Foi Aprovado o Protocolo Firmado Pelo Brasil e a China Para o Desenvolvimento do CBERS-6

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No dia 09 de outubro, o portal da Câmara dos Deputados, em Brasília-DF, anunciou a aprovação do protocolo que estabelece a colaboração entre Brasil e China para o desenvolvimento, fabricação, lançamento e operação conjunta do Satélite CBERS-6. O lançamento está previsto para 2028, a partir do território chinês.

Segundo a nota divulgada, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) aprovou, nesta quarta-feira (09), o texto do Protocolo Complementar referente ao Satélite CBERS-6, que foi assinado pelos dois países. O parecer favorável foi apresentado pelo deputado Márcio Marinho (REPUBLICANOS-BA).

Assinado em abril do ano passado, em Pequim, o protocolo complementa e atualiza o Acordo-Quadro sobre Cooperação em Aplicações Pacíficas de Ciência e Tecnologia do Espaço Exterior, firmado em 1994.

O CBERS-6 contará com tecnologia de Radar de Abertura Sintética (SAR), permitindo um monitoramento mais eficaz da Amazônia. Esse novo satélite complementará os dados dos satélites de sensoriamento remoto já em operação, como o CBERS-4, CBERS-4A e Amazônia1.

De acordo com o deputado Marinho, “o principal benefício da tecnologia SAR é a capacidade de gerar dados em qualquer condição climática, inclusive através de nuvens, o que aprimora o monitoramento de queimadas, recursos hídricos, áreas agrícolas, crescimento urbano, ocupação do solo e desastres naturais no Brasil.”

O custo estimado para o desenvolvimento, fabricação e lançamento do CBERS-6 é de US$ 51 milhões para cada país. O Protocolo Complementar entrará em vigor após a troca dos instrumentos de ratificação por Brasil e China.

Marinho também ressaltou que “as imagens geradas pelos satélites CBERS são amplamente utilizadas por diversas instituições públicas e privadas, incluindo o Ministério do Meio Ambiente, Ibama, Incra, Petrobras, Aneel, Embrapa, CONAB, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, além de universidades, centros de pesquisa e secretarias estaduais e municipais da Fazenda e do Meio Ambiente, entre outras.”

Vejam abaixo os documentos relacionados a assinatura deste protocolo:


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