Lançador de Pequeno Porte


Olá Leitor!

Segundo uma nota da coluna Defesa & Negócios do jornalista André Mileski (blog "Panorama Espacial") que será publicada no próximo número da revista Tecnologia & Defesa, o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), está estudando projetos de parcerias para o desenvolvimento de um novo lançador espacial de pequeno porte, focado no mercado de lançamento de microssatélites. Ainda segundo a coluna existem discussões com empresas da Rússia, Ucrânia e França e uma decisão sobre qual será o parceiro deve ser tomada até o final do ano. A grande surpresa é a participação da européia EADS nessas conversas, grupo que não tem tradição em atuar no Brasil em matéria de lançadores, ao contrário da Rússia (programa VLS e propulsão líquida) e Ucrânia (Alcântara Cyclone Space). Certamente, a possibilidade de cooperação em foguetes é uma das razões que levaram a EADS Astrium, divisão espacial do grupo, a considerar o Brasil como um dos mercados prioritários para 2009, conforme anunciado na LAAD."


Fonte: Blog Panorama Espacial - André Mileski

Comentário: Sinceramente cada dia que passa fico mais convencido que falta no mínimo massa cinzenta a essas pessoas que são responsáveis pelos rumos do Programa Espacial Brasileiro. O nosso programa vive um momento tão cheio de incertezas (veja como exemplo aqui no blog as ultimas notícias sobre o CLA onde o ministro Jobim diz uma coisa e o presidente da AEB dois dias depois diz outra) e os caras ficam arrumando mais sarna para se coçar. O VLS nem fez seu primeiro vôo teste depois de ser reformulado, a Alcântara Cyclone Space nem sabe se vai realmente sair do papel (haja paciência amigos Ucranianos, haja paciência) e os caras já estão pensando assinar outro acordo de desenvolvimento. Um bando de cegos aloprados no meio de um tiroteio e salve-se quem puder. Muitas vezes dá a impressão que a política espacial brasileira e o PNAE são um samba do crioulo doido. Esses caras demonstram a cada dia que passa que não sabem o que querem e nem como atingir metas e muito menos como estabelece-las. Esta claro que a falta de foco dessa gente a continuar dessa maneira será um grande empecilho para o desenvolvimento das atividades espaciais no país, pois nada adianta recursos sem planejamento e objetividade. Lamentável.

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