Áreas Desmatadas na Amazônia

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (30/06) no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que o “Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (DETER)” indica que 268 km² de áreas foram desmatadas na região Amazônica no mês de Maio.

Duda Falcão

DETER Indica 268 km² de Áreas
Desmatadas na Amazônia em Maio

30/06/2011

Importante ferramenta de suporte à fiscalização na Amazônia, o sistema DETER – Detecção do Desmatamento em Tempo Real, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), indica que no último mês de maio 268 km² da floresta sofreram corte raso ou degradação progressiva. Na tabela abaixo, a distribuição por Estado do desmatamento verificado por satélites em maio.

Acre - 0,4 km²
Amazonas - 29,7 km²
Maranhão - 6,5 km²
Mato Grosso - 93,7 km²
Pará - 65,5 km²
Rondônia - 67,9 km²
Tocantins - 4,3 km²
TOTAL - 268 km²

No mapa abaixo os pontos amarelos mostram a localização dos alertas emitidos pelo DETER. Em rosa, as áreas não monitoradas em maio devido à cobertura de nuvens:

Mapa de alertas de maio

Relatórios completos sobre o desmatamento verificado maio, bem como nos meses anteriores, estão disponíveis na página: www.obt.inpe.br/deter

Alerta

Em operação desde 2004, o DETER é um sistema de alerta para suporte à fiscalização e controle de desmatamento. Embora os dados sejam divulgados em relatórios mensais ou bimestrais, os resultados do DETER são enviados quase que diariamente ao IBAMA, responsável por fiscalizar as áreas de alerta.

O DETER utiliza imagens do sensor MODIS do satélite Terra, com resolução espacial de 250 metros, que possibilitam detectar polígonos de desmatamento com área maior que 25 hectares. Nem todos os desmatamentos são identificados devido à eventual cobertura de nuvens.

A menor resolução dos sensores usados pelo DETER é compensada pela capacidade de observação diária, que torna o sistema uma ferramenta ideal para informar rapidamente aos órgãos de fiscalização sobre novos desmatamentos.

Este sistema registra tanto áreas de corte raso, quando os satélites detectam a completa retirada da floresta nativa, quanto áreas classificadas como degradação progressiva, que revelam o processo de desmatamento na região.

Os números apontados pelo DETER são importantes indicadores para os órgãos de controle e fiscalização. No entanto, para computar a taxa anual do desmatamento por corte raso na Amazônia, o INPE utiliza o PRODES (www.obt.inpe.br/prodes), que trabalha com imagens de melhor resolução espacial capazes de mostrar também os pequenos desmatamentos.

Em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, o INPE não recomenda a comparação entre dados de diferentes meses e anos obtidos pelo DETER.

A cada divulgação sobre o sistema de alerta DETER, o INPE apresenta também um relatório de avaliação amostral dos dados. Os relatórios, assim como todos os dados relativos ao DETER, são públicos e podem ser consultados em www.obt.inpe.br/deter


Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Comentários

  1. Olá Duda Falcão e prezados leitores.

    Essa reportagem deveria ser de cunho exclusivamente científico, mas despenca para o lado politico, administrativo de incompetências.

    Me faz lembrar um sistema digitalizado Anti Crime criado na Pça da Sé em São Paulo, onde existem dezenas de câmeras filmando os assaltos na cidade, só esqueceram de colocar a Polícia na praça para prender os criminosos.

    Fico imaginando o desespero dos técnicos deste projeto, vendo diariamente a Amazonia sendo dizimada e mesmo divulgando nada acontece.

    Existe um Câncer instalado nesta região e com a permissão de Lula, onde encontramos milhares de ONGs estrangeiras Roubando e Furtando todas nossas riquezas a título de pesquisas.

    Tem uma ONG Japonesa que já levou mais de meio bilhão de toneladas de Acerola a nível de pesquisas.(fico imaginando o tamanho do microscópio usado por eles).

    Em fim a tecnologia e o esforço do INPE são de grande valía e louvor...

    Mas esse governinho...

    Wagner Coyote!!!

    ResponderExcluir
  2. Pois é leitor e amigo Wagner!

    Não posso tirar o direito do nosso amigo Wagner de pensar assim, pois não seria correto e, além disso, concordo com ele com relação tanto ao grande trabalho que o INPE vem realizando com o DETER e o PRODES, e também quanto à incompetência do governo LULA em proteger as nossas riquezas amazônicas, coisa que inclusive foi apontada pouco tempo atrás por um general do Exercito Brasileiro que acabou na reserva por falar demais. A verdade é que os nossos representantes além de incompetentes não estão nem aí para o que acontece na Amazônia, ou por falta de interesse ou mesmo por outras razões não tão nobres. Entretanto, em nossa opinião o problema está no próprio seio de nossa sociedade e enquanto não mudarmos nossa maneira de agir e pensar continuaremos seguindo estritamente o ditado : “Todo Povo Tem o Governo Que Merece”.

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

    ResponderExcluir

Postar um comentário