A Opto Eletrônica Entrega Câmera dos CBERS 3 e 4 ao INPE
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje 20/07 no site da Agência Espacial Brasileira (AEB) sobre a entrega por parte da empresa brasileira Opto Eletrônica da Câmera MUX ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Duda Falcão
Ministro Prestigia Entrega de Câmera Brasileira
dos Satélites CBERS-3 e 4
20-07-2009
A câmera multiespectral MUX, que fará parte da carga útil dos satélites CBERS 3 e 4, será entregue pela Opto Eletrônica nesta terça-feira (21/7), ao meio-dia, em São Carlos (SP), onde fica a sede da empresa. Trata-se da primeira câmera do gênero inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil.
Participam da cerimônia de entrega da câmera o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e o diretor-geral do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Gilberto Câmara.
A Opto Eletrônica foi contratada via licitação pública pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para o desenvolvimento e fabricação da MUX, uma câmera de 20 metros de resolução no solo que produz imagens destinadas ao monitoramento ambiental e gerenciamento de recursos naturais.
A câmera será embarcada em satélites da série CBERS e seu desenvolvimento cumpre uma das funções do Programa Espacial Brasileiro, que é a qualificação da indústria nacional.
CBERS
Com os satélites do programa CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite), o Brasil monitora desmatamentos, a expansão urbana e da agropecuária, entre outras aplicações. Já foram lançados três satélites: CBERS 1, 2 e 2B, este atualmente em operação. Os CBERS 3 e 4 devem ser colocados em órbita em 2011 e 2014.
A política de acesso livre às imagens, uma iniciativa pioneira do INPE, tem levado outros países, como os Estados Unidos, a também disponibilizar gratuitamente dados orbitais de média resolução. O download das imagens é feito a partir do endereço http://www.dgi.inpe.br/CDSR/
Além do fornecimento gratuito de imagens de satélite, que contribuiu para a popularização do sensoriamento remoto e para o crescimento do mercado de geoinformação brasileiro, o Programa CBERS promove a inovação na indústria espacial nacional, gerando empregos em um setor de alta tecnologia fundamental para o País.
O CBERS é hoje um dos principais programas de sensoriamento remoto em todo o mundo, ao lado do norte-americano Landsat, do francês Spot e do indiano ResourceSat.
A missão de desenvolver e construir os satélites no Brasil cabe ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia. Na China, o programa está sob a responsabilidade da Chinese Academy of Space Technology (CAST).
Desde junho de 2004, quando ficaram disponíveis na internet, mais de meio milhão de imagens já foram distribuídas para cerca de 20 mil usuários, em cerca de duas mil instituições públicas e privadas, comprovando os benefícios econômicos e sociais da oferta gratuita de dados. Em média, têm sido registrados diariamente 750 downloads no Catálogo CBERS.
Recentemente, Brasil e China decidiram oferecer gratuitamente as imagens do CBERS para todo o continente africano. A distribuição das imagens vai contribuir para que governos e organizações na África monitorem desastres naturais, desmatamento, ameaças à produção agrícola e riscos à saúde pública. Mais informações no site www.cbers.inpe.br
A câmera multiespectral MUX, que fará parte da carga útil dos satélites CBERS 3 e 4, será entregue pela Opto Eletrônica nesta terça-feira (21/7), ao meio-dia, em São Carlos (SP), onde fica a sede da empresa. Trata-se da primeira câmera do gênero inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil.
Participam da cerimônia de entrega da câmera o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e o diretor-geral do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Gilberto Câmara.
A Opto Eletrônica foi contratada via licitação pública pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para o desenvolvimento e fabricação da MUX, uma câmera de 20 metros de resolução no solo que produz imagens destinadas ao monitoramento ambiental e gerenciamento de recursos naturais.
A câmera será embarcada em satélites da série CBERS e seu desenvolvimento cumpre uma das funções do Programa Espacial Brasileiro, que é a qualificação da indústria nacional.
