Novo Método da ESA Pretende Usar Sucata de Espaçonaves ou Landers em Impressão 3D na Lua
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então, vejam abaixo uma curiosa notícia publicada ontem (03/08) no site ‘Canaltech’,
destacando que uma um projeto da Agência
Espacial Europeia (ESA) investigou um novo Método de Impressão 3D, que pode permitir a reutilização de sucata de espaçonaves ou landers que
estiverem na Lua. Entenda melhor essa história pela notícia a baixo.
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Ciência – Espaço
Método Promete Usar Metais Reciclados em Impressão 3D na Lua
Por Danielle Cassita
Editado por Patricia Gnipper
03 de Agosto de 2023 às 16h01
Fonte: ESA
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: Mike Petrucci/Unsplash
Um projeto da Agência Espacial Europeia (ESA) investigou um novo
método de impressão
3D, que pode permitir a reutilização de sucata de espaçonaves ou landers
que estiverem na Lua. O processo pode ser usado para a produção de novas peças
e tem potencial para o futuro estabelecimento de uma economia lunar
sustentável, que vai exigir o uso de todos os recursos locais disponíveis —
incluindo metais.
Para analisar a possibilidade, a empresa Incus trabalhou em
parceria com as companhias Lithoz GmbH e OHB em um projeto da ESA. A iniciativa
era focada na viabilidade da impressão com metal reciclado, e deveria mostrar
também que a contaminação causada pela poeira
lunar em determinado grau é um problema que pode ser administrado.
A Incus vem se especializando na fabricação de metais com base em
litografia (ou LMM, na sigla em inglês). Basicamente, este processo consiste na
impressão de camadas de pó metálico em um aglutinante, que pode ser
solidificado na área desejada através da exposição à luz.
Depois, a peça é sacudida, liberando pedaços de matéria-prima que
restarem. Finalmente, ela é aquecida e passa por um novo processo de endurecimento.
“O projeto provou que a tecnologia LMM pode usar pó reciclado como
matéria-prima e fornecer um fluxo de trabalho sustentável e com zero
resíduos”, disse Gerald Mitteramskogler, CEO da Incus.
A equipe do projeto usou uma combinação de titânio novo e
reciclado, junto de uma simulação de poeira lunar. Eles descobriram que os
níveis mais altos de contaminação da poeira aumentam a viscosidade da
matéria-prima, mas isso pode ser contornado com determinadas proporções de pó
aglutinante.
"Esse projeto provou que a tecnologia LMM é capaz de usar pó
reciclado como matéria-prima e proporcionar um fluxo de trabalho sustentável e
sem resíduos", comentou Gerald Mitteramskogler, CEO da Incus.
"Esperamos que novos desenvolvimentos em tecnologias de reciclagem de
metais abram caminho o para materiais metálicos, com processos de sintetização
mais estabelecidos para o ambiente
lunar", finalizou ele.
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