Livro Conta a Trajetória do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA)
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota da postada hoje (04/12) no site da
Agência Espacial Brasileira (AEB), destacando que o livro “Da serra da
Mantiqueira às montanhas do Havaí”, a ser lançado nesta segunda-feira (07/12)
no Rio de Janeiro, conta a trajetória do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA).
Duda Falcão
Livro Conta a Trajetória do Laboratório
Nacional de Astrofísica
(LNA)
MCTI
Brasília, 4 de dezembro de 2015 – Um projeto arrojado que
demorou 20 anos para sair do papel e ganhar o céu. Assim começa a história do
Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), em Itajubá (MG), contada por uma
equipe de pesquisadores no livro “Da serra da Mantiqueira às montanhas do Havaí”,
que será lançado nesta segunda-feira (7).
Historiadores do Museu Nacional de Astronomia e Ciências
Afins (MAST), do Rio de Janeiro, foram buscar nos anos 1960 o início do projeto
que transformou a astronomia brasileira. Sem tradição na astrofísica, o país
precisava de equipamentos modernos para as pesquisas de ponta e para evitar uma
“evasão de cérebros”.
Além disso, havia o argumento desenvolvimentista vigente
de que era necessário estimular a indústria nacional. Este era o início do
projeto do Observatório Astrofísico Brasileiro (OAB), que deu origem ao LNA.
Uma dificuldade era a escolha do lugar para instalação de
um telescópio de médio porte. “Tinha que ter altitude, pouca umidade e céu
limpo”, conta a historiadora Christina Barbosa. As pesquisas apontaram para o
Pico dos Dias, com 1.864 metros de altitude, na serra da Mantiqueira, em Minas
Gerais.
Ali, em 22 de abril de 1980, um telescópio com 1,60 metro
de diâmetro, até hoje, o maior do Brasil, coletou sua primeira luz. Cinco anos
depois, o OAB foi transformado no Laboratório Nacional de Astrofísica, ganhando
autonomia em 1989.
“O LNA é a primeira instituição científica criada no
Brasil
sob o
modelo de laboratório nacional. Foi um divisor de águas para a história da
astronomia nacional e para a comunidade científica, ajudando a formar uma
geração de pesquisadores”, disse.
Christina coordenou a equipe de historiadores do MAST que
escreveu o livro sobre o LNA. A obra tem mais de 200 páginas com farta
ilustração. São imagens de documentos históricos como o convênio assinado pela
Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) com o Ministério da Educação e
Cultura (MEC) para implantação do antigo OAB.
Desde a instalação do Observatório do Pico dos Dias, a
infraestrutura oferecida aos astrofísicos foi ampliada e aprimorada graças à
participação do LNA em parcerias e consórcios internacionais. Com isso, hoje, a
comunidade científica brasileira tem acesso aos modernos observatórios Gemini,
Soar e CFHT, localizados no Chile e no Havaí. A participação nacional nesses
observatórios é de responsabilidade do LNA.
“A história do LNA confunde-se
com a história da astronomia
brasileira nos últimos cinquenta anos, e mais especificamente com a implantação
e a consolidação da astrofísica no país”, concluiu a historiadora.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: Fantástico, realmente o LNA tem uma grande história
de sucesso, um exemplo a ser seguido. Diferentemente da Astronáutica Brasileira
que patina há anos graças à estupidez, a gestão irresponsável, a corrupção e má
vontade política dos desgovernos civis, a Astronomia Brasileira vem alcançando
um invejável desenvolvimento nos últimos 15 anos, tendo o LNA como uma das
molas mestras deste desenvolvimento. Espero poder adquirir uma cópia deste
livro e estimulo aos meus leitores a fazer o mesmo, vale a pena.
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