AEB Divulga "AO" do Programa Uniespaço


Olá leitor!

A Agencia Espacial Brasileira (AEB) acaba de divulgar o Anúncio de Oportunidade (AO) do “Programa Uniespaço” que tem como objetivo formar, tornar operacional e aperfeiçoar uma base de pesquisa e desenvolvimento composta por núcleos sediados em universidades, centros de pesquisa e instituições congêneres, capazes de realizar estudos, pesquisas e desenvolvimento de interesse do Programa Espacial Brasileiro (PEB). Aqueles que tenham interesse de participar desse programa convido a darem uma olhada no edital pelo link:

http://www.aeb.gov.br/download/uniespaco/Uniespaço2009_AO.pdf

Para maiores informações entrem em contato diretamente com a AEB pelo link:

http://www.aeb.gov.br


Duda Falcão

Comentário: Esse é um dos principais programas da AEB, pois tem como função principal atrair o interesse de universidades e centros de pesquisas e a comunidade científica brasileira a participarem do PEB. Pelos temas adotados nesse novo AO fica claro que caso todos os objetivos desse edital sejam alcançados o país estará dando um enorme passo em busca da sua autosuficiência na área espacial.

Comentários

  1. O CTA, ITA e o IAE, já são instituições sólidas e históricas da nossa industria aeroespacial. Temos ai um histórico grande com relação a aviação e a industria bélica brasileira que é fonte de exportação para o Brasil. Não sei como, que na parte espacial, o Brasil ainda bate cabeça por longos anos e todo um planejamento que parece andar a passos de tartaruga. Sei que existe o fator externo, mas já está na hora de vermos o "espaço", como algo comercial e rentável. Está no hora de nossas universidades como USP, UNICAMP, UFRJ e Universidade de Brasil, começarem a formar novos profissionais. Sei que os centros aeroespaciais, são instituições acima de tudo militares, e que existe ainda no Brasil, um grande desconforto com relação a questão civil e militar no nosso programa espacial. Isto é pensar como neandertais. No passado, CTA(Militar) e INPE(civil), brigaram pelo lançamento dos nossos primeiros satélites, mas pensar assim é pensar retrógrado. Temos que pensar rumo ao progresso da nação, sempre, pois lá fora, as oportunidades são muitas e JÁ TEM MUITA GENTE TORCENDO CONTRA, por o mercado é BILIONÁRIO !!!

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  2. Olá Ricardo!

    Esse denvolvimento das universidades e dos centros de pesquisas brasileiros já existe, apesar de que em minha opinião de forma ainda tímida. O Programa Uniespaço tem ajudado muito na busca da participação dessas instituições e várias delas como a USP, UNIVAP, UFRJ, UNICAMP, UFRN, UFRG, UFPE, UNOPAR, UnB e outras tem participado de forma ativa dos temas solicitados pelo projeto. Além disso, a FAPESP, o FINEP e outras instituições tem investido muito em pesquisas tecnológicas na área espacial e aeronáutica. Quanto a preparação de mais profissionais, tanto o ITA, como o INPE e a UnB nos últimos anos tem buscado abrir novos cursos direcionados para a área, fora um dos projetos que eu considero de mais relevância da AEB que é o Projeto AEB Escola, direcionado a estimular o interesse de nossos jovens (nossa divisão de base) nas atividade espaciais. No entanto, é necessária uma política mais agressiva e de novos projetos (talvez a criação de prêmios direcionados a grupos de pesquisas) que estimulem cada vez mais o interesse da comunidade científica brasileira. Você está certo Ricardo, o nosso programa espacial padece ainda de um melhor planejamento, de uma administração mais profissional e principalmente de objetividade. E o pior disso tudo é que na atual concepção administrativa do programa isso fica muito difícil. A AEB não agencia nada e é uma mera repassadora de recursos. Em resumo, muita coisa precisa mudar para que o Brasil venha ter algum dia um programa espacial de verdade.

    Forte abraço

    Duda Falcão

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