INPE e CAST Avançam no Projeto do Satélite CBERS-4A
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (23/12) no site do
“Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)” destacando que o instituto e a Academia Chinesa de Tecnologia
Espacial (CAST) avançaram no projeto do Satélite
CBERS-4A.
Duda Falcão
INPE e CAST Avançam no
Projeto do Satélite CBERS-4A
Quarta-feira, 23 de Dezembro de
2015
Especialistas brasileiros e chineses concluíram que o projeto do CBERS-4A deve avançar para a fase de fabricação dos modelos de voo de seus subsistemas e equipamentos. A previsão de lançamento do satélite sino-brasileiro é dezembro de 2018.
Durante a Revisão Crítica de Projeto (CDR), uma banca formada pelo Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Agência Espacial Brasileira (AEB)
avaliou se o projeto do satélite é apropriado para cumprir os requisitos
estabelecidos para a missão CBERS-4A. As equipes se reuniram para a CDR nos
dias 15 e 16 de dezembro na sede do INPE, em São José dos Campos (SP).
"Alguns itens de ação foram propostos pela banca revisora e serão
respondidos pelas equipes técnicas do INPE e da CAST (Academia Chinesa de
Tecnologia Espacial). A conclusão é que não há impedimentos técnicos e o
projeto pode prosseguir para a próxima fase (Fase D)", informa Antonio
Carlos de Oliveira Pereira Junior, engenheiro do INPE que coordena o Segmento
Espacial do Programa CBERS.
O CBERS-4A levará a bordo três câmeras – uma chinesa e duas brasileiras. A
câmera Multiespectral e Pancromática de Ampla Varredura (WPM) está sendo
desenvolvida pela China para obter imagens com resolução espacial de 2m na
banda pancromática e de 8m nas bandas multiespectrais, com largura de faixa
imageadora de 92 km.
As câmeras brasileiras serão réplicas da WFI e da MUX que estão a bordo do
CBERS-4, lançado em dezembro de 2014. “Equipamentos e peças remanescentes dos
CBERS-3 e CBERS-4 serão utilizados no CBERS-4A, mas precisamos contratar na
indústria partes do satélite com base no projeto dos anteriores”, explica o
engenheiro do INPE.
No CBERS-4A, a câmera WFI terá resolução espacial de 55m, com largura de faixa
imageadora de 684 km, enquanto a câmera MUX terá capacidade de prover imagens
com resolução espacial de 16m, com largura de faixa imageadora de 95 km.
Com o CBERS-4A, o Brasil irá garantir a continuidade do fornecimento de imagens
para monitorar o meio ambiente, verificar desmatamentos, desastres naturais, a
expansão da agricultura e das cidades, entre outras aplicações.
A MUX, primeira câmera para satélite totalmente nacional, é um dos projetos
espaciais mais sofisticados realizados no Brasil. Assim como os demais
equipamentos, partes e componentes do satélite que couberam ao País na parceria
sino-brasileira, a câmera foi desenvolvida pelo INPE por meio de contratos com
a indústria nacional, um investimento que se traduz na criação de empregos
especializados e crescimento econômico.
O CBERS-4A é o sexto satélite do Programa CBERS (China-Brazil Earth Resources
Satellite).
Mais informações: www.cbers.inpe.br
Participantes da Revisão Crítica de Projeto do CBERS-4A.
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Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
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