Thales, Andrade Gutierrez e Satélites
Olá leitor!
Segue abaixo outra interessante nota esta postada ontem (21/06) no blog “Panorama Espacial” do companheiro jornalista André Mileski, onde o mesmo nos traz algumas informações sobre a possível parceria entre o grupo brasileiro Andrade Gutierrez e o grupo europeu Thales.
Duda Falcão
Thales, Andrade Gutierrez e Satélites
André Mileski
21/06/2011
No início do mês, publicamos no blog uma postagem analisando o interesse do grupo brasileiro Andrade Gutierrez pela área de satélites (ver a postagem "Sisfron: "A Andrade Gutierrez está atenta aos satélites").
Na ocasião, destacamos que o grupo já teria, inclusive, optado por um parceiro estrangeiro, informação que já há algum tempo circulava nos bastidores, embora nunca oficialmente confirmada. Mas, na terça-feira (21) pela manhã, em café da manhã com alguns jornalistas brasileiros promovido durante o salão de Le Bourget, em Paris, executivos do grupo Thales (Blaise Jaeger, vice-presidente da Thales Internacional, e Laurent Mourre, diretor-geral da Thales no Brasil) confirmaram a existência de conversas com a Andrade Gutierrez. Não foram dados muitos detalhes, mas respondendo a uma pergunta feita pela reportagem de Tecnologia & Defesa, foi ressaltado que as conversas não envolveriam apenas o campo espacial, mas também outros segmentos, como segurança e defesa.
Importante destacar: o grupo Andrade Gutierrez é um dos acionistas controladores da Oi, uma das maiores operadoras de telecomunicações do Brasil, com capital majoritariamente nacional. Como parte do processo de aquisição da Brasil Telecom, o governo federal exigiu que a Oi considerasse eventual colaboração em projeto de satélite nacional de comunicações, exigência devidamente cumprida (saiba mais clicando aqui). Ao que tudo indica, a operadora teria se interessado bastante pela área, buscando algum tipo de envolvimento em iniciativas relacionadas, conceitualmente o Sistema Geoestacionário Brasileiro (SGB).
Fonte: Blog “Panorama Espacial“ - André Mileski
Comentário: Em nossa opinião parcerias tecnológicas como essa são benéficas desde que haja transferência de tecnologia ou desenvolvimento conjunto com a empresa local e não simplesmente a fabricação ou montagem do produto em solo local, pois isso é nada mais nada menos do que transformar a empresa local numa filial do grupo estrangeiro. Justamente por conta disso cabe ao governo brasileiro estabelecer regras rígidas que controle esse tipo de negociação em áreas estratégicas.
No início do mês, publicamos no blog uma postagem analisando o interesse do grupo brasileiro Andrade Gutierrez pela área de satélites (ver a postagem "Sisfron: "A Andrade Gutierrez está atenta aos satélites").
Na ocasião, destacamos que o grupo já teria, inclusive, optado por um parceiro estrangeiro, informação que já há algum tempo circulava nos bastidores, embora nunca oficialmente confirmada. Mas, na terça-feira (21) pela manhã, em café da manhã com alguns jornalistas brasileiros promovido durante o salão de Le Bourget, em Paris, executivos do grupo Thales (Blaise Jaeger, vice-presidente da Thales Internacional, e Laurent Mourre, diretor-geral da Thales no Brasil) confirmaram a existência de conversas com a Andrade Gutierrez. Não foram dados muitos detalhes, mas respondendo a uma pergunta feita pela reportagem de Tecnologia & Defesa, foi ressaltado que as conversas não envolveriam apenas o campo espacial, mas também outros segmentos, como segurança e defesa.
Importante destacar: o grupo Andrade Gutierrez é um dos acionistas controladores da Oi, uma das maiores operadoras de telecomunicações do Brasil, com capital majoritariamente nacional. Como parte do processo de aquisição da Brasil Telecom, o governo federal exigiu que a Oi considerasse eventual colaboração em projeto de satélite nacional de comunicações, exigência devidamente cumprida (saiba mais clicando aqui). Ao que tudo indica, a operadora teria se interessado bastante pela área, buscando algum tipo de envolvimento em iniciativas relacionadas, conceitualmente o Sistema Geoestacionário Brasileiro (SGB).
Fonte: Blog “Panorama Espacial“ - André Mileski
Comentário: Em nossa opinião parcerias tecnológicas como essa são benéficas desde que haja transferência de tecnologia ou desenvolvimento conjunto com a empresa local e não simplesmente a fabricação ou montagem do produto em solo local, pois isso é nada mais nada menos do que transformar a empresa local numa filial do grupo estrangeiro. Justamente por conta disso cabe ao governo brasileiro estabelecer regras rígidas que controle esse tipo de negociação em áreas estratégicas.
OI
ResponderExcluirEu nem estava mais lembrado to SGB ,esse projeto so ta no papel o ja pode se dizer que e uma realidade?
Olá Rafael!
ResponderExcluirRespondendo a sua pergunta, ainda está no papel, mas deverá ser uma realidade caso as medidas divulgadas pela AEB sejam realmente implantadas pelo governo.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
OI
ResponderExcluirvoce pode me dizer aonde encontro fotos do satelite amazonia-1 queira ver como anda o projeto.
Olá Rafael!
ResponderExcluirNão existem essas fotos ainda, só concepções artísticas que você pode encontrar aqui nas páginas do blog, tá ok?
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)