Marcos Pontes Diz Que Novo Governo Não Decidiu Se Universidades Vão Para Ciência e Tecnologia
Olá leitor!
Segue abaixo uma
notícia postada ontem (06/11), no site do jornal “O Estado de São Paulo”,
destacando que Marcos Pontes disse que o novo governo não decidiu ainda se
universidades irão para Ciência e Tecnologia.
Duda Falcão
POLÍTICA
Marcos Pontes
diz Que Novo Governo
Não Decidiu Se Universidades Vão
Para Ciência e Tecnologia
Lorenna
Rodrigues,
O Estado de
S.Paulo
06 Novembro 2018
| 19h29
BRASÍLIA -
Indicado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para chefiar o Ministério da
Ciência e Tecnologia, o engenheiro Marcos Pontes – que
ficou conhecido após viajar para o espaço – disse que não foi batido o
martelo sobre a ida do ensino superior para a pasta da Ciência e Tecnologia, como
chegou a ser anunciado. Ele afirmou que a decisão será tomada pelo futuro
ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e pelo
próprio Bolsonaro e evitou se posicionar sobre o assunto.
Foto:
INSTAGRAM/MARCOS PONTES
Um dos integrantes da equipe de transição, Pontes
conversou com a imprensa entre reuniões
no Centro Cultural Banco do Brasil
(CCBB).
Na imagem, ao lado de Kassab.
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"Existem
prós e contras. Há uma associação porque há muita ciência nas universidades,
mas há conexão com o restante do ensino que precisa ser analisado",
afirmou, acrescentando que as Comunicações podem não ficar na pasta, como é
hoje.
Um de seus
projetos para a pasta é propor a mudança de legislação para permitir que
universidades públicas recebam recursos da iniciativa privada. Atualmente, o
dinheiro tem que passar por fundações ou as doações têm que obedecer uma série
de regras, o que acaba desestimulando o aporte.
"A
legislação tem que ser revista para permitir que universidades recebam recursos
diretamente para investimentos em pesquisa, projetos, patentes que interessem à
empresa. Essa é uma das minhas bandeiras", afirmou.
Um dos
integrantes da equipe de transição de Bolsonaro, Pontes conversou com a
imprensa entre reuniões no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Ele disse
que já está conversando com empresários e federações de indústria para
encontrar meios de facilitar os investimentos. "Acho que a resistência das
universidades vai ser superada com resultados", acrescentou.
Pontes defendeu
ainda parcerias com o sistema S para levar a metodologia de entidades como Sesc
e Senai para escolas de ensino médio. Ele ponderou que a formação técnica é
cara, mas que a parceria pode possibilitar que sejam dadas oficinas das
entidades diretamente nas escolas.
Outra ideia é
utilizar a tecnologia para melhorias efetivas para a população, como no
saneamento e agricultura. Um dos projetos é dessalinizar águas de poços no
sertão nordestino, o que pode ser feito em parceria com Israel. "O
astronauta sozinho não faz nada, mas se juntarmos agricultura, municípios e
outros ministérios, é possível fazer."
Ele também disse
que quer aumentar a presença da ciência e tecnologia nas escolas públicas,
desde o ensino fundamental, com aulas como robótica e astronomia, e no médio.
Outra bandeira do futuro ministro é a valorização da pesquisa e da carreira de
pesquisador.
Nesta
terça-feira, 6, Pontes se reuniu com o atual ministro da Ciência e
Tecnologia, Gilberto Kassab,
para levantar informações sobre a pasta. Em época de orçamento apertado, Pontes
disse que trabalhará para reduzir o contingenciamento para a área e mostrar que
são necessários investimentos no setor. "A ciência e tecnologia foi
colocada de lado porque as pessoas não veem a importância estratégica",
completou.
Programas atuais
como o Ciência sem Fronteiras e o Pronatec ainda serão analisados pela equipe
do ministro. "Estamos fazendo um raio x que envolve o custo benefício
desses programas. Vamos colocar na balança e ver o que mantém, o que aperfeiçoa
e o que cancela", completou.
Ele evitou
responder perguntas sobre o cerceamento de professores em sala de aula por
simpatizantes de Bolsonaro – como o caso da deputada eleita por Santa
Catarina, Ana Caroline Campagnolo (PSL), que pediu que estudantes gravassem e
denunciassem professores. Pontes disse ainda o governo Bolsonaro não
deverá ter interferência de posições religiosas nas questões científicas.
"Não vejo interferência da igreja, a ciência segue seu rumo",
completou.
Fonte: Site do
jornal O Estado de São Paulo - 06/11/2018
Comentário: Pois é leitor, vamos aguardar para ver como
toda esta historia terminará e como poderá ajudar o nosso Patinho Feio.
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