Segundo Astronômos, Quando o 'Observatório Vera C. Rubin' Entrar em Operação em 2025, Se Tornará Rotina Encontrar 'Objetos Interestelares no Sistema Solar'
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então, segue uma notícia publicada ontem (10/08) no site ‘Canaltech’ destacando que segundo a expectativa de
pesquisadores, a partir de 2025 encontrar
Objetos Interestelares no Sistema Solar será rotina, graças a entrada em
operação do ‘Observatório Vera C. Rubin’, no Chile.
Entendam melhor essa história pela matéria abaixo.
Brazilian Space
Home -
Ciência – Espaço
Observatório Vera Rubin Encontrará Dezenas de Objetos Interestelares
Por Daniele
Cavalcante
Editado por
Patricia Gnipper
10 de Agosto de
2023 às 18h43
Fonte: NOIRLab
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: Rubin Observatory/NSF/AURA
Encontrar objetos
interestelares no Sistema Solar vai ser rotina a partir de 2025 — ao menos
essa é a expectativa dos pesquisadores que aguardam as primeiras luzes do
telescópio instalado no observatório Vera C. Rubin. Embora seja difícil prever
quantos visitantes de outras estrelas serão detectados, deve haver uma multidão
deles aguardando serem descobertos.
A descoberta de objetos interestelares, isto é, vindos de outras
estrelas além do Sol, despertou o interesse de muitos astrônomos na busca por
mais visitantes. Estima-se que são dezenas de milhares deles passando
pelo Sistema Solar após serem “expulsos” de seus próprios sistemas
estelares devido à gravidade dos grandes planetas.
O problema é que esses corpos são tão fracos que os cientistas
consideram praticamente impossíveis detectá-los com os instrumentos atuais.
Isso pode mudar com a pesquisa Legacy Survey of Space and Time (LSST), a ser
realizada no Observatório Vera C. Rubin, no Chile.
Por enquanto, apenas dois deles foram detectados e confirmados
enquanto viajavam em nosso quintal cósmico — o 1I/'Oumuamua
e o cometa
2I/ Borisov —, observados porque os telescópios estavam apontados para o
lugar certo, na hora certa. Porém, eles são tão pequenos que é muito difícil
simplesmente procurá-los.
(Imagem: reprodução/Rubin Observatory/AURA/DOE/NSF)
O telescópio do Vera Rubin terá um espelho de 8 metros e a câmera de maior resolução já feita para astronomia. |
Já o Vera Rubin, que vai ter um telescópio com 8,4
metros de diâmetro e a maior
câmera já construída para astronomia, vai poder observar o céu noturno
inteiro em poucas noites. Ele promete grandes chances de flagrar algumas
dezenas de visitantes interestelares passando pelo Sistema Solar interno.
Para pesquisadores como Michele Bannister, da Universidade de
Canterbury em Aotearoa, Nova Zelândia, membro LSST, “uma rocha de outro sistema
estelar é uma sondagem direta de como a formação planetesimal ocorreu em outra
estrela, portanto, tê-los vindo até nós é muito legal”. Estima-se que existam
trilhões deles por toda a Via Láctea, e mesmo uma pequena fração disso passando
pelo Sistema Solar deve ser uma quantidade considerável.
A pesquisa do LSST deve durar pelo menos dez anos, começando já em
2025, com a expectativa de que objetos interestelares ensinem muito sobre os
sistemas de onde vieram. Assim como os asteroides formados ao redor do nosso
Sol, eles carregam consigo informações importantes sobre suas estrelas-mãe e o
ambiente de poeira onde se formaram. Em última análise, vão ser importantes
para conhecermos mais sobre o nosso próprio Sistema Solar.
Comentários
Postar um comentário