CBERS
Com os satélites do programa CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite), o Brasil monitora desmatamentos, a expansão urbana e da agropecuária, entre outras aplicações. Já foram lançados três satélites: CBERS 1, 2 e 2B, este atualmente em operação. Os CBERS 3 e 4 devem ser colocados em órbita em 2011 e 2014.
A política de acesso livre às imagens, uma iniciativa pioneira do INPE, tem levado outros países, como os Estados Unidos, a também disponibilizar gratuitamente dados orbitais de média resolução. O download das imagens é feito a partir do endereço http://www.dgi.inpe.br/CDSR/
Além do fornecimento gratuito de imagens de satélite, que contribuiu para a popularização do sensoriamento remoto e para o crescimento do mercado de geoinformação brasileiro, o Programa CBERS promove a inovação na indústria espacial nacional, gerando empregos em um setor de alta tecnologia fundamental para o País.
O CBERS é hoje um dos principais programas de sensoriamento remoto em todo o mundo, ao lado do norte-americano Landsat, do francês Spot e do indiano ResourceSat.
A missão de desenvolver e construir os satélites no Brasil cabe ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia. Na China, o programa está sob a responsabilidade da Chinese Academy of Space Technology (CAST).
Desde junho de 2004, quando ficaram disponíveis na internet, mais de meio milhão de imagens já foram distribuídas para cerca de 20 mil usuários, em cerca de duas mil instituições públicas e privadas, comprovando os benefícios econômicos e sociais da oferta gratuita de dados. Em média, têm sido registrados diariamente 750 downloads no Catálogo CBERS.
Recentemente, Brasil e China decidiram oferecer gratuitamente as imagens do CBERS para todo o continente africano. A distribuição das imagens vai contribuir para que governos e organizações na África monitorem desastres naturais, desmatamento, ameaças à produção agrícola e riscos à saúde pública. Mais informações no site www.cbers.inpe.br
A MUX Durante Ensaio no LIT/INPE. Sobre a Câmera, o Equipamento de
Teste Projetor de Cena Portátil MUX-SGSE
Câmera MUX Sendo Testada no LIT/INPE, em São José dos Campos (SP)
Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Comentário: Grande notícia para o PEB e também uma demonstração da capacidade tecnológica das empresas brasileiras da área espacial. Parabéns a Opto Eletrônica pela sua qualificação tecnológica de reconhecimento internacional e ao INPE por adotar essa postura acertada cada vez maior de envolver as industrias brasileiras do setor espacial no grande esforço das atividades espaciais do país.
Comentário: Grande notícia para o PEB e também uma demonstração da capacidade tecnológica das empresas brasileiras da área espacial. Parabéns a Opto Eletrônica pela sua qualificação tecnológica de reconhecimento internacional e ao INPE por adotar essa postura acertada cada vez maior de envolver as industrias brasileiras do setor espacial no grande esforço das atividades espaciais do país.
Bacana ver que apesar do embargo americano, o brasileiro quando quer, consegue criar por conta própria e com competência. Basta ter o apoio financeiro necessário. Não sou anti-americano, até ao contrário, sou fã de todo o programa espacial americano, assim como o soviético/russo e o chinês e de qualquer país que queira usar o espaço como ciência e não com pensamentos bélicos. Mas infelizmente, este negócio de embargo é triste. O espaço e qualquer corpo celeste, NÃO PERTENCEM A NINGUEM. Todos nós somos livres para explorar, basta ter a capacidade para isto. O Brasil não desenvolve armas de destruição em massa, como as outras potências mundiais. Mas se não querem nos dar tecnologia, que criemos aqui e mostremos a eles que temos a capacidade sim Senhor !
ResponderExcluirConcordo contigo plenamente Ricardo e por uma simples razão. Somos insignificantes perante o universo e mesmo assim somos arrogantes em achar que o mesmo nos pertence. O universo está para humanidade como a humanidade está para o universo, ou seja, somos parte do todo e, portanto não existe essa coisa de possuir ou não possuir. O que existe sim é a luta pelo poder entre nações que são tão arrogantes quanto à espécie que elas representam. A humanidade é uma criança arrogante normalmente irresponsável e que acredita equivocadamente em sua maturidade.
ResponderExcluirAbs
Duda Falcão