Orgãos do PEB Representam o Brasil em Simpósio na Alemanha
Ola leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje no site do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) sobre a participação de representantes da AEB, do IAE e do CLBI no 19th ESA Symposium on European Rocket and Balloon Programmes and Related Research que cocorreu entre os dias 7 e 11/06 na cidade de Bad Reichenhall, na Alemanha.
Duda Falcão
Pesquisadores Brasileiros Representam à Área de Espaço em
Simpósio Científico na Alemanha
01/07/2009
No período de 7 a 11 de junho de 2009, representantes da Agência Espacial Brasileira (AEB), do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e do Campo de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) participaram do 19th ESA Symposium on European Rocket and Balloon Programmes and Related Research, na cidade de Bad Reichenhall – Alemanha.
Apresentações técnicas na área espacial foram realizadas pelo representante da diretoria da AEB, por seis pesquisadores/tecnologistas da área de Espaço do IAE, e por dois bolsistas do IAE do curso de Engenharia Aeronáutica e Espacial da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP). O grupo participou do evento tratando de temas relacionados ao Programa Espacial Brasileiro.
O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) foi representado por dois oficiais aviadores que trabalham na área de Segurança de Vôo e Logística do CLBI.
A abrangência e as atividades do Programa Espacial Brasileiro foram tratadas pelo doutor Thyrson Vilella, da Diretoria de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da AEB, enquanto as atividades do programa de foguetes de sondagem do IAE foram demonstradas pelo doutor Ariovaldo F. Palmerio, da Coordenadoria de Projetos Espaciais (AVE-P/IAE).
Palmerio explanou sobre as quatro décadas de cooperação entre o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA) e a Agência Espacial Alemã (DLR), por meio da parceria entre o IAE (CTA) e o MORABA (DLR), para a realização das operações de lançamento de diversos tipos de foguetes de sondagem, tratando de temas como a integração e o lançamento dos foguetes Sondas II e III, VS30, VS40 e VSB 30, bem como a construção e a preparação de suas cargas úteis para os lançamentos nos Centros de Lançamento de Alcântara (CLA) e da Barreira do Inferno (CLBI).
Em continuidade ao tema, o doutor Adilson de Jesus Teixeira, da Divisão de Eletrônica do IAE (AEL/IAE), apresentou um método para projeto de um sistema de controle de rolamento para carga útil de um foguete de sondagem para a realização de experimentos de microgravidade. Os estudos realizados por Teixeira referem-se a um sistema de controle de rolamento robusto a incertezas nos valores dos parâmetros da carga útil e/ou dos seus atuadores.
O assunto cargas úteis foi complementado pelo tecnologista Heuller Aloys Carneiro Procópio, da Divisão de Eletrônica do IAE (AEL/IAE), que apresentou ao público as pesquisas realizadas sobre a viabilidade de reutilização dos circuitos eletrônicos neste segmento do veículo.
Estudos sobre a plataforma suborbital recuperável, denominada Satélite de Reentrada Atmosférica (SARA), a ser utilizada em experimentos futuros em ambiente microgravidade, foram apresentados por Tiago Gonçalves Faria e Artur Cristiano Arantes Filho, bolsistas da Divisão de Sistemas Espaciais do IAE (ASE/IAE). As análises numéricas da aerodinâmica e dinâmica estrutural da plataforma foram os temas abordados pelos estudantes Tiago e Artur, respectivamente.
O doutor Gilberto Fisch, representando a área de Ciências Atmosféricas do IAE (ACA/IAE), explanou sobre os estudos da geração de turbulência atmosférica no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) que está realizando juntamente com pesquisadores da Divisão de Aerodinâmica do IAE (ALA/IAE) e do ITA. Fisch demonstrou, no evento, as análises observacionais que foram realizadas no centro, bem como os ensaios realizados em túnel de vento e a simulação numérica utilizada para análise das turbulências.
As pesquisas realizadas na área específica de telemetria foram apresentadas pelos servidores da Divisão de Eletrônica do IAE e mestres na área, Anderson Cattelan Zigiotto e Alison Oliveira Moraes. Anderson apresentou trabalho sobre o desenvolvimento de um barramento para comunicação de dados de telemetria, telecomando e controle para instrumentação de foguetes e cargas úteis, enquanto Alison demonstrou ao público a avaliação realizada sobre o uso de filtro digital anti aliasing para sistema de telemetria embarcado. Filtros, esses, que apresentam um desempenho superior aos tradicionalmente utilizados, com relação à imunidade a ruídos, a interferências eletromagnéticas e a redução da banda necessária para transmissão de sinais.
A participação do grupo no 19th ESA Symposium on European Rocket and Balloon Programmes and Related Research foi significativa para a representação das pesquisas realizadas no setor espacial brasileiro no exterior, bem pela interação com pesquisadores e engenheiros presentes no Simpósio. O próximo evento da ESA/PAC será realizado em 2011 na França.
Fonte: Site do Instituto de Aeronáutica e Espaço - IAE
Comentário: Essa nota demonstra o grau de qualificação e de respeito atingido pelo IAE junto a comunidade internacional e principalmente junto a DLR-Moraba alemã e a Agencia Espacial Européia (ESA). Infelizmente, isso demonstra também o quanto é necessário ainda fazer para atingir esse grau de reconhecimento junto ao Congresso Brasileiro e assim obter o apoio financeiro que o Programa Espacial Brasileiro necessita.
