INPE e Orbital Engenharia Desenvolvem Simulador Solar
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (31/07) no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) sobre o desenvolvimento pelo instituto e pela empresa brasileira Orbital Engenharia de um Simulador Solar para o Instituto de Química da UNICAMP de Campinas-SP.
Duda Falcão
INPE e Orbital Desenvolvem Simulador Solar Nacional
31/07/2009
O Instituto de Química da Unicamp recebeu neste mês o primeiro simulador solar de baixo custo feito com tecnologia brasileira. O SOLSIM, modelo AM15x100, foi desenvolvido em São José dos Campos (SP) por meio da parceria entre a empresa Orbital Engenharia e o Laboratório Associado de Sensores e Materiais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (LAS/INPE).
O simulador produz radiação solar simulada de forma contínua por meio de um conjunto de dois tipos diferentes de lâmpadas/refletores posicionados no interior de um gabinete. Oferece uma área de iluminação de 14 cm x 14 cm, enquanto simuladores solares importados normalmente iluminam áreas de 10 cm x 10 cm. Além disso, as lâmpadas usadas são do tipo “ozone free”, dispensando sistema de exaustão para o exterior.
Um simulador com estas características serve a várias finalidades. No INPE, por exemplo, é usado nos testes elétricos das células dos painéis solares dos satélites. “Também são usados para calibrar radiômetros e por indústrias para verificar a degradação pela luz solar de materiais diversos”, diz Nelson Veissid, pesquisador do LAS/INPE.
O SOLSIM segue as especificações da norma ABNT NBR11879, gerando o espectro da radiação luminosa AM1,5G com intensidade de 1000 W/m2, com uniformidade no plano alvo melhor do que 10% e estabilidade temporal melhor do que 5%.
Além do aperfeiçoamento da tecnologia, desenvolver um equipamento nacional tem vantagens financeiras, pois o custo do SOLSIM é equivalente a menos da metade que o cobrado por equipamentos estrangeiros similares, cujos preços começam em US$ 50 mil. O projeto do simulador solar contou com o apoio da FINEP-Fundo Setorial de Energia durante os anos de 2005 e 2006.
Para mais informações sobre o simulador solar, envie e-mail para veissid@las.inpe.br
O Instituto de Química da Unicamp recebeu neste mês o primeiro simulador solar de baixo custo feito com tecnologia brasileira. O SOLSIM, modelo AM15x100, foi desenvolvido em São José dos Campos (SP) por meio da parceria entre a empresa Orbital Engenharia e o Laboratório Associado de Sensores e Materiais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (LAS/INPE).
O simulador produz radiação solar simulada de forma contínua por meio de um conjunto de dois tipos diferentes de lâmpadas/refletores posicionados no interior de um gabinete. Oferece uma área de iluminação de 14 cm x 14 cm, enquanto simuladores solares importados normalmente iluminam áreas de 10 cm x 10 cm. Além disso, as lâmpadas usadas são do tipo “ozone free”, dispensando sistema de exaustão para o exterior.
Um simulador com estas características serve a várias finalidades. No INPE, por exemplo, é usado nos testes elétricos das células dos painéis solares dos satélites. “Também são usados para calibrar radiômetros e por indústrias para verificar a degradação pela luz solar de materiais diversos”, diz Nelson Veissid, pesquisador do LAS/INPE.
O SOLSIM segue as especificações da norma ABNT NBR11879, gerando o espectro da radiação luminosa AM1,5G com intensidade de 1000 W/m2, com uniformidade no plano alvo melhor do que 10% e estabilidade temporal melhor do que 5%.
Além do aperfeiçoamento da tecnologia, desenvolver um equipamento nacional tem vantagens financeiras, pois o custo do SOLSIM é equivalente a menos da metade que o cobrado por equipamentos estrangeiros similares, cujos preços começam em US$ 50 mil. O projeto do simulador solar contou com o apoio da FINEP-Fundo Setorial de Energia durante os anos de 2005 e 2006.
Para mais informações sobre o simulador solar, envie e-mail para veissid@las.inpe.br
Entrega do equipamento na UNICAMP. Da esquerda para a direita: Dr. Célio Costa Vaz, da Orbital Eng. Ltda.; Dra. Claudia Longo, do Instituto de Química da UNICAMP; Dr. Nelson Veissid, do Laboratório Associado de Sensores e Materiais do INPE
Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Comentário: Deixando as pasteladas de lado e falando de boas notícias, ta aí mais um exemplo de competência dos cientistas do INPE e da empresa brasileira Orbital Engenharia exemplificada no desenvolvimento desse novo Simulador Solar. Infelizmente essa competência não é compartilhada pelas pessoas que comandam o Programa Espacial Brasileiro, pois se assim fosse, o programa não estaria na situação que se encontra. Lamentável.
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