Brasil Quer Contrapartida Ucraniana para Manter ACS
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria publicada hoje (17/06) no site do jornal “Folha de São Paulo” destacando que o Brasil quer contrapartida ucraniana para manter programa espacial.
Duda Falcão
Ciência
Brasil Quer Contrapartida Ucraniana
para Manter Programa Espacial
CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA
17/06/2011 - 08h32
O Brasil decidiu deixar a ACS, binacional espacial Brasil-Ucrânia, respirando por aparelhos.
A estratégia da AEB (Agência Espacial Brasileira) é não deixar a empresa morrer, mas não injetar os R$ 50 milhões que o Brasil previa para a capitalização da empresa neste ano enquanto os ucranianos não derem sua contrapartida financeira.
"Não podemos fazer uma administração temerária, na qual só um parceiro põe dinheiro", diz o presidente da AEB, Marco Antonio Raupp.
O programa para explorar o mercado de lançamentos comerciais de satélite usando a base brasileira de Alcântara e o foguete ucraniano Cyclone-4 vem sendo desidratado pelo governo.
O Ministério da Ciência e Tecnologia não considera a ACS (Alcântara Cyclone Space) fundamental para o programa espacial, que precisa bancar ainda os satélites do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e os foguetes da Aeronáutica. Quer que a Ucrânia aumente sua contribuição para o capital da empresa.
A ACS tinha como objetivo lançar um Cyclone-4 de Alcântara em dezembro de 2012. Para isso, precisaria de mais R$ 300 milhões do Brasil e R$ 450 milhões da Ucrânia. O Brasil já pôs no capital da empresa R$ 218 milhões, e a Ucrânia, R$ 98 milhões.
"Não somos contra o projeto. Vamos fazer de tudo para viabilizá-lo. Mas houve a decisão de não fomentar desequilíbrios", disse Raupp.
Segundo ele, a Ucrânia havia prometido sua contrapartida na ACS em junho, mas adiou para setembro.
A decisão de deixar a ACS de molho pôs o governo numa saia justa com o PSB, partido aliado cujo vice-presidente, Roberto Amaral, capitaneou o acordo com a Ucrânia quando ocupava o Ministério da Ciência e Tecnologia e até este ano dirigia a parte brasileira da ACS.
Fonte: Site do Jornal Folha de São Paulo - 17/06/2011
Para mim isso e uma otima noticia.
ResponderExcluirPaerece que o pessoal do Ministerio de Ciencias e Tecnologia esta pesando como o autor desse blog (Brazilian Space) (eu nao sei o nome haha )
Olá Rafael!
ResponderExcluirNa realidade amigo não totalmente, pois para mim esse acordo com a Ucrânia teria de ser desfeito enquanto o prejuizo está somente em R$ 218 milhões que já é um absurdo.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Estão colocando ordem na casa , pena que falta muita coisa para colocar no lugar ainda .
ResponderExcluirOlá André!
ResponderExcluirEm minha opinião só estão ampliando um desastre anunciado.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Pois é imagina R$500 mi investidos no programa Cruzeiro do Sul , o Brasil sairia no lucro não apenas na questão financeira que visa a ACS ,mas principalmente no desenvolvimento tecnológico nacional, uma coisa que me deixa injuriado até hoje ,foi que bem na hora que o VLS explodiu em Alcântara 2003 ,no outro lado da Baia de São Marcos em São Luis o Brasil assinava o acordo de cooperação com a Ucrânia ,parece que nesse dia ocorreu duas tragedias no PEB.
ResponderExcluirOlá André!
ResponderExcluirExatamente isso, uma capitaneada pelo irresponsável Fernando Henrique e a outra pelo incompetente Roberto Amaral endossado pelo humorista LULA, grande trio de patetas irresponsáveis e no final deu no que deu e nosso programa esta nesta situação.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Nosso VLS já está pronto!
ResponderExcluirA Ucrania está fazendo o jogo dos EUA e levando o Brasil gastar recursos que DEVERIAM ser gastos no VLS e terminar o foguete que já funciona! Porque o vsb-30 consegue acender seu motor sem falhas? qual a diferença no VLS? Os alemães acreditam mais no Brasil que as "otoridades que temos!
Olá Paulo!
ResponderExcluirQuase pronto amigo, mas permita discordar de você. A Ucrânia está apenas defendendo os interesses dela, pois para que o programa espacial deles continue funcionando, eles dependem de acordos como esse que fizeram com o Brasil, já que não podem ter centros de lançamentos em seu território e não gostam de depender dos russos. Entretanto, os ucrânianos não tem culpa da incompetência e dos estranhos interesses políticos que regem os bastidores da política brasileira nos bastidores da obscura Brasilia.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)