AMC/MEREGE: Empresas Britânica e Brasileira Junta-se Para Lançar Missão Lunar Brasileira

Prezados leitores e leitoras do BS!

Vocês já ouviram falar da 'Asteroid Mining Corporation (AMC)'? Se não, deixem-me apresentar: essa é a primeira companhia de mineração espacial do Reino Unido, cujo objetivo é desenvolver tecnologias inovadoras para a extração, processamento e utilização de materiais de milhões de asteroides que orbitam nas proximidades da Terra e em regiões mais distantes do sistema solar. Mas, Duda, qual é a importância disso? Há alguma relação com o Brasil?

A resposta é sim! E é exatamente aqui que a notícia se torna relevante para o BS. Minha descoberta sobre o envolvimento da AMC com o Brasil ocorreu por acaso, enquanto navegava pela internet sem um destino certo. Foi quando encontrei primeiramente a curiosa nota que segue abaixo postada na página pessoal do LinkedIn de uma moça chamada Juliana Merege, de quem eu, até aquele momento, não tinha o menor conhecimento de quem fosse.


Logo após essa descoberta, que despertou intensamente a minha curiosidade, encontrei na mesma página a nota abaixo, onde a Juliana Merege aparece com o inexpressivo Mister MoU (como gosta de aparecer em foto dos outros), presidente da Piada Espacial Brasileira (AEB), no mesmo evento mencionado na nota anterior.


Como não poderia deixar de ser, entrei então em contato com o Prof. Rui Botelho, e mesmo estando em viagem de férias com a família na Europa, ele se aprofundou nessa história e juntos conseguimos desvendar do que se tratava. Acontece, amigos e amigas, que a AMC Britânica é representada no Brasil por uma empresa de consultoria que me parece ser uma empresa familiar: a 'MEREGE Consulting & Commercial Representative Services'. Essa empresa atua em diversos setores, como agronegócio, aeroespacial, defesa, energia limpa, indústria farmacêutica, química, mineração, petróleo e gás, além de telecomunicações e TI. A Juliana Merege ocupa o cargo de Diretora Técnica dessa empresa de consultoria.

Imagino que o leitor esteja ansioso para saber do que se trata, não é verdade? Pois bem, a AMC, em parceria com a MEREGE Consultoria, lançou uma Missão Espacial Lunar Brasileira, e Como ficou evidente nas duas nota da Juliana Merege, as empresas estão buscando apoio da infraestrutura dos laboratórios do INPE, além de apoio político e institucional da AEB.

Recentemente, tanto a AMC quanto a MEREGE Consultoria publicaram vídeos no YouTube que oferecem uma compreensão mais aprofundada dessa história. O BS traz, em primeira mão, esses vídeos para nossos entusiastas.



Neste momento, nossos leitores podem estar se perguntando: qual é a viabilidade real desta iniciativa? Essa é uma questão crucial que depende do sucesso das empresas em captar os recursos necessários junto a investidores privados — caso já não existam. Afinal, se dependerem de recursos públicos, estarão, de fato, ignorando o 'Modus Operandi' dos 'Cabeças de Ovo' que comandam o nosso "Patinho Feio", ou terão que se adaptar às regras do jogo. De qualquer forma, será essencial obter o apoio político-institucional da nossa Piada Espacial Brasileira (AEB) para que essa missão possa ser oficialmente reconhecida como uma missão brasileira pela comunidade internacional.

É importante lembrar que, atualmente, o Brasil já conta com duas missões científicas lunares em andamento: a Missão SelenITA, uma parceria entre o Centro Espacial ITA (CEI) do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a NASA, com um custo estimado de R$ 39 milhões, e a Missão Garatéa-L, resultado da colaboração da startup brasileira Airvantis (membra fundadora da Aliança das Startups Espaciais Brasileiras (ASB)) com várias instituições educacionais públicas do país, com um custo inicial estimado em R$ 30 milhões.

No entanto, sendo realista, a missão com maior potencial de sucesso é a SelenITA, devido ao forte envolvimento das instituições lideradas pelo Comando da Aeronáutica (COMEAR). Por outro lado, a Garatéa-L, que surgiu no início da década passada, ainda enfrenta dificuldades significativas para assegurar os recursos necessários junto aos investidores privados, bem como o apoio político-institucional da AEB.

O BS se compromete, neste momento, a buscar mais informações junto aos representantes dessa iniciativa britânico-brasileira, com o intuito de compreender melhor o projeto e, quem sabe, realizar uma Live Espacial com eles.

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