Estudo de Pesquisador Descreve Como Poderíamos Transformar de Forma Rápida e Barata Um Asteroide em Um Habitat Espacial Com Gravidade Artificial
Olá leitores e leitoras do BS!
Pois então amigos e amigas, segue agora uma curiosa notícia publicada
ontem (10/08) no site ‘Canaltech’
sobre um artigo publicado por um pesquisador descrevendo como poderíamos
transformar um asteroide em um habitat espacial com gravidade artificial, e,
pasme, e de forma rápida e barata.
Entendam melhor essa história pela matéria abaixo.
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Ciência – Espaço
Asteroides Podem Ser Transformados em Habitats Para
humanos?
Por Daniele Cavalcante
Editado por Patricia Gnipper
10 de Agosto de 2023 às 09h19
Fonte: Via: arXiv.org, Universe Today
Via: Web Site Canaltech - https://canaltech.com.br
Fonte: David Jense/Serge Brunier/Doug Ellison
E se pudéssemos transformar um asteroide em um habitat
espacial com gravidade artificial? A ideia pode parecer absurda, mas saiba
que talvez não esteja tão longe da realidade. Um pesquisador publicou um artigo
descrevendo como isso pode ser feito e, pasme, o projeto seria rápido e barato.
O artigo, dividido em seções, começa abordando como deve ser a
escolha do asteroide a
ser transformado em um habitat espacial com base em sua composição, tamanho e
distância da Terra. Ao final da descrição de seu processo, ele escolheu o
Atira, de 4,8 km de diâmetro, para usar como exemplo no estudo.
Com distância cerca de 80 vezes a da Lua, o Atira tem órbita
estável na zona habitável do Sistema Solar, então a temperatura não seria um
problema. Por exemplo, asteroides longe demais do Sol seriam frios o suficiente
para congelar a água, e seria necessário algum esforço para regular a
temperatura do habitat.
(Imagem: Reprodução/David W. Jensen/Doug Ellison)
Em segundo lugar, o artigo aborda o tipo de estação que deveria
ser construída no asteroide, considerando conceitos já desenvolvidos e teoricamente
funcionais. Não apenas o formato é importante, mas também qual deles tem melhor
aproveitamento da rotação (para gerar gravidade) e da composição do asteroide.
Dentre os quatro tipos comuns de formatos nos modelos teóricos —
haltere, esfera, cilindro
e toro
—, o autor escolheu o último. Para esculpir o Atira nesse formato, no entanto,
seria necessário enviar robôs, que também poderiam fazer a rocha girar para
produzir a gravidade artificial.
Por falar nos robôs, o autor do artigo sugere que a melhor solução
seria enviar autômatos autorreplicantes, e descreveu em detalhes como
robôs-aranha poderiam se reproduzir em uma estação base. Bastaria enviar um
foguete com quatro deles, uma base para trabalharem e os componentes
eletrônicos mais avançados disponíveis hoje.
(Imagem: Reprodução/David Jense/Serge Brunier/Doug Ellison)
Uma vez que a base robótica e os robôs-aranha estejam instalados
no Atira, os materiais do próprio asteroide poderiam ser usados para construir
as estruturas mais básicas, desde trituradores de rochas até painéis solares.
Segundo os cálculos do artigo, o material a ser enviado teria apenas 8,6
toneladas, aproximadamente.
Além disso, o custo estimado seria de US$ 4,1 bilhões — quase nada
comparado ao programa
Artemis, que vai custar US$ 93 bilhões aos cofres públicos dos EUA. O tempo
para concluir a construção do habitat também seria econômico: apenas 12 anos
(desconsiderando o tempo para levar água e ar). Nada mau para obter 1 bilhão de
metros quadrados habitáveis no espaço.
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