A Constelação de Microsatélites da Equatorial Sistemas


Olá leitor!

Com a assinatura em fevereiro de 2008 de um acordo comercial entre a Equatorial Sistemas e a EADS Astrium para a fabricação sob licença de uma plataforma de micro-satélite (classe 100kg) em suas instalações em São José dos Campos, a empresa brasileira apresentou no XIV SBSR - Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto em Natal no final de abril desse ano uma proposta de criação de um Sistema de Monitoramento dedicado para a Amazônia com tecnologia e recursos nacionais.

A proposta apresentada pela empresa no evento consiste:

* Na colocação em órbita de baixa inclinação de uma constelação de Microsatélites (classe 100kg) otimizado para o imageamento da região amazônica

• Órbita de baixa inclinação (i=15°)
• Altitude: 670km
• GSD: 2.5m Pan, 10m MS (nadir)
• Swath 17.5km
• Tempo de acesso: 3 dias

* Implantação do segmento de solo (estações de recepção/transmissão e centros controle/processamento)

• Centro de Processamento de imagens
• Estação de Recepção
• Centro de Planejamento e Controle Missão
- Pedido do cliente
- Planejamento Missão
- Envio comandos de controle do satélite

A Equatorial Sistemas é uma das mais ativas empresas brasileiras na área espacial e desde a sua fundação em março de 1996 foi responsável pelo desenvolvimento de diversos equipamentos espaciais destacando-se por exemplo:

Peças para o CBERS 1 e 2, fornecimento do sensor de umidade HSB para o satélite AQUA -NASA em parceria com Matra-Marconi Space dentre outros.

Duda Falcão


Fonte: Site da Equatorial Sistemas

Comentário: A Equatorial é um grande exemplo a ser seguido pelas empresas brasileiras do segmento espacial, mas para tanto é necessário que o governo brasileiro através do MCT/AEB estimule essas empresas com contratos que permitam a elas buscarem o constante aprimoramento tecnológico. Quanto a essa proposta da Equatorial não há ainda qualquer informação de como a mesma foi recebida por parte dos órgãos que comandam o Programa Espacial Brasileiro. Teremos que aguardar o novo PNAE que sai até o final do ano ou uma posição desses órgãos em alguma nota na mídia especializada.

Comentários

  1. Isto não deu em nada graças à política espacial brasileira.

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