No período de 7 a 11 de junho de 2009, representantes da Agência Espacial Brasileira (AEB), do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e do Campo de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) participaram do 19th ESA Symposium on European Rocket and Balloon Programmes and Related Research, na cidade de Bad Reichenhall – Alemanha.
Apresentações técnicas na área espacial foram realizadas pelo representante da diretoria da AEB, por seis pesquisadores/tecnologistas da área de Espaço do IAE, e por dois bolsistas do IAE do curso de Engenharia Aeronáutica e Espacial da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP). O grupo participou do evento tratando de temas relacionados ao Programa Espacial Brasileiro.
O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) foi representado por dois oficiais aviadores que trabalham na área de Segurança de Vôo e Logística do CLBI.
A abrangência e as atividades do Programa Espacial Brasileiro foram tratadas pelo doutor Thyrson Vilella, da Diretoria de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da AEB, enquanto as atividades do programa de foguetes de sondagem do IAE foram demonstradas pelo doutor Ariovaldo F. Palmerio, da Coordenadoria de Projetos Espaciais (AVE-P/IAE).
Palmerio explanou sobre as quatro décadas de cooperação entre o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA) e a Agência Espacial Alemã (DLR), por meio da parceria entre o IAE (CTA) e o MORABA (DLR), para a realização das operações de lançamento de diversos tipos de foguetes de sondagem, tratando de temas como a integração e o lançamento dos foguetes Sondas II e III, VS30, VS40 e VSB 30, bem como a construção e a preparação de suas cargas úteis para os lançamentos nos Centros de Lançamento de Alcântara (CLA) e da Barreira do Inferno (CLBI).
Em continuidade ao tema, o doutor Adilson de Jesus Teixeira, da Divisão de Eletrônica do IAE (AEL/IAE), apresentou um método para projeto de um sistema de controle de rolamento para carga útil de um foguete de sondagem para a realização de experimentos de microgravidade. Os estudos realizados por Teixeira referem-se a um sistema de controle de rolamento robusto a incertezas nos valores dos parâmetros da carga útil e/ou dos seus atuadores.
O assunto cargas úteis foi complementado pelo tecnologista Heuller Aloys Carneiro Procópio, da Divisão de Eletrônica do IAE (AEL/IAE), que apresentou ao público as pesquisas realizadas sobre a viabilidade de reutilização dos circuitos eletrônicos neste segmento do veículo.
Estudos sobre a plataforma suborbital recuperável, denominada Satélite de Reentrada Atmosférica (SARA), a ser utilizada em experimentos futuros em ambiente microgravidade, foram apresentados por Tiago Gonçalves Faria e Artur Cristiano Arantes Filho, bolsistas da Divisão de Sistemas Espaciais do IAE (ASE/IAE). As análises numéricas da aerodinâmica e dinâmica estrutural da plataforma foram os temas abordados pelos estudantes Tiago e Artur, respectivamente.
O doutor Gilberto Fisch, representando a área de Ciências Atmosféricas do IAE (ACA/IAE), explanou sobre os estudos da geração de turbulência atmosférica no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) que está realizando juntamente com pesquisadores da Divisão de Aerodinâmica do IAE (ALA/IAE) e do ITA. Fisch demonstrou, no evento, as análises observacionais que foram realizadas no centro, bem como os ensaios realizados em túnel de vento e a simulação numérica utilizada para análise das turbulências.
As pesquisas realizadas na área específica de telemetria foram apresentadas pelos servidores da Divisão de Eletrônica do IAE e mestres na área, Anderson Cattelan Zigiotto e Alison Oliveira Moraes. Anderson apresentou trabalho sobre o desenvolvimento de um barramento para comunicação de dados de telemetria, telecomando e controle para instrumentação de foguetes e cargas úteis, enquanto Alison demonstrou ao público a avaliação realizada sobre o uso de filtro digital anti aliasing para sistema de telemetria embarcado. Filtros, esses, que apresentam um desempenho superior aos tradicionalmente utilizados, com relação à imunidade a ruídos, a interferências eletromagnéticas e a redução da banda necessária para transmissão de sinais.
A participação do grupo no 19th ESA Symposium on European Rocket and Balloon Programmes and Related Research foi significativa para a representação das pesquisas realizadas no setor espacial brasileiro no exterior, bem pela interação com pesquisadores e engenheiros presentes no Simpósio. O próximo evento da ESA/PAC será realizado em 2011 na França.
Fonte: Site do Instituto de Aeronáutica e Espaço - IAE
Comentário: Essa nota demonstra o grau de qualificação e de respeito atingido pelo IAE junto a comunidade internacional e principalmente junto a DLR-Moraba alemã e a Agencia Espacial Européia (ESA). Infelizmente, isso demonstra também o quanto é necessário ainda fazer para atingir esse grau de reconhecimento junto ao Congresso Brasileiro e assim obter o apoio financeiro que o Programa Espacial Brasileiro necessita.
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