IEAv: Estudos de Propulsão a Laser Tem Reconhecimento

Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia postada hoje (15/03) no site da Força Aérea Brasileira (FAB) destacando que os estudos de propulsão a laser do Instituto de Estudos Avançado (IEAv) obteve reconhecimento em publicação internacional.

Duda Falcão

Estudos de Propulsão a
Laser Tem Reconhecimento em
Publicação Internacional

15/03/2011 - 15h40

As atividades brasileiras em hipersônica, em andamento no Instituto de Estudos Avançados - IEAv, são citadas na revista internacional Aerospace America do American Institute of Aeronautics and Astronautics – AIAA, na reportagem “Propulsão para altas velocidades com ar atmosférico”.

É a primeira vez que o Brasil é citado na revista a respeito de estudos deste tipo. Juntamente com os projetos brasileiros, são apresentados o X51-A, dos Estados Unidos, o LEA, da França, e os do Japão e Rússia.

“O Brasil é o único país da América Latina que possui capacitação em pesquisas nas áreas de Aerodinâmica e Hipersônica. No hemisfério sul, são o Brasil e a Austrália”, disse o Coronel Engenheiro Antonio Sala Minucci, diretor do IEAv.

Os projetos 14-X e os ensaios hipersônicos com Propulsão a Laser, em colaboração com o Laboratório de Pesquisas da Força Aérea Americana, são destacados entre os esforços internacionais em andamento no campo da propulsão para altas velocidades com ar aspirado. Saiba mais.

No futuro, estes sistemas de propulsão serão utilizados em veículos para o transporte de cargas para o espaço, em substituição com vantagem aos foguetes tradicionais. De acordo com o Coronel Sala, no caso particular da propulsão a laser, este é um método limpo, já que a luz do laser propele o veículo, dispensando a utilização de propelentes tóxicos/explosivos. Mesmo no caso do veículo 14X, sendo o combustível hidrogênio, o resultado da combustão será o vapor de água.

A parceria com os Estados Unidos teve início em 2007, com o objetivo de compartilhar conhecimentos entre os países. Os Estados Unidos tinham o conhecimento, mas não os laboratórios. O Brasil é o único país do mundo que faz ensaios de propulsão a laser em túneis de vento hipersônicos, como o T3. Neste período, foram realizados cerca de 25 testes em solo em colaboração com o Departamento de Pesquisa Científica da Força Aérea Americana.

“Os testes no túnel de vento do IEAv são inéditos no mundo. Poucos países detém o domínio da tecnologia”, explicou o Coronel Sala.

O Instituto de Estudos Avançados continua a desenvolver o seu 14-X, um veículo Hipersônico tipo Waverider que voa a Mach 10.

Com informações do IEAv - CECOMSAER

Fonte: Site da Força Aérea Brasileira (FAB)

Comentários

  1. Olá amigo , hoje estava lendo um artigo sobre a visita do Obama no Brasil esta semana e os acordos que serão ou poderão ser firmados entre o Brasil e os EUA ,tem um trecho muito interessante.

    "SATÉLITE E ESPAÇO"
    Autoridades dizem que estão trabalhando em um acordo que poderia envolver transferências de tecnologia norte-americana para o programa de satélites brasileiro.

    Os detalhes ainda estão sendo negociados, mas o acordo poderia servir de base para que os EUA participem do programa ou auxiliem bases de lançamento operadas pela Força Aérea Brasileira.

    O Brasil está ávido para desenvolver um programa espacial e satélite, mas necessita melhorar primeiramente sua tecnologia.


    Artigo completo http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/03/15/obama-discutira-petroleo-tecnologia-no-brasil-924017181.asp

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  2. Olá André!

    Na realidade eu já havia postado uma nota sobre isso do próprio jornal "O Globo" ontem mesmo e comentado (veja a nota “Patriota Diz Crer em Acordo na Área Espacial”). Veja bem André, de concreto mesmo é sabido que só existem negociações sobre o satélite meteorológico GPM-BR que fará parte da constelação de satélites do "Programa Global Precipitation Measure (GPM)” que é liderado pela (NASA) e pelo Japão (JAXA) com a participação de agências de outros países. Talvez existam também negociações com relação a uma nova tentativa de um acordo de salvaguardas tecnológicas para atender a mal engenhada empresa bi-nacional Alcântara Cyclone Space (ACS). Sem esse acordo a ACS não poderá lançar satélites americanos ou satélites que contenham subsistemas americanos, o que inviabilizaria sua operação comercial, já que mais de 60% dos satélites lançados comercialmente atualmente no mundo ou são americanos ou contem subsistemas americanos. Qualquer acordo que venha surgir fora desses dois temas será uma grande surpresa. Vamos aguardar.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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