O Ministro Jobim e seu Projeto do Novo CLA
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota posta agora a pouco no site da FAB (NOTIMP: 187/2009) sobre a proposta que o ministro Jobim vem fazendo para a ampliação da Base de Alcântara.
Duda Falcão
Jobim Alia Defesa a Uso de Tecnologia Nacional
Ministério da Defesa Propõe Ampliação da Área do Centro de Lançamento de Alcântara, "O Melhor Ponto do Mundo para Lançamento de Foguetes”
Nelson Jobim (E), ao lado do presidente da CRE, Eduardo Azeredo: serviço militar obrigatório é "nivelador republicano"
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, propôs uma reestruturação da indústria de defesa e mudanças na legislação brasileira com o objetivo de garantir preferência a produtos nacionais em licitações militares.
– Precisamos garantir a capacidade de o Brasil dizer não quando tiver que dizer não na conjuntura internacional – observou ele na Comissão de Relações Exteriores (CRE), à qual foi convidado a falar sobre a Estratégia Nacional de Defesa, por sugestão dos senadores Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Augusto Botelho (PT-RR) e Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR).
O ministro também defendeu a manutenção do serviço militar obrigatório, "um nivelador republicano" que aproxima as Forças Armadas da sociedade, disse.
Jobim procurou demonstrar a necessidade de interconectar todo o sistema de defesa por meio de satélite, com investimentos na independência tecnológica.
- Vamos alugar um canal de outros países ou vamos ter o nosso próprio satélite?
Quanto à base de Alcântara (MA), Jobim acredita que o país se arrisca a perder seu lugar na era espacial, caso se confirme a redução da área destinada ao Centro de Lançamento para apenas 8.713 hectares, a fim de garantir mais terras a remanescentes de quilombolas. O ministério está propondo a incorporação de outros 11.287 hectares à base, deixando 66.713 hectares para 1.800 quilombolas.
- Não podemos perder a oportunidade de expansão, pois estaríamos jogando pela janela o melhor ponto do mundo para lançamento de foguetes– disse.
Fonte: Site da FAB - NOTIMP: 187/2009 de 06/07/2009
Comentário: Convido ao leitor a refletir sobre essa nota que demonstra a clara discordância de ações entre o Ministério da Defesa e o Ministério da Ciência e Tecnologia/AEB quanto ao caminho a seguir com relação ao projeto do Centro Espacial de Alcântara - CEA. Enquanto o MCT/AEB defende e já faz estudos para a mudança do CEA para uma nova localização, o MD continua na luta para manter o novo centro no Maranhão, apenas solicitando uma área menor que a anterior, o que me parece bem razoável. No entanto, essa queda de braço entre instituições (que deverá ser resolvida na próxima reunião com o presidente Lula ainda esse mês) que deveriam atuar juntas na luta pelo projeto como foi concebido só vem atrapalhar ainda mais o já bagunçado Programa Espacial Brasileiro.
– Precisamos garantir a capacidade de o Brasil dizer não quando tiver que dizer não na conjuntura internacional – observou ele na Comissão de Relações Exteriores (CRE), à qual foi convidado a falar sobre a Estratégia Nacional de Defesa, por sugestão dos senadores Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Augusto Botelho (PT-RR) e Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR).
O ministro também defendeu a manutenção do serviço militar obrigatório, "um nivelador republicano" que aproxima as Forças Armadas da sociedade, disse.
Jobim procurou demonstrar a necessidade de interconectar todo o sistema de defesa por meio de satélite, com investimentos na independência tecnológica.
- Vamos alugar um canal de outros países ou vamos ter o nosso próprio satélite?
Quanto à base de Alcântara (MA), Jobim acredita que o país se arrisca a perder seu lugar na era espacial, caso se confirme a redução da área destinada ao Centro de Lançamento para apenas 8.713 hectares, a fim de garantir mais terras a remanescentes de quilombolas. O ministério está propondo a incorporação de outros 11.287 hectares à base, deixando 66.713 hectares para 1.800 quilombolas.
- Não podemos perder a oportunidade de expansão, pois estaríamos jogando pela janela o melhor ponto do mundo para lançamento de foguetes– disse.
Fonte: Site da FAB - NOTIMP: 187/2009 de 06/07/2009
Comentário: Convido ao leitor a refletir sobre essa nota que demonstra a clara discordância de ações entre o Ministério da Defesa e o Ministério da Ciência e Tecnologia/AEB quanto ao caminho a seguir com relação ao projeto do Centro Espacial de Alcântara - CEA. Enquanto o MCT/AEB defende e já faz estudos para a mudança do CEA para uma nova localização, o MD continua na luta para manter o novo centro no Maranhão, apenas solicitando uma área menor que a anterior, o que me parece bem razoável. No entanto, essa queda de braço entre instituições (que deverá ser resolvida na próxima reunião com o presidente Lula ainda esse mês) que deveriam atuar juntas na luta pelo projeto como foi concebido só vem atrapalhar ainda mais o já bagunçado Programa Espacial Brasileiro.
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