SBSR Rec. Especials em Monit./Meio Amb. e Tec. de Satélites
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (15/04) no site do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando
que Foz do Iguaçu recebe especialistas em
monitoramento do meio ambiente e tecnologias de satélites.
Duda Falcão
Foz do Iguaçu Recebe
Especialistas em
Monitoramento do Meio Ambiente
e Tecnologias de
Satélites
Segunda-feira, 15 de Abril de 2013
Os 35 anos de existência do Simpósio Brasileiro de
Sensoriamento Remoto (SBSR) refletem o crescente uso de imagens de satélites e
tecnologias para acompanhar as transformações do meio ambiente. Monitorar
desmatamentos, queimadas, a expansão das cidades, safras agrícolas, o nível de
rios e reservatórios, entre outras aplicações, é mais fácil e barato quando é
possível uma observação ampla e contínua, proporcionada por sensores remotos a
bordo de aeronaves ou satélites em órbita.
Governo, cientistas e empresas cada vez mais usam o
sensoriamento remoto, tecnologia em que o Brasil é um dos pioneiros no mundo,
por meio da atuação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O
lançamento do primeiro satélite para observação da Terra, o norte-americano
Landsat-1, em 1972, proporcionou um salto nos estudos sobre meio ambiente e a
dinâmica de ocupação e uso do solo.
O Brasil foi o terceiro país a utilizar satélites para o
sensoriamento remoto da Terra, logo após Estados Unidos e Canadá, ainda em 1973
quando a estação de recepção do INPE passou a processar os dados do Landsat-1.
Agora, o Instituto comemora 40 anos do recebimento de imagens que permitiram o
desenvolvimento de estudos e atividades de reconhecimento internacional, como
os programas que monitoram o desmatamento na Amazônia e as queimadas em todo o
país.
O coordenador de Monitoramento Ambiental do Ibama, George
Porto Ferreira, exemplificou a importância do uso do sensoriamento remoto
durante a abertura do XVI SBSR, na noite deste domingo (14/4), em Foz do
Iguaçu. “A queda vertiginosa do desmatamento que conseguimos nos últimos anos
só foi possível por causa do DETER (programa do INPE baseado em satélites para
monitoramento da Amazônia), nossa principal fonte para o combate em campo”.
Crescimento
No primeiro SBSR, em 1978, havia cerca de 300 trabalhos
científicos para apresentação. Desta vez, a comissão organizadora teve trabalho
para selecionar cerca de 1.200 trabalhos entre os submetidos para a 16ª edição
do evento.
Na abertura do XVI SBSR, o diretor do INPE relembrou a
trajetória do evento e alguns dos principais projetos brasileiros que
revolucionaram a forma de monitorar, estudar e compreender as mudanças
ambientais.
“O Instituto sempre teve como missão o desenvolvimento de
atividades ligadas ao acesso ao espaço e ao desenvolvimento de aplicações dele
recorrentes. As pesquisas e aplicações em sensoriamento remoto tiveram seu
início no INPE ainda no final dos anos 60, com a instituição da área de
Sensoriamento Remoto, em 1969 - área científica inédita, então, no Brasil - e a
instituição do Curso de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto, que teve o seu
reconhecimento em 1972”, disse o diretor Leonel Perondi.
Para o diretor do INPE, é importante que a pesquisa se
transforme em utilidade para o cidadão e colabore para o crescimento do país.
“Em cada uma de suas áreas de atuação, o Instituto sempre buscou desenvolver
atividades que contemplem o ciclo completo da inovação, ou seja, pesquisa
básica, pesquisa aplicada, desenvolvimento, produto e utilização social”, disse
Perondi.
SBSR
Promovido a cada dois anos pelo Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) e Sociedade de Especialistas Latino-Americanos em
Sensoriamento Remoto (SELPER), o SBSR é o maior evento nacional sobre
tecnologias relacionadas a satélites e geoprocessamento e um dos maiores do
mundo. Esta edição em Foz do Iguaçu reúne cerca de 2 mil pesquisadores e
especialistas de todo o Brasil e mais 40 países.
Para os seis dias do evento (13 a 18 de abril) foram
programadas apresentações de mais de 1.000 trabalhos científicos, sessões
especiais com palestrantes do Brasil e exterior, cursos, workshops e uma
exposição técnica onde empresas e instituições governamentais apresentam seus
principais produtos e novidades sobre tecnologias relacionadas a satélites e
geoprocessamento. O evento acontece no Complexo Rafain Expocenter, em Foz do
Iguaçu (PR).
Cerimônia de abertura do
evento, que recebe cerca
de 2.000 mil pessoas até
quinta-feira
Fonte: Site do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (INPE)
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