Cooperação Espacial Brasil-México
Olá leitor!
Durante a visita a Brasília dia 22/07 de representantes do governo mexicano para discutir com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) um acordo de cooperação científica, tecnológica, acadêmica e de inovação, foi considerada a possibilidade de ser feito um acordo de cooperação na área espacial, segundo notícia divulgada pelo MCT (leia aqui).
O acordo que estaria em discussão, cujo conteúdo não chegou a ser divulgado, envolveria a participação das agências espaciais brasileira (AEB) e mexicana (AEXA).
Durante visita oficial do presidente do México, Felipe Calderón, em 17 de agosto, segundo a nota do MCT, deverão ser assinados alguns acordos de cooperação nas áreas de Ciência e Tecnologia.
Duda Falcão
Fonte: Site do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)
Comentário: Esse acordo é o mesmo caso da parceria que esta sendo feita com os israelenses, ou seja, só será interessante se for feito para suprir as áreas onde o Brasil não domina e não tenha ainda nenhum acordo já assinado, o que eu acho muito difícil, já que a AEXA é uma agência espacial recentemente criada que tem pouco ou nada a oferecer. Fora isso será um acordo sem qualquer fundamento a não ser o de ordem política que só irá bagunçar ainda mais o cambaleante Programa Espacial Brasileiro.
Duda Falcão
Fonte: Site do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)
Comentário: Esse acordo é o mesmo caso da parceria que esta sendo feita com os israelenses, ou seja, só será interessante se for feito para suprir as áreas onde o Brasil não domina e não tenha ainda nenhum acordo já assinado, o que eu acho muito difícil, já que a AEXA é uma agência espacial recentemente criada que tem pouco ou nada a oferecer. Fora isso será um acordo sem qualquer fundamento a não ser o de ordem política que só irá bagunçar ainda mais o cambaleante Programa Espacial Brasileiro.
Acordos espaciais bons, seriam aqueles onde as duas partes ganham e tem transferência de tecnologia. Uma vez, cheguei a sonhar com uma Agencia Espacial Latino-Americana, nos moldes da ESA europeia. Depois verifiquei que o Brasil, como o país mais adiantado na área na America Latina, acabaria tendo seus projetos "sugados" pelos países mais pobres. E a grana na qual cada nação teria que repassar para a Agencia Latino-Americana, não seria uma quantia suficiente para manter um programa espacial com lançadores de médio e grande porte como é o caso do Ariene da ESA. Acho que seria algo assim:
ResponderExcluirBase Espacial: Alcantara, Brasil
Base Espacial Polar: Algum lugar da Argentina ou Chile
Centros de pesquisa : A maioria já estão no Brasil mesmo e alguns espalhados entre México, Argentina e sabe-se lá onde.
Capacidade e conhecimento humano: 70% de Brasileiros
Custo para cada país: 60% Brasil, 15 México, 10 Argentina, e outros 15% países.
Não sei se o desenvolvimento latino-americano atual, ajundaria nesta cooperação entre as Americas. Além do mais, como somos quintais dos EUA, os yanques sempre apareceriam como pseudo-socios para dar opiniões contrárias em vez de ajudar. Ou mesmo pegar a Agencia LatinoAmericana para terceirização do programa espacial americano de baixo custo. Com transfências de tecnologias mínimas.
Ricardo
Olá Ricardo!
ResponderExcluirJá temos bons acordos de muitos anos com os russos, alemães e ucranianos que tem resultado em grandes benefícios para o PEB e certamente haveremos de fazer nos próximos meses algum acordo espacial com os franceses, acordo esse que poderá trazer algum beneficio ao nosso programa. Tínhamos um bom acordo com os americanos no projeto da ISS, mas por incompetência política/administrativa acabamos expulso vergonhosamente desse projeto. Quanto a sua idéia de uma Agência Espacial Latino-Americana é uma boa idéia, mas não exeqüível no momento, talvez em 10 anos isso seja possível e desejável. A Argentina tem um projeto espacial com alguns gols alcançados, principalmente na área de satélites, já o Chile, o Peru, a Venezuela e o México estão engatinhando ainda. É bem provável que com a criação da AEXA, o México dê um salto muito grande nos próximos anos devido à proximidade com os EUA (existem muitos engenheiros e cientistas de origem mexicana trabalhando na NASA) o que ajudaria a contrabalancear os recursos necessários para a operação da AELA.
Forte abraço
Duda Falcão