Partnership with China is a Priority for Brazil

Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia publicada dia (18/01) na versão em inglês do site brasileiro (www.inforel.org) destacando que segundo o ministro Aloizio Mercadante a parceria com a China no setor espacial será prioridade para o Brasil.

Duda Falcão

Partnership with China is
a Priority for Brazil

18/01/2011

This Monday, the Minister of Science and Technology, Aloizio Mercadante, was in the National Institute of Space Research (INPE) and heard from his president, Gilberto Câmara, that the priority is the negotiation with China for the maintenance of the partnership in the program of satellites CBERS.

On April 13, President Dilma Rousseff will be in Beijing for a meeting of the BRICs and will treat the subject.

Furthermore, INPE demanded guarantees of investment to the geostationary satellite and greater appreciation of its human resources, many with over 20 years of service.

Mercadante explained that the institution will have a central role in the management of President Dilma Rousseff.

According to him, the subjects of the environmental sustainability and of the biodiversity are central so that the country can change the current model of development, towards a green and creative economy.

The Minister said that he will emphasize the agenda of the technological innovation and that he will fight to turn the Financier of Studies and Projects (Finep/MCT) into a financial institution focused in the innovation.

While defending the increase of the national scientific production, Mercadante quoted the economy of the pre-salt layer as “a great opportunity window for the sustainable development of the country”.

Space Program

The Minister of Science and Technology informed that the Brazilian Space Program will receive special attention and that the researcher Marco Antônio Raupp - current chairman of the Brazilian Society for the Progress of the Science (SBPC) will become president of the Brazilian Space Agency (AEB).



Comentário: Essa notícia realmente é um pouco antiga, mas tem uma informação interessante que desconhecíamos, ou seja, de que a presidente DILMA pretende discutir com os chineses o acordo espacial, durante a sua visita a Pequim em Abril para o encontro do BRICs (Brasil, Rússia, China, Índia e mais recentemente a África do Sul). Essa é uma oportunidade magnífica de não só discutir com os chineses o Programa CBERS, mas também para se discutir com “Seriedade e Determinação” uma ampliação do acordo que envolva diversas áreas, como troca de especialistas por tempo determinado, pesquisas em ciências espaciais conjuntas, desenvolvimento conjunto de tecnologias sensíveis nas áreas de satélites e foguetes, na área de novos materiais, desenvolvimento conjunto de novos satélites e sondas espaciais e principalmente a criação de eventos como os “Spacecamps” envolvendo estudantes brasileiros e chineses de todas as idades, isso inclusive poderia ser realizado no âmbito do BRICs. Além disso, se o evento envolver mesmo a participação da África do Sul, discutir logo com os sul-africanos a viabilidade ou não desse acordo criado no governo do humorista LULA, que visa o desenvolvimento conjunto de dois satélites. Entretanto, para isso tudo é necessário visão, atitude, seriedade e vontade política de avançar o desenvolvimento do país e infelizmente e aí que a coisa pega. O governo DILMA terá essa grande oportunidade de mostrar que veio mesmo para fazer a diferença e espero que saiba aproveitá-la.

Comentários

  1. Quero discordar do senhor quanto aos reais interesses da china...a china não tem um histórico de dividir conhecimento...eles ainda vivem...na época da guerra fria...são uma nação vampiro...sugando o conhecimento das nações ocidentais...veja o caso da embraer...agora são nossos concorrentes...até a embraer caiu nessa..acho que dilma foge do investimento no cta, no vls,nada que os chineses hoje possam saber...não será misterio para quem passar alguns anos na escola....e laboratórios testando e experimentando.

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  2. Olá Benito!

    É uma outra forma de vê as coisas, diferente da minha, mas tudo é negociação. Veja como exemplo o programa CBERS, que precisa de alguns ajustes, é verdade, mas foi negociado no final dos anos 80 do século passado e continua valendo e trazendo alguns benefícios para o pais, apesar do atraso. O caso da Embraer é a parte e desconfio que o acordo foi mal negociado e teve uma conotação política. Numa negociação de interesses tem de se buscar o equilibro, mas isso e feito pela parte interessada e não pela parte que está negociando contigo que cuida de seus interesses. O segredo é buscar uma solução que seja boa para ambas as partes. Além disso, permita-me discordar quando diz que a China não se interessa por parcerias, já que a mesma tem acordos espaciais assinados, com EUA, Rússia, Japão, Coréia do Sul, Comunidade Comum Européia, entre outros, inclusive com o próprio Brasil através do "Programa CBERS".

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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