Índia Pousa Com Sucesso Sua Espaçonave Chandrayaan-3 na Superfície da Lua e Faz História, Tornando-se a Quarta Nação do Mundo a Conseguir Este Feito

Olá leitores e leitoras do BS!
 
Segue abaixo uma interessante matéria do 'THE WASHINGTON POST' repostada ontem (23/07) pelo site do jornal ‘Estado de São Paulo - Estadão’ tendo como tema o bem sucedido e histórico pouso ocorrido ontem da espaçonave robótica indiana Chandrayaan-3 na superfície da Lua. Saibam mais pela matéria abaixo.
 
Pois é entusiastas do BS, relembrando um fato que eu contei aqui recentemente, certa vez um de nossos leitores me questionou se a Índia era um exemplo para o Brasil, e eu respondi que não. Então como era de se esperar o interlocutor me questionou novamente porque não. Bom, eu respondi dizendo que enquanto na Índia existiam pessoas competentes e comprometidas com o objetivo de buscar soluções espaciais para o desenvolvimento de sua própria sociedade, no Brasil o interesse dos ‘Cabeças de Ovo’ eram outros, se restringiam a se servir das atividades espaciais para atingir seus próprios interesses nefastos. Diante disto, a Coreia do Norte seria um exemplo mais condizente para esses energúmenos sangue sugas, mesmo que por lá eles tenham mais compromisso motivados por interesses militares ligados a questão geopolítica da região.
 
A Índia que teve suas atividades espaciais iniciadas pouco após das atividades espaciais brasileiras, tornou-se ontem a quarta nação do mundo a colocar um artefato espacial na superfície da Lua na frente dos japoneses, dos europeus e do resto do mundo, e enquanto isso, na República das Bananas e das falácias, nas ultimas semanas viemos acompanhando nas entrevistas do novo presidente da nossa Piada Espacial como as coisas continuam como antes no quartel de Abrantes, repetindo os mesmos erros de outrora, vendendo falácias e enganando o povo brasileiro, que inocentemente caem na conversa desses energúmenos que, infelizmente, infestam os cargos de gestão de nosso pífio programa espacial, isto é, se é que se pode chamar esta coisa bisonha de programa espacial, como bem disse recentemente em nossa live, o Sr. Bernardino Coelho da Silva, autor de vários livros tendo como tema as atividades espaciais brasileiras.
 
Porém deixando de lado este Território de Piratas, o BS não pode deixar de parabenizar a quem realmente fez por merecer, os indianos, e a sua fantástica agencia espacial ISRO, esta sim uma verdadeira agência comprometida em apresentar resultados para sua sociedade, resultados inquestionáveis e históricos como foi este de ontem.
 
Avante ISRO! O Céu não é o Limite. 
 
ESTADÃO – CIÊNCIA
 
Índia Pousa Com Sucesso na Lua; Missão Vai Explorar Lado Escuro do Satélite Natural da Terra
 
O pouso bem-sucedido da missão Chandrayaan-3 foi um triunfo para um país com ambições crescentes no espaço e foi aplaudido por toda a nação de 1,4 bilhão de pessoas
 
Por Christian Davenport
23/08/2023 | 10h26
Atualização: 23/08/2023 | 13h06
Fonte: Site do Jornal Estadão - https://www.estadao.com.br
 
A Índia pousou uma espaçonave robótica na Lua nesta quarta-feira, 23, um feito que ocorreu poucos dias depois de um veículo russo colidir com a superfície após disparar seus propulsores por muito tempo. A espaçonave da Índia, sem nenhum astronauta a bordo, pousou perto do polo sul da Lua, uma área que várias nações cobiçam porque contém água na forma de gelo em crateras permanentemente sombreadas.
 
O pouso bem-sucedido da missão Chandrayaan-3 foi um triunfo para um país com ambições crescentes no espaço e foi aplaudido por toda a nação de 1,4 bilhão de pessoas. Em 2019, uma missão semelhante falhou no último minuto devido a um problema de software. Mas a missão colocou com sucesso uma nave espacial em órbita ao redor do lua e mapeou a superfície lunar nos anos seguintes.
 
“A Índia está na Lua”, declarou S. Somanath, chefe da Organização de Pesquisa Espacial da Índia. O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, assistiu ao feito enquanto agitava uma bandeira indiana. A missão é uma das várias destinadas à superfície lunar. O Japão está programado para lançar uma pequena nave espacial para a Lua no final desta semana para testar sua capacidade de pousar com precisão, uma capacidade que beneficiaria missões futuras.
 
Foto: AFP PHOTO /HANDOUT/Indian Space Research Organisation (ISRO).
Nave indiana pousou com sucesso em solo lunar nesta quarta-feira.
 
E no final deste ano, duas empresas americanas privadas, trabalhando sob contrato com a NASA, também estão programadas para levar espaçonaves robóticas à superfície lunar como parte do programa Artemis da agência espacial. A NASA pretende devolver os humanos à Lua pela primeira vez desde a última missão Apollo em 1972.
 
O objetivo desta vez é estabelecer uma presença duradoura dentro e ao redor do satélite natural e usar os recursos para ajudar a sustentar a vida humana. A NASA também pretende montar uma pequena estação espacial, chamada Gateway, em torno da Lua para apoiar o esforço.
 
Foto: AP Photo/Manish Swarup
Pouso foi acompanhado pela nação de 1,4 bilhão de pessoas.
 
Modi procurou reforçar a agência espacial como um símbolo da estatura do país no cenário global. O seu programa espacial é usado como forma de impulsionar a economia e o crescente setor tecnológico, dizem analistas. Também procurou acompanhar a China, que tem grandes ambições no espaço e já aterrissou em solo lunar.
 

A Índia também ampliou suas capacidades espaciais militares. Em 2019, o país atingiu um satélite com um míssil, demonstrando sua capacidade de acertar os ativos espaciais dos adversários.
 
Ao contrário de rivais como a China e a Rússia, a Índia se aliou aos Estados Unidos ao assinar um acordo sobre exploração espacial, conhecido como Acordo de Artemis, uma estrutura legal que rege a atividade no espaço.
 
Foto: Dibyangshu SARKAR / AFP
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, assistiu ao feito enquanto agitava uma bandeira indiana.
 
Até agora, quase 30 países assinaram, permitindo-lhes fazer parceria com os EUA em missões espaciais e obrigando-os a aderir a um conjunto de regras, como compartilhar descobertas científicas publicamente e criar “zonas de segurança” onde as nações poderiam trabalhar sem perturbações na superfície lunar.
 
Foto: R. Satish BABU / AFP
Pouso da missão indiana foi acompanhado de perto pela população do país nesta quarta-feira.
 
Durante uma cerimônia de assinatura em junho, Taranjit Singh Sandhu, o embaixador da Índia nos Estados Unidos, disse que: “A Índia é uma potência espacial responsável e dá a maior importância ao uso pacífico e sustentável do espaço sideral. Estamos confiantes de que os Acordos de Artemis promoverão uma abordagem baseada em regras para o espaço sideral.”
 
Após o fracasso no pouso de 2019, Modi destacou que o país não desistiria. “Chegamos muito perto”, disse. “Nossa determinação para chegar ao solo lunar se tornou ainda mais forte.”
 
A ideia de água perto do polo sul lunar intrigou cientistas e agências espaciais de todo o mundo, que estão ansiosos para explorá-la. A água é vital para a sobrevivência humana e seria um componente importante para qualquer assentamento lunar. Mas dividido em suas partes componentes, hidrogênio e oxigênio, também poderia ser usado como combustível de foguete.
 

Engenheiros da Organização de Pesquisa Espacial da Índia, a agência espacial do país, trabalharam para fazer um projeto mais robusto para o voo Chandrayaan-3. Ele foi lançado em 14 de julho e voou para a órbita lunar sem problemas. “A missão está dentro do cronograma”, tuitou a agência na terça-feira. “Os sistemas estão passando por verificações regulares. A navegação tranquila continua.”
 
A Índia pretende implantar um veículo espacial na superfície lunar que estudará a composição do solo e das rochas lunares. Ao todo, a missão está prevista para durar cerca de 14 dias. /THE WASHINGTON POST